O que os índios usam para dor de garganta?

Perguntado por: orocha . Última atualização: 1 de maio de 2023
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Os tratamentos indígenas mais usados são os chamados “remédios do mato”, feitos com plantas e que são responsáveis pelo alívio da dor de 40% dos entrevistados. Existem ainda outras formas de tratar a dor, como, por exemplo, o uso de gordura animal, de enzimas, de banhos e de rituais de cura, conhecidos como pajelança.

No Brasil, os índios Waurá, Caiapós e Botocudos tem em suas orelhas e lábios estes importantes adornos de suas culturas. Caiapós e Botocudos acreditam que estes adornos podem ajudar a ouvir e falar melhor.

Os tratamentos indígenas mais usados são os chamados “remédios do mato”, feitos com plantas e que são responsáveis pelo alívio da dor de 40% dos entrevistados. Existem ainda outras formas de tratar a dor, como, por exemplo, o uso de gordura animal, de enzimas, de banhos e de rituais de cura, conhecidos como pajelança.

Dentre os tratamentos indígenas, os mais usados são os que eles chamam de remédios do mato (75,6%), feitos com plantas. Mas há outras formas de tratar a dor, como rituais, banhos , rezas, veneno de sapo, picadas de formiga, cantos e fumaça.

Cacique Raoni, como é conhecido, talvez seja o líder indígena mais famoso do país. Nascido em 1930, no Mato Grosso, ele pertence ao povo Kayapó. A marca registrada é o adorno em forma de disco que usa no lábio inferior. Aprendeu português com os irmãos Villas-Bôas, famosos indigenistas brasileiros.

Símbolo de status e coragem entre as tribos indígenas, o alargador de orelha é colocado ainda quando criança.

O pajé é considerado uma das figuras mais importantes dentro das tribos indígenas brasileiras. De acordo com as tradições típicas desses povos, o pajé é predominantemente um ancião dotado de poderes sobrenaturais, com a capacidade de prever o futuro, expulsar espíritos malignos e doenças das tribos.

Milhares morreram no contato direto ou indireto com os europeus e as doenças trazidas por eles, pois não possuíam imunidade natural. Gripe, sarampo, coqueluche, tuberculose, varíola e sífilis são alguns dos males que vitimaram sociedades indígenas inteiras.

Sensíveis às enfermidades trazidas por não-índígenas e, muitas vezes, habitando regiões remotas e de difícil acesso, as populações indígenas são vítimas de doenças como malária, tuberculose, infecções respiratórias, hepatite, doenças sexualmente transmissíveis, entre outras.

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Também usavam fio de tucum para limpar os dentes e escovavam com um talo de capim, igual a um pincel, conta a cirurgiã-dentista. Ainda não tinham o conhecimento de hoje.

Os índios também usam o brinco como adorno. Não podemos esquecer que antes nos tempos bíblicos as mulheres tinham brincos que eram usados nos narizes, por parte de Israel. Isso ocorreu devido a cultura da época que era necessário para dar importância e valores à mulher daquela época.

Entre as mais diversas populações indígenas, o maracá é utilizado geralmente para marcar o ritmo do canto e da dança durante cerimônias, festividades, ritos e outras manifestações culturais e sociais. Há etnias que acreditam que o maracá possui grande poder espiritual.

Botoque ou batoque é um ornamento feito de um pedaço circular, geralmente de madeira, introduzido nas orelhas, narinas ou lábio inferior por alguns povos, como algumas tribos indígenas brasileiras e africanas.

Os povos indígenas também usam diversos ornamentos corporais, como colares, brincos, pulseiras, cocares, adornos de cabelo, braçadeiras, alargadores labiais etc. Há povos que se enfeitam com penas, como os Tupi. Os índios Bororo, que habitam o Mato Grosso, são conhecidos pela utilização de plumas azuis.

O rapé é um pó muito fino que é soprado nas narinas através de tubos ocos e em sua composição são utilizadas diversas partes de plantas secas e trituradas que, segundo algumas etnias, apresentam propriedades medicinais e místicas, frequentemente utilizadas em rituais de cura do corpo, da mente e do espírito.