O que pode acontecer se a Rússia usar armas nucleares?

Perguntado por: aAvila8 . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Chefe da diplomacia da União Europeia diz que se a Rússia usar arma nuclear, exército russo será aniquilado | Mundo | G1.

Uma guerra nuclear moderna pode matar até 5 bilhões de pessoas devido ao impacto da fome global desencadeada pela fuligem que bloquearia a luz solar, afetando plantações. Essas baixas seriam maiores que as causadas pela explosão, estimam cientistas da universidade de Rutgers, nos Estados Unidos.

A Rússia tem o maior arsenal nuclear do mundo atualmente e mantém uma extensa infraestrutura de produção de armas nucleares capaz de projetar e construir novas ogivas e mísseis sofisticados.

Haveria algumas centenas de milhares de mortos e os sobreviventes ficariam entre os escombros dos edifícios desabados, as ruas obstruídas, impedindo a passagem das ambulâncias e bombeiros que porventura viessem de pontos mais distantes não atingidos.

Guerra improvável
"Uma guerra nuclear é altamente improvável. Isso não significa, no entanto, que um conflito armado convencional entre Estados específicos não venha a acontecer.

Coreia do Norte

Coreia do Norte está mais capacitada para realizar um ataque nuclear contra os EUA, dizem analistas.

Atualmente acredita-se que existam 63 bunkers em funcionamento no Brasil, sendo 53 deles no Estado de São Paulo. A estimativa é da empresa RCI First, responsável pela construção de 58 deles. A maior concentração está nas mansões dos bairros ricos da capital: Morumbi, Jardins e Alto de Pinheiros.

Escorpião. Os escorpiões são conhecidos por suportar um nível muito alto de radiação UV, e muitos cientistas sustentam a hipótese de que eles podem sobreviver a ataques nucleares melhor do que a maioria das criaturas.

Austrália, Nova Zelândia, Islândia, Ilhas Salomão e Vanuatu foram os destaques da pesquisa pela sua capacidade de suprir sua população depois de uma “catástrofe abrupta de redução da luz solar”, como uma guerra nuclear, a erupção de um supervulcão ou a queda de um asteroide.

Hoje, o risco de uma guerra nuclear está no nível mais alto desde o auge da Guerra Fria. Em 1945, a ONU foi fundada para evitar uma nova Guerra Mundial. Mas os mecanismos multilaterais de prevenção e resolução de conflitos já não funcionam.

Islândia

Neste ranking, a Islândia figura como o primeiro. Tanto por sua localização geográfica (no extremo norte da Europa, no meio do Oceano Atlântico) como por sua tradição pacifista.

"A possibilidade sempre existe desde que inventaram as primeiras bombas nucleares. Só Rússia e EUA controlam, cada um, 7 mil bombas —isso é o suficiente para destruir toda a vida na Terra várias vezes", explica. "Quanto mais bombas existem, maior é o risco de ocorrer uma guerra nuclear.

Sob ditaduras militares, Brasil e Argentina resistiram a acordo que proibiu o desenvolvimento de armas nucleares na América Latina e Caribe.

Como a bomba atômica mais potente até hoje (Tsar Bomba) tinha 50 megatons, precisaríamos de um pouco menos de 10^16 bombas atômicas para destruir a Terra. Cada bomba pesava cerca de 27 toneladas, o que daria cerca de 3 x 10^18 toneladas.