O que pode causar a hipercalcemia?

Perguntado por: efurtado . Última atualização: 28 de abril de 2023
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A hipercalcemia pode ser causada pelo aumento da absorção gastrointestinal ou por um aumento da ingestão de cálcio.

Hipercalciúria idiopática(HI) ocorre nos casos em que há aumento da excreção urinária de cálcio, sendo a concentração sérica de cálcio normal e excluídas outras causas de aumento dessa excreção como: excesso de vitamina D, acidose metabólica, doenças tubulares granulomatosas, uso de esteroides e hipertireoidismo.

As causas da hipocalcemia incluem hipoparatireoidismo, pseudo-hipoparatireoidismo deficiência de vitamina D e insuficiência renal. A hipocalcemia leve pode ser assintomática ou provocar cãibras.

Os cânceres de próstata, de mama e de pulmão estão entre as neoplasias mais comuns no Brasil segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). É nessas enfermidades que a hipercalcemia mais se manifesta.

No caso de hipercalemia leve, a redução do consumo de potássio ou a interrupção de medicamentos que impedem os rins de excretarem potássio pode ser suficiente. Se os rins estiverem funcionando, é possível que um diurético que aumenta a excreção de potássio seja administrado.

Como é feito o tratamento
O médico também poderá receitar diuréticos de alça, como a Furosemida, para tentar reduzir os níveis de cálcio e evitar alterações no ritmo cardíaco ou lesões no sistema nervoso.

O tratamento do hiperparatireoidismo primário é por meio da correção dos níveis de cálcio que muitas vezes sua elevação significa a principal causa do sintoma ou em caso de mulheres na menopausa é preciso fazer a reposição de alguns hormônios que são capazes de ajudarem a manter os níveis de cálcio nos ossos, nesse ...

Deve-se suspender medicamentos que possam contribuir para a hipercalcemia em todos os pacientes. Os principais exemplos são diuréticos tiazídicos, lítio e suplementos contendo vitamina D e/ou cálcio (1,2). É recomendado também evitar dieta rica em cálcio, limitando a ingestão diária a até 1000 mg/dia (4).

Os alimentos apontados são: sal, café, refrigerante, nozes, chocolate, manteiga e alimentos com ferro e proteína. Segundo estudo, a relação entre a ingestão de sódio, presente no sal, e a absorção de cálcio é interdependente e não necessita de regulação hormonal 1.

Uma quantidade insuficiente de cálcio no sangue é denominada hipocalcemia . Uma quantidade excessiva de cálcio no sangue é denominada hipercalcemia.

Na hipocalcemia aguda ou para valores de cálcio total menores que 7.5mg/dL ou de iônico 0.8mmol/L, a correção deve ser feita com Gluconato de cálcio endovenoso em infusão de 10 a 20min, seguida de infusão contínua por 24h, caso haja risco de manutenção da hipocalcemia.

Disfunção cardíaca associada à hipocalcemia é descrita, mas os pacientes podem apresentar disfunção sistólica e prolongamento do intervalo QT e arritmias cardíacas secundárias. Os pacientes podem, ainda, apresentar esteatorreia e alteração da secreção de insulina.

A baixa absorção de cálcio também está relacionada à falta de vitamina D, fósforo e magnésio ou ao excesso de outros nutrientes, como o ferro, e exames pedidos por um profissional podem constatar se a causa do problema está na alimentação ou se é um sintoma de alguma doença ou disfunção.

A hipocalcemia é frequentemente detectada por exames de sangue rotineiros, antes de os sintomas se tornarem óbvios. O médico mede os níveis de cálcio total (que incluem o cálcio ligado à albumina) e os níveis de albumina no sangue para determinar se o nível de cálcio não ligado está baixo ou não.

A hipercalcemia maligna é o aumento do cálcio sanguíneo ou cálcio iônico devido ao câncer. O principal mecanismo para sua ocorrência é a atividade de reabsorção óssea que o tumor realiza e o desiquilibro na concentração de cálcio, diminuindo o cálcio dos ossos e aumentando sua quantidade no sangue.

A falta de cálcio no organismo provoca doenças graves, principalmente relacionadas aos ossos, como a osteoporose, hipocalcemia, raquitismo ou osteomalácia.

Por definição, a hipercalemia fica caracterizada por níveis séricos de potássio acima de 5,5 mEq/L, quando o normal seria que ficassem entre 3.5 mEq/L e 5.0 mEq/L. Dependendo do caso, o distúrbio pode provocar manifestações clínicas como fraqueza muscular, paralisia flácida, palpitações e parestesias.

Resumo. A hipercalemia significativa é definida como um valor de potássio sérico >6.0 mmol/L (>6.0 mEq/L). A hipercalemia moderada é definida como valores de potássio sérico na faixa de 5.0 a 6.0 mmol/L (5.0 a 6.0 mEq/L).

Alterações na concentração do potássio podem repercutir negativamente na manutenção dos potenciais de membrana em repouso e, consequentemente, no funcionamento neuromuscular. Isso pode levar a arritmias cardíacas, paralisia de músculos esqueléticos e instabilidade hemodinâmica.

O aumento em 1.000 mg/dia na ingestão de cálcio é usualmente suficiente para controle. A suplementação de cálcio pode ser feita com carbonato de cálcio ou citrato de cálcio.

A calcitonina (CT) é um hormônio proteico sintetizado pelas células parafoliculares da tireoide. A calcitonina diminui os níveis sanguíneos de cálcio e de fosfato inorgânico por ação sobre os ossos fundamentalmente, embora tenha também alguma ação sobre a função renal.