O que os incas faziam?

Perguntado por: esilva9 . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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A economia inca era pautada na agricultura. A arte e a cultura eram bastante técnicas, com muitos detalhes e cores. Utilizava-se muito ouro e cerâmica em suas peças, e os objetos eram sofisticados. Realizavam-se festas e cultos de caráter religioso.

Eles construíram terraços nas montanhas para o cultivo em áreas montanhosas e também desenvolveram um sistema de estradas que conectava diferentes territórios do império. A religião inca era politeísta, com muitos deuses e deusas, sendo o deus do sol, Inti, o mais importante.

Além das construções de habitação, como podem ser vistas na cidade de Machu Picchu, os incas também desenvolveram tecnologias com cordas trançadas capazes de construir pontes.

Tinham uma sociedade dividida em classes e muito hierarquizada. Eram pautados na agricultura, mas também criavam animais e cultivavam plantas que não eram destinadas à alimentação. Sua arte e cultura eram ricas em técnicas, com objetos coloridos, adornados a ouro, cerâmica e outras pedras.

O que é cultura inca
Com grande habilidade de negociação, os incas dominaram vários povos, oferecendo terras em troca de trabalho e de tributos. A base da economia era a agricultura – eles produziam tudo o que consumiam. E sempre com espírito comunitário e foco no trabalho coletivo.

Os incas foram povos ameríndios, pré-colombianos, originários da região de Cusco, no Peru. Seu império foi muito importante, um dos mais desenvolvidos das Américas no período de sua existência, junto aos maias e astecas. Tinham uma sociedade dividida em classes e muito hierarquizada.

A comida inca consistia principalmente de vegetais, pães, bolos e mingaus de cereais (notadamente de milho ou aveia), e carne (assados ou guisados), comumente de caititus (porcos selvagens) e de lhama.

Ou seja, eles valorizavam as artes e os objetos . E foi justamente o resgate de parte desses objetos que fizeram arqueólogos terem um vislumbre maior de sua cultura.

Os incas realizavam sacríficos humanos e de animais a fim de conseguir boas colheitas e manter o equilíbrio entre os mundos. As grandes cerimônias religiosas se iniciavam com um combate cujo objetivo era retirar a cobertura da cabeça do adversário. As vítimas eram despidas e levadas em procissão.

Política dos povos Incas
O imperador inca (“O Incaera como o chamavam) era considerado um descendente do sol e, por essa condição divina, deveria ser responsável pela criação das leis e era o principal guardião de todos os bens que pertenciam ao estado (inclusive as terras).

É o caso da civilização Inca, que surgiu na região do atual Peru e se estendeu por um território de mais de 4.000 km, do Equador até o norte da Argentina. Os incas não eram uma tribo ou uma nação. Eram uma família poderosa que, desde o ano 1.200 d.C., governou um reino que tinha sua capital na cidade de Cuzco (Peru).

A sociedade inca era dividida em classes sociais. O topo era ocupado pelo imperador, chamado de Sapa Inca, considerado uma emanação do deus Inti. O imperador tinha controle sobre a vida das pessoas, e pouquíssimos tinham direito de ver seu rosto. Além disso, era adorado por seus súditos.

A principal característica da sociedade inca era a
existência de mobilidade social, o que levou à composição da elite pelo mérito. impossibilidade de se mudar de extrato social e a existência de uma aristocracia hereditária.

Agricultura Inca
Por meio de técnicas de irrigação e plantio eles instituíram terras aráveis para o plantio de quinoa, batata, mandioca, batata-doce, entre outros alimentos. Devido aos terrenos não regulares, os incas também criaram sistemas de curva de nível para suas lavouras.

Os incas mumificavam seus mortos, especialmente os imperadores e membros da elite. Estudos indicam que essa prática era adotada porque, em suas crenças religiosas, a morte era o início de uma espécie de viagem para um mundo paralelo, que só era concluída com a desintegração total do corpo.

As capacochas mais suntuosas começavam com rituais em Cusco, capital do império inca conhecida como Tawantinsuyo. A partir daí, era feita uma peregrinação à área onde seria feita a oferenda humana aos deuses. Algumas peregrinações, como a das Crianças de Llullaillaco, podiam levar meses.