O que os especialistas dizem sobre o retorno das aulas?

Perguntado por: oportela . Última atualização: 25 de abril de 2023
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Volta às aulas: o que dizem os especialistas? De forma geral, os pediatras defendem o retorno das aulas presenciais. Segundo eles, os prejuízos da falta do contato físico é maior do que o risco que a covid representa para esse grupo.

Durante a pandemia, a necessidade de ensino remoto evidenciou dificuldades na maior parte das escolas brasileiras, em especial nas unidades públicas, onde foi possível somar o despreparo tecnológico à falta de conhecimento de como ensinar por meios virtuais.

Desde o retorno às aulas presenciais, os educadores têm percebido uma mudança no comportamento de muitos alunos. Desinteresse pelos estudos, desânimo e depressão são relatos frequentes no ambiente escolar.

Com o retorno presencial, todos passam a ter acesso igualitário às aulas. Vida mais ativa e maior saúde mental: ficando em casa, as crianças deixaram de realizar práticas esportivas, ter acesso ao lazer e socializar com outras crianças – algo presente nas escolas.

Os cientistas que examinaram a eficácia do ensino à distância descobriram que, em alguns estudos, os alunos tiveram um desempenho ligeiramente melhor nos exames e nas notas do que os alunos da sala de aula tradicional, mas que no geral os resultados de desempenho médio não eram tão diferentes.

Para isso, indica-se a adoção de metodologias ativas, que poderão agilizar o processo e estimular a participação dos alunos. Uma alternativa, por exemplo, é dividir a sala em grupos e colocar estudantes que conseguiram aprender mais no ensino remoto, no mesmo grupo dos que tiveram pouco ou nenhum acesso ao conteúdo.

O ensino pós-pandemia tem outro desafio que ficou ainda mais evidente: a desigualdade no ensino. Isso porque muitas crianças e adolescentes não possuem acesso a tablets ou computadores para acessarem atividades online. Dessa maneira, aquelas crianças com mais recursos saíram na frente daquelas que não tinham.

Com o distanciamento social, as adversidades aumentaram: a falta de recursos para ministrar aulas remotas; a sobrecarga de trabalho – pela necessidade de auxiliar alunos nas redes sociais após o fim do expediente; o uso excessivo de telas e, em alguns casos, a dificuldade para utilizar as plataformas digitais.

Ensino Híbrido, educação socioemocional, E-learning e microlearning, personalização do ensino. Essas são algumas das tendências educacionais para 2023. Cada revolução mundial mudou a natureza do trabalho e do ensino de maneiras disruptivas.

Dentre tantos desafios da educação brasileira, listamos os cinco principais:

  • Acesso à escola e o processo de aprendizagem.
  • Modelo distorcido de formação de docentes.
  • Falta de investimentos generalizados e inovação.
  • Desinteresse por parte dos alunos.
  • Participação das famílias na vida escolar.

Um ambiente seguro e saudável para viver, aprender e trabalhar, envolvendo aspectos físicos, socioemocionais e psicológicos, além dos resultados educacionais positivos”, como resume o manual Boas Práticas de Saúde Mental Escolar, de 2021.

Como se preparar psicologicamente para as aulas pós-pandemia?

  1. Continue se cuidando. ...
  2. Faça exercícios para ansiedade. ...
  3. Socialize aos poucos. ...
  4. Pense no lado positivo de voltar às aulas. ...
  5. Tenha acompanhamento profissional.

Quando são acolhidos no ambiente escolar, os alunos tendem a ser menos tímidos, demonstram mais interesse pelo conteúdo e se sentem mais confortáveis para falar abertamente sobre suas impressões.

Dicas de estudo: como se preparar para a volta às aulas em 2022?

  1. 1 – Organize o seu material escolar. ...
  2. 2 – Crie uma rotina de estudos. ...
  3. 3 – Estabeleça um horário para dormir e acordar. ...
  4. 4 – Cuide da sua segurança. ...
  5. 8 livros sobre empatia para crianças.