O que os indígenas e mamelucos ensinavam aos portugueses?

Perguntado por: rmedeiros . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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Os indígenas e mamelucos ensinavam aos portugueses a melhor maneira de se deslocar pelas matas, guiavam expedições e sabiam construir canoas para navegar pelos rios. Eles também possuíam muitos conhecimentos sobre as plan- tas que serviam como alimento e como medicamento.

Os mamelucos guiavam a expedição. Reunindo características do branco e do índio, desempenhavam papel importante como elemento de ligação entre as duas culturas, europeia e indígena.

Os índios eram vistos como seres inferiores, que necessitavam da conversão ao catolicismo para que suas almas não fossem condenadas. Por isso, as práticas religiosas realizadas pelas tribos antes da chegada dos portugueses foram abolidas pelos padres jesuítas.

Os mamelucos guiavam a expedição. Reunindo características do branco e do índio, desempenhavam papel importante como elemento de ligação entre as duas culturas, europeia e indígena.

A Educação Escolar indígena é uma modalidade da educação básica que garante aos indígenas, suas comunidades e povos a recuperação de suas memórias históricas, reafirmação de suas identidades étnicas, a valorização de suas línguas e ciências, bem como o acesso às informações, conhecimentos técnicos e científicos da ...

Cite algumas práticas e costumes que os portugueses aprenderam com os indígenas. Conhecer a natureza; dormir em redes; coletar água de algumas plantas, como o umbuzeiro e o mandacaru; fabricar canoas com um único tronco de madeira; cultivar a mandioca e o milho; criar abelhas produtoras de mel; pescar; caçar.

Os brasilíndios foram chamados de mamelucos pelos jesuítas espanhóis horrorizados com a desumanidade que essa gente castigava seu gentio materno. Nossos mamelucos ou brasilíndios foram, na verdade, heróis civilizadores, serviçais “del rei”, por impor a dominação que os oprimia.

A educação não era dividida por classes ou gênero, pelo contrário, todos tinham acesso a ela, a única diferença estava na distribuição do que aprendiam.

“Além de ajudar a propagar o português como língua corrente, esses mulatos, somados aos mamelucos, formaram logo a maioria da população que passaria, mesmo contra sua vontade, a ser vista e tida como a gente brasileira” (FERNANDES, 2004, p. 115).

Os mamelucos eram escravos que, geralmente, serviam a seus amos como pajens ou criados domésticos e que, eventualmente, eram usados como soldados pelos califas muçulmanos e pelo Império Otomano. Em alguns países, como no Egito, conquistaram o poder.

As bandeiras de caça ao índio eram expedições (bandeiras) organizadas por paulistas (bandeirantes), que tinham como objetivo capturar e aprisionar indígenas. Estes eram vendidos para servirem de mão de obra, principalmente na agricultura.

Os índios e os portugueses: o encontro de duas culturas. Durante os primeiros anos do descobrimento, os nativos foram tratados "como parceiros comerciais", uma vez que os interesses portugueses voltavam-se ao comércio do pau-brasil, realizado na base do escambo.

Com a chegada da primeira leva de europeus, logo no primeiro século, a população indígena foi reduzida a quatro milhões, com as doenças e o extermínio. Atualmente, no Brasil, são cerca de 450 mil indígenas distribuídos por todo o território brasileiro.

Esses habitantes nativos e suas comunidades foram chamados pelos europeus de indígenas, fazendo referência às Índias, local ao qual os portugueses acreditavam ter chegado.

Mameluco, mestiço de branco e índio, vem do árabe mamluk, que originalmente significava "escravo", mas tinha um significado muito diferente pela época da descoberta do Brasil. Durante a Idade Média, escravos passaram a ser empregados nos exércitos muçulmanos e acabaram constituindo uma casta militar.

Também chamado de mameluco, caiçara, cariboca, curiboca e caboco, o caboclo é a representação do indígena brasileiro, de pele acobreada e características físicas do homem branco europeu.

Caboclo, mameluco, cariboca ou curiboca é o mestiço de branco com índio. Também era a antiga designação do indígena brasileiro. Pode, também, ser sinônimo de caipira. Segundo o Dicionário Aurélio, "caboclo" procede do tupi kari'boka, que significa "procedente do branco".

Objetivos. Perceber semelhanças e diferenças quanto aos gêneros e às etnias. Ampliar conhecimentos sobre si e o outro, a partir de características culturais, reconhecendo-se como único no grupo. Vivenciar situações envolvendo diferentes manifestações culturais, conhecendo, gradativamente, algumas dessas manifestações.

Historicamente, a educação indígena esteve ligada à catequese dos índios, apaziguando-os, tornando-os dóceis e submissos às necessidades do colonizador. Ensinava-se a língua portuguesa, desconsideravam-se os mitos, as crenças, os hábitos indígenas, e as aulas eram ministrados por professores brancos.

Uma escola indígena precisa equilibrar elementos do currículo nacional com as especificidades da cultura na qual está inserida. Desde a Constituição de 1988, os povos indígenas têm direito a uma educação escolar intercultural, bilíngue/multilíngue e comunitária.

Isso provavelmente ocorreu porque os religiosos precisavam, antes de ensinar sua doutrina aos índios, aprender como se comunicar com esse povo, por isso aprenderam as línguas deles, tentaram unificá-las e, então, puderam seguir o intuito da missão catequizadora.