O que piora a arritmia cardíaca?

Perguntado por: imorais . Última atualização: 17 de janeiro de 2023
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Diabetes, hipertensão, colesterol alto, tabagismo, obesidade e sedentarismo, entre outros fatores, podem causar arritmias cardíacas e demais problemas cardiovasculares. Por isso, a prevenção começa por hábitos e comportamentos saudáveis.

Ao sentir algum sintoma que faça suspeitar de arritmia é importante procurar ajuda médica imediatamente ou ir ao pronto-socorro mais próximo. Além disso, é importante consultar um cardiologista para fazer acompanhamento e o tratamento mais adequado, prevenindo complicações.

A arritmia também pode surgir em decorrência de alguns hábitos nocivos para o organismo, entre os quais se destacam estresse, tabagismo, alcoolismo, pratica excessiva de atividades físicas intensas, uso de drogas, ingestão excessivo de cafeína e utilização inadequada de alguns medicamentos.

Uma das arritmias mais perigosas e também mais frequentes é a Fibrilação Atrial. Ela acontece quando há vários pontos de estímulo elétrico no átrio. Pesquisas apontam que atualmente cerca de 1,5 milhão de brasileiros possuem este tipo de arritmia.

Além de sentir o coração batendo de forma lenta ou acelerada, o paciente com arritmia pode ter dor no peito, falta de ar, tontura, palpitações, entre outros sintomas que vêm e vão repentinamente.

Para a nutricionista Juliana Kato, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), já está claro que comer ovo, mesmo que diariamente, não eleva o risco cardíaco. “Ele é uma fonte proteica excelente. Trata-se de um dos melhores alimentos encontrados na natureza”, elogia.

Os medicamentos mais comuns no tratamento de arritmia cardíaca são: Ancoron. Atenolol. Digoxina.

Se o seu paciente portador de arritmias cardíacas faz uso não abusivo de café, 2 a 3 xícaras por dia, e não percebe piora dos sintomas de palpitações, não proíba o uso. Ainda não há evidências robustas o suficiente para se prescrever café nesta população.

O estresse, é um dos principais causadores de problema de arritmias cardíacas na população, visto que, aumenta os níveis de catecolaminas, hormônio da adrenalina. A adrenalina no sangue, gera aumento da pressão arterial, gerando um ritmo acelerado ao coração.

Grande parte das arritmias desaparecem espontaneamente, geram poucos sintomas, e melhoram com algumas mudanças no estilo de vida, como fazer atividade física regular, garantir boas noites de sono, eliminar cigarros e bebidas, assim como evitar o uso de energéticos e estimulantes, como café.

Quem tem arritmia sinusal, pode fazer academia ou algum tipo de exercícios físicos ? A arritmia sinusal pode aparecer na forma de taquicardia. Uma vez controlada e com diagnostico preciso o paciente estará liberado para atividade física regular.

Tontura. A tontura pode ser gerada tanto pela arritmia quanto pela causa dela. Por exemplo, pessoas que têm hipertensão costumam sentir tonturas. No entanto, os batimentos cardíacos irregulares também podem desencadear esse sintoma devido a outros fatores, tais como a falta de oxigênio no corpo.

Se for um episódio de início agudo e duradouro, associado ou não com sintomas como fraqueza, tontura, desmaios e falta de ar, a pessoa deve procurar atendimento médico de emergência. Se o episódio durar poucos minutos, deve marcar consulta com cardiologista.

Uma frequência cardíaca perto dos 180 bpm é sinal de alerta total e perigo de morte.

“Temos as arritmias benignas que normalmente ocorrem na parte superior do coração (átrios) e, apesar de interferirem nos batimentos cardíacos, dificilmente levam à morte. Já as arritmias cardíacas malignas geralmente ocorrem na parte inferior do coração (ventrículos) e podem ocasionar a morte súbita.

O eletrocardiograma (ou ECG) é feito para avaliar a existência de arritmias cardíacas, infarto do miocárdio ou bloqueios do sistema de condução cardíaco. Geralmente, é um exame realizado como diagnóstico inicial do paciente, pois costuma apresentar a condição cardíaca do(a) paciente em repouso.

São consideradas cardiopatias graves: cardiopatia isquêmica; cardiopatia hipertensiva; miocardiopatia; arritmia cardíaca; “cor pulmonale” crônico; cardiopatia congênita; e valvopatia. As cardiopatias graves estão no rol das doenças que dão direito à Aposentadoria por invalidez.