O que os evangélicos acham da Semana Santa?

Perguntado por: ibittencourt . Última atualização: 22 de maio de 2023
3.9 / 5 3 votos

Durante a Semana Santa, as celebrações evangélicas acontecem normalmente, não alterando suas rotinas. Conforme os pastores, a vida e o ministério de Jesus Cristo é relembrando constantemente, inclusive nesta semana. As mensagens nos cultos costumam ser temáticas, enfatizando o ministério de Jesus Cristo.

“O evangélico faz o jejum por uma causa que tem por um conhecido, familiar, amigo como propósito de que Deus tire o mal da vida dessa pessoa”, explicou.

Qual o significado da Sexta-Feira Santa? A Sexta-Feira Santa é uma data extremamente significativa para os cristãos, pois representa a crucificação e morte de Jesus Cristo, o Filho de Deus.

Segundo a bíblia, Jesus Cristo viveu e morreu para salvar todas as pessoas de seus pecados. Durante a Quaresma, que é o período de 40 dias que antecede a Páscoa, a recomendação da Igreja é que o fiel não coma carne ou substitua isso por pequenas ações de sacrifício.

A Semana Santa é a ocasião em que é celebrada a paixão de Cristo, sua morte e ressurreição. Jesus Cristo não aceitava o tipo de vida que seu povo levava, o governo cobrando altos impostos, riquezas extremas para uns e miséria para outros.

A abstinência de carne representa o respeito ao sofrimento atravessado por Jesus, segundo a bíblia, para salvar os pecados da humanidade.

G1 ouviu líderes de religiões de matriz africana, evangélicos, maçons e espíritas; veja como cada um entende a Páscoa. Ao longo da história, a Páscoa reuniu tradições judaicas, cristãs e pagãs. Orginalmente, trata-se de uma celebração cristã, que remete ao "plano de salvação" protagonizado pelo messias Jesus Cristo.

Hoje em dia, a prática da privação de carne durante a Sexta-Feira Santa segue vigente. O Código de Direito Canônico afirma que todas as sextas-feiras do ano devem ser reservadas para a abstinência de carne ou outro alimento, mas o jejum pode ser substituído pela realização de uma obra de caridade, por exemplo.

(1) A prescrição sobre a celebração da Páscoa (Ex 12.21-28) é legitimada pelo editor do livro de Êxodo. Assim, o cabeçalho deste capítulo (Ex 12.1) afirma que a prescrição da Páscoa (12.21-28) é autorizada por Javé.

Basicamente, a Sexta-Feira Santa é conhecida por ser o dia em que Jesus Cristo foi crucificado e morreu. Os cristãos referem-se a esse dia também como Sexta-Feira da Paixão, sendo que a palavra “paixão” advém do latim passio, que significa “sofrimento”.

Já os protestantes ou evangélicas comemoram apenas o Domingo da Ressurreição. É comum a realização de ceias e peças teatrais relembrando as últimas horas de Cristo.

Segundo o padre Nilton Pereira, não há nenhuma recomendação por parte da Igreja Católica para o fato dos fieis deixarem de tomar banho, limpar a casa e não pegar em dinheiro.

A quarta-feira de cinzas significa também o começo da quaresma, período chamado assim porque contém 40 dias de devoção, abstinência, oração, caridade, jejum e penitência. É um tempo de resguardo à espera do sábado de Aleluia e do domingo de Páscoa, que simbolizam o renascimento de Jesus, após sua morte na cruz.

A Semana Santa começou a ser comemorada em 325 d.C, após o Concílio de Niceia, organizado pelo Papa Silvestre I, que estabeleceu as datas religiosas católicas.

Ó Pai misericordioso, no princípio nos criastes, e pela paixão do vosso Filho único nos criastes de novo. Trabalhe em nós agora, tanto para querer quanto para fazer o que lhe agrada.

A Missa vespertina da Quinta-feira Santa relembra a última ceia que Jesus tomou com seus Apóstolos, em preparação à Páscoa. Durante a Ceia, Jesus surpreendeu a todos ao se levantar e lavar os pés de cada um dos Apóstolos, mostrando que a autoridade só pode ser entendida como serviço aos outros.

21 Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça. 22 Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de Deus.

O peixe é uma alternativa permitida durante o jejum, pois é considerado um alimento mais simples e humilde do que a carne vermelha, além de ser mais abundante em algumas regiões.

Enquete revela equilíbrio no consumo de carne vermelha na Semana Santa: 'A igreja não considera como um pecado grave', diz padre | Santos e Região | G1.