O que piora a cirrose hepática?

Perguntado por: afernandes . Última atualização: 29 de abril de 2023
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Drogas, toxinas, e infecções: Reações intensas a medicamentos, exposição prolongada a toxinas presentes no meio ambiente, e congestão hepática prolongada (por exemplo em casos de insuficiência cardíaca) podem levar à cirrose.

Evite alimentos processados, congelados ou em lata, pois todos contêm excesso de sal. Pessoas com cirrose podem ter outro problema comum, que é a baixa de açúcar no sangue, chamada de hipoglicemia, provocando fadiga, confusão mental e alterações nas batidas do coração.

TÉRCIO GENZINI – A cirrose, uma vez estabelecida, é irreversível. O tratamento da pessoa com a doença consiste em medidas para a preservação das funções do fígado e na prevenção de complicações. Isso é feito por meio de exames periódicos que mostram os riscos que o paciente está sujeito.

– Icterícia (olhos e pele amarelados); – Presença de ascite (barriga inchada, chamada popularmente de barriga de água); – Inchaço das pernas; – Hemorragias digestivas sob a forma de vómitos ou fezes com sangue, mais frequentemente provocadas pela rotura de veias dilatadas no esófago (varizes esofágicas);

Existem duas fases:

  • compensada – período da doença sem sintomas.
  • descompensada – fase de maior gravidade, em que surgem habitualmente os sintomas e complicações acima indicados.

A cirrose é uma doença grave, mas o prognóstico individual depende da fase da sua evolução em que o diagnóstico é feito. Pacientes com cirrose, "offset" (sem maiores complicações) têm 50% de chance de estarem vivos, 10 anos, mas os doentes "desequilibrados" têm uma taxa de mortalidade de 70% após 3 anos.

Pacientes com cirrose descompensada apresentam mortalidade em 5 anos de 20-80%, sendo que aqueles com Meld > 21 e Child > 12, na maioria das vezes, têm menos de 6 meses de vida.

Portanto, o fígado que está doente não pode ser curado, mas mesmo assim existe uma alternativa de tratamento que, na verdade, é a única opção para levar de fato à cura da cirrose em estágio avançado: o transplante de fígado.

Na cirrose, estudos demonstram que os exercícios melhoram a saúde muscular, a qualidade de vida, a fadiga e não apresentam eventos adversos. Mas devem ser exercícios físicos supervisionados e após liberação do seu médico.

Como é realizado o tratamento para cirrose hepática
A principal medida para conter a cirrose é eliminar a causa básica da agressão, como, por exemplo, cortar completamente o consumo de álcool, controlar ou reduzir o peso, controlar o diabetes (quando presente) e tratar hepatites virais e autoimunes.

Laranja. “Os antioxidantes e a quantidade de vitamina C presentes na laranja funcionam como catalizadores dos processos de limpeza do fígado, aumentando a produção de enzimas hepáticas que desempenham essa função e promovem a desintoxicação”, explica o dr. Merheb.

Alguns pacientes com cirrose hepática acabam desenvolvendo quadros em que a função renal fica prejudicada e podem acumular líquido no corpo. Nesses casos, é também necessário que os pacientes restrinjam a ingestão de líquidos, especialmente com alto conteúdo de sódio, como o leite e as bebidas energéticas.

Açúcar deve ser evitado, para que o fígado tenha um bom funcionamento. O órgão faz a conversão de carboidratos ingeridos em excesso em gordura, que se armazena no próprio órgão, podendo originar uma doença hepática gordurosa.

Solicitar internação hospitalar de pacientes apresentando: sinais de encefalopatia, febre, ascite de início recente, ascite volumosa, hemorragia digestiva e comprometimento da função renal. É considerado séptico todo paciente que apresente os sinais e sintomas descritos para SIRS secundários a um processo infeccioso.

A teoria mais aceita é de que em pacientes com cirrose, várias substâncias que são metabolizadas no fígado, não passarem mais pelo mesmo ou são pouco metabolizadas, indo diretamente para a circulação sistêmica, se acumulando no corpo, causando alterações mentais, como confusão, sonolência e agitação.

Perda de peso durante a cirrose está relacionada à causa da doença hepática. CONTEXTO: A desnutrição é amplamente descrita em pacientes à espera de transplante hepático (LTx). No entanto, fatores de risco associados à perda de peso durante a doença do fígado ainda não foram bem estudados.

A cirrose pode ter função compensada, parcialmente compensada ou descompensada. Pacientes nessa última classificação irão apresentar complicações (hipertensão portal, sangramentos, encefalopatia, síndrome hepatorrenal) e necessitam de transplante.