O que piora fobia social?

Perguntado por: osiqueira . Última atualização: 7 de maio de 2023
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O medo de se comunicar pode ser um entrave constante na vida de quem tem fobia social. Para superar isso, o primeiro passo é entender que o outro nem sempre faz ideia dessa sua dificuldade. Assim, prefira perguntas abertas, de modo a não possibilitar respostas curtas como “sim”, “não”, “às vezes” ou “mais ou menos”.

Quem sofre com a fobia social sente uma grande insegurança e é acometido por crises de ansiedade sempre que precisa ter contato com pessoas, até mesmo da própria família. Sente medo de ser julgado, ridicularizado, humilhado, enfim, ser atacado pelos outros.

A Fobia Social desenvolve-se com base nas experiências e aprendizagens do passado, principalmente na infância e adolescência. Os acontecimentos negativos e/ou traumáticos na vida de uma criança, como conflitos familiares, experiências de humilhação ou bullying podem estar na origem deste transtorno.

Complicações para a falta de tratamento da fobia social
A fobia social pode prejudicar severamente a vida de quem a desenvolve, trazendo prejuízos ao trabalho, relacionamentos interpessoais e até mesmo propiciando o desenvolvimento de outros transtornos mentais.

A ansiedade social é um transtorno crônico, que geralmente dura 6 meses ou mais. Existem muitos estudos investigando possíveis causas da ansiedade social.

O profissional que desenvolve quadros mais graves de Fobia Social, acaba por viver à margem do trabalho formal, por manter sua interação social limitada. Reverter esse quadro é possível com a Terapia Cognitivo-Comportamental, o que se pretende apontar no presente trabalho.

A ansiedade social pode tornar difícil estabelecer e manter relacionamentos saudáveis. Ela pode afetar todos os níveis de relacionamento, desde aqueles com desconhecidos ou encontros casuais até aqueles com familiares e pessoas mais próximas.

Fobia social é um transtorno que vem atingindo muito mais as pessoas nos tempos atuais do que possamos imaginar. Ter receio ou sentir-se ansioso para falar em público, conhecer pessoas novas ou até mesmo ao entrar em um novo emprego, até certo ponto são consideradas reações normais.

Pessoas tímidas têm receio de errar, de serem julgadas por pessoas próximas ou desconhecidas e de se sentirem rejeitadas. Para quem tem fobia social, essas sensações se transformam em aversão e pavor, que tomam conta de todo o organismo. O resultado é a manifestação de sintomas de ordem física e psicológica.

A fobia social limita carreiras e relacionamentos. O tratamento médico de escolha é o uso de medicamentos associados à psicoterapia cognitivo-comportamental.

O isolamento social pode estar atrelado a traumas, autossabotagem, depressão, ansiedade ou traços de personalidade. Apenas compreendendo o que se passa dentro de você será possível elaborarmos questões mais assertivas para uma vida menos insalubre como mencionou.

A timidez não é uma doença, por isso não se pode falar em cura. Para alguns autores, seria também um erro considerar a timidez como uma deficiência a ser superada. É, antes disso, uma condição humana que, em sua fragilidade e vulnerabilidade, configura-se enquanto fator importante na sobrevivência em sociedade.

Psicoterapia faz parte do tratamento
Para que as crianças com transtorno de ansiedade social possam lidar com o medo extremo de se relacionar com os outros e de qualquer tipo de exposição, é importante que os pais busquem um profissional especializado.

O que é o teste psicológico de fobia social? O teste de fobia social se trata de um método que avalia e analisa traços da personalidade, sinais e sintomas. Os testes psiquiátricos identificam transtornos ou outras patologias de origem psíquica.

As causa da fobia normalmente são desconhecidas, mas estudos comprovam que algumas estão relacionadas com: fatores genéticos ou histórico familiar; experiências que podem ser traumáticas (histórico de vida do paciente).

O diagnóstico da Fobia é relativamente simples e está relacionado não somente ao medo em si, mas ao impacto, nível de sofrimento e limitações que este medo traz às atividades de vida diárias do paciente. Estão habilitados para realizar este diagnóstico: Psiquiatras, Neurologistas, Pediatras e Psicólogos Especializados.