O que pode acontecer com o corpo humano ao retornar para Terra?

Perguntado por: aportela . Última atualização: 17 de maio de 2023
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De volta na Terra, a gravidade comprime a coluna de volta. É um processo dolorido. Na pele, os astronautas perdem a sensibilidade, pela falta de empuxo da gravidade e contato prolongado entre ela e objetos (olfato e paladar também ficam entorpecidos, pelo pouco uso).

O corpo dos astronautas se adapta a isso ao reduzir o volume de sangue no corpo, efeito que não é perceptível no espaço. No entanto, na volta à Terra, o sangue dos astronautas é, abruptamente 'puxado' para baixo, o que faz com que o cérebro receba pouco sangue rico em oxigênio. Isso pode levar a tontura e desmaios.

Algumas consequências transitórias da vida em ambiente de microgravidade – perda de massa muscular e óssea, aumento na estatura e alterações no sistema circulatório – já eram conhecidas de testes com astronautas que ficaram mais tempo no espaço.

O 'último cidadão soviético': Sergei Krikalev, o cosmonauta 'abandonado' no espaço durante o colapso da União Soviética. Da estação espacial soviética Mir, o cosmonauta Sergei Krikalev tinha uma vista privilegiada do planeta Terra, tão idílica que não pôde ver a fogueira política em que seu país estava queimando.

Não é correto dizer que no espaço não há oxigênio. Ele existe lá também, mas em quantidade muito pequena e insuficiente para nós, seres humanos, respirarmos e, consequentemente, sobreviver sem a ajuda de roupas especiais como as usadas pelos astronautas. Outros gases estão presentes no universo.

Mortes. Até 2019, dezoito astronautas perderam a vida numa viagem espacial. Treze deles eram americanos, quatro soviéticos e um israelense.

Aqui, você já vai perceber os sinais de decomposição. Além disso, depois de todo o processo, o corpo passa pela esqueletização, que é como fica o corpo depois de 2 meses enterrado.

Para o avião a jato, seriam cerca de 14 anos de vôo. De carro, você levaria uns 177 anos. E para chegar a pé até a nossa estrela flamejante seria preciso caminhar 2.654 anos. Agora, imagine como seria uma viagem de travessia da nossa galáxia, a Via Láctea.

Até o momento, somente dois brasileiros já viajaram ao espaço. Em junho de 2022, o jovem Victor Correa Hespanha se tornou o segundo brasileiro a sair da órbita da Terra. Antes dele, o primeiro astronauta brasileiro foi Marcos Pontes.

A Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) anunciou que vagas em diversas áreas estão abertas, com salários que vão de singelos US$ 60 mil a US$ 178,6 mil por ano.

Esses astronautas possuem mais colágeno. Isso significa que existe algum tipo de efeito antienvelhecimento, ao menos na derme, a parte inferior da pele”, disse Koenig.

No vaivém espacial o oxigénio necessário para uma missão, que dura 1 a 2 semanas, é transportado em garrafas.

Em viagens espaciais, os astronautas não precisam sustentar o próprio corpo. Eles ficam sob influência da microgravidade, flutuando pelos espaços.

Danos aos Tecidos: A pressão hidrostática excessiva causa danos aos tecidos do corpo. Os vasos sanguíneos podem se romper, resultando em hemorragias internas. Os órgãos internos também sofrem compressão, o que pode causar danos graves e até mesmo a ruptura de estruturas vitais.

Sim, no espaço, os objetos ainda apresentam peso.
O termo gravidade zero não significa a falta da ação da gravidade. Quando astronautas estão flutuando como se a força da gravidade não existisse, eles ainda estão sob a ação da atração gravitacional da Terra.

Exosfera: camada mais externa, é o limite da atmosfera, separando-a do espaço sideral. Com 10.000 km de espessura, é tão larga quanto a própria Terra! A exosfera tem muito espaço vazio entre os gases. Por isso, não tem ar para respirarmos e é muito fria!

Ah, e que saber quantas pessoas estão no espaço agora? São três: o norte-americano Scott Tingle, o japonês Norishige Kanai e o russo Anton Shkaplerov. Eles estão no espaço desde 17 de dezembro de 2017, quando partiram umo à Estação Espacial Internacional para participar das Expedições 54 e 55.