O que piora o autismo?

Perguntado por: rportela . Última atualização: 17 de janeiro de 2023
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Corante alimentício processado é um grande vilão para a dieta de quem tem autismo. Verdade. Por isso mesmo o autista deve evitar o consumo de salgadinhos, gelatinas, sucos em pó, balas e outros alimentos que sejam ricos em corantes ultraprocessados.

O autismo não possui causas totalmente conhecidas, porém há evidências de que haja predisposição genética para ele. Outros reportam o suposto papel de infecções durante a gravidez e mesmo fatores ambientais, como poluição, no desenvolvimento do distúrbio.

Concluindo... Os pais têm mais chance que as mães de transmitir aos filhos genes com alterações que poderão resultar no desenvolvimento de autismo, e, quanto mais velhos são, maior o risco.

1 – Tenha cuidado com toques e palavras
Ao explicar as coisas para um autista, evite usar ironias, expressões de duplo sentido ou termos muito abstratos. Grande parte dos autistas entendem as coisas de forma muito direta e objetiva e sinais não verbais como “piscadinhas” ou gestos podem não ser óbvios para eles.

Autistas, em sua maioria, não percebem DOR, MEDO, FOME, MAL ESTAR FÍSICO, PERIGO da mesma forma q os demais. Há autistas que sofrem de transtorno generalizado de ansiedade porque vivem em estado de alerta constante, são hiperresponsivos ao ambiente e sensíveis a qualquer sinal ambiental.

Infecções maternas e febre durante a gravidez estão associadas a um aumento no risco de autismo. Em um recente estudo publicado no JAMA Pediatrics, pesquisadores analisaram a relação entre infecção por influenza na gestação, vacinação e risco do transtorno na prole.

Crises são comuns em crianças com autismo, especialmente quando alguma situação ou pessoa faz com que elas se desregulem emocionalmente. A crise é caracterizada por uma série de comportamentos que também geram estresse e sentimentos de ansiedade nos cuidadores, que muitas vezes não sabem como lidar com elas.

Segundo a pesquisa, publicada periódico cientifico Molecular Psychiatry, a idade avançada do pai, da mãe ou de ambos aumenta o risco de autismo. Os resultados mostraram que quando os pais têm mais de 50 anos, o risco de autismo da criança é 66% maior em relação aos filhos de pais com 20 anos.

Veja também: Transtorno do Espectro Autista (TEA)
Hoje, os especialistas consideram que a contribuição dos fatores genéticos esteja ao redor de 90%, sobrando para o ambiente apenas 10% da responsabilidade. Autismo é o distúrbio de neurodesenvolvimento em que a herança genética desempenha papel mais importante.

Alimentos à base de farinha de trigo, leite e soja podem ter um efeito indesejado em muitas pessoas que possuem transtorno do espectro autista. Isso acontece por conta de uma deficiência enzimática que compromete a digestão completa das proteínas presentes nesses alimentos.

O primeiro tipo de teste, chamado T-Gen, mapeia todos os genes do indivíduo e mostra o genoma completo do paciente, custa 22.050 reais. O segundo, conhecido como T-Exom, faz o sequenciamento de cerca de 2% do genoma, das áreas que a ciência já tem conhecimento que pode apresentar alterações. O exame custa 8.350 reais.

De acordo com nutricionistas, não existe relação direta que impeça pessoas com autismo a comerem o chocolate. O cacau, por exemplo, é um alimento funcional e pode ser benéfico em diferentes sentidos para uma pessoa com ou sem autismo.

Entre as descobertas realizadas, os cientistas observaram, por exemplo, que os participantes com autismo mostraram uma maior tendência em focar o olhar no centro das imagens, mesmo quando existiam mais de um elemento na foto.

"Os autistas sentem muito medo. Como toda criatura sensível e altamente perceptiva, a pessoa com autismo absorve a energia das pessoas à sua volta. Talvez ela não saiba falar, ou se comunicar de qualquer jeito.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é resultado de alterações físicas e funcionais do cérebro e está relacionado ao desenvolvimento motor, da linguagem e comportamental. O TEA afeta o comportamento da criança.

O que é o autismo
Com isso, estão mais suscetíveis à contaminação por vírus e bactérias por estarem no grupo de risco e apresentarem imunidade baixa devido às restrições alimentares. Não há exames específicos para se fazer o diagnóstico.

Sim, pode piorar. Portanto, um paciente com autismo nível 1 pode passar para o nível 2 ou 3, e sofrer com a complicação no quadro. Assim como também é possível regredir as limitações, e promover uma qualidade de vida melhor à pessoa com TEA.

A verdadeira causa do aumento dos casos de autismo foi a reforma psiquiátrica, a transição epidemiológica e a melhora nos critérios para o transtorno do espectro autista (TEA), incluindo-se maior treinamento das equipes multiprofissionais que atendem autismo.

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Entre os psicofármacos mais utilizados estão a risperidona (um antipsicótico atípico, bloqueador serotonérgico e dopaminérgico), a olanzapina, a quetiapina, a ziprasidona, a clozapina e o aripiprazol.

Obviamente pessoas autistas processam as informações e aprendem de uma maneira diferente da que nós neurotípicos fazemos, principalmente porque seus cérebros funcionam de uma forma diferente.

Mudar o foco: quando for possível detectar os sinais de alerta para uma potencial crise, distraia o infante da melhor forma, direcionando o seu foco para outra situação a fim de evitar o aumento das emoções.

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