O que os escravos comiam no navio negreiro?

Perguntado por: rmorais . Última atualização: 30 de abril de 2023
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A alimentação era bastante restrita e recebiam pequenas porções de farinha e carne seca e um pouco de água, que era rara até mesmo entre a tripulação. Para garantir o lucro do negócio do tráfico a superlotação foi constante nos navios negreiros.

A bordo dos navios, os sobreviventes ainda tinham de lidar com o insuportável mau cheiro e as acomodações precárias. Os passageiros e tripulantes amontoavam-se misturados com fardos, barris de carga e animais vivos, que, aos poucos, eram consumidos ao longo da viagem.

O tratamento recebido pelos escravos era desumano. A alimentação, muitas vezes, era insuficiente e os escravos precisavam complementá-la com os alimentos obtidos de uma pequena lavoura que cultivavam aos domingos. Além disso, eles dormiam no chão da senzala e eram monitorados constantemente para evitar que fugissem.

A refeição deles era realizada na senzala, e havia momentos também em que os escravos se reuniam na senzala e cozinhavam a própria refeição.

Duas formas de punição eram mais comuns: o açoitamento público, para quem havia sido julgado e condenado, e o chicoteamento no calabouço, que substituiu o castigo privado. “Os senhores tinham que pagar pelo serviço – não apenas pelos açoites e pelo tratamento médico subsequente, mas também por acomodação e alimentação.

Cada navio, levava em média quatrocentos Africanos amontoados. O mau-cheiro imperava, e o espaço para movimentação era mínimo, porque embora navios deste tipo fossem geralmente grandes, se otimizava o espaço do mesmo para caber o maior numero possível de escravizados.

Os portugueses compravam os escravos em suas feitorias instaladas no litoral da África. Os escravos eram obtidos como prisioneiros de guerra vendidos por determinados reinos ou eram prisioneiros emboscados pelos traficantes.

Trazidos da África para trabalhar na lavoura, na mineração e no trabalho doméstico, os escravos eram alojados em galpões úmidos e sem condições de higiene, chamados senzala. Além disso, eles viviam acorrentados para evitar fugas, não tinham direitos, não possuíam bens e constantemente eram castigados fisicamente.

A senzala era uma espécie de habitação ou alojamento dos escravos. Elas existiram durante toda a fase de escravidão(entre o século XVI e XIX). A senzala também servia para accorentar os escravos que tentavam fugir. à senzala era construída de madeira ou de barro,tinha poucas janela e era bastante desconfor- tável.

A vida de um escravo era dura e era marcada pela violência dos senhores e das autoridades coloniais. A jornada diária de trabalho poderia se estender por até 20 horas por dia e o trabalho no engenho era mais pesado e perigoso que trabalhar nas plantações.

Não existia estrutura para que os viajantes tomassem banho -e não se sabe se eles estavam muito preocupados com isso, de qualquer forma. O padrão era usar a mesma roupa durante todo o percurso, que durava meses.

Resposta verificada por especialistas
b) O tratamento era horrível, sem o menor cuidado. Como podemos ver nos trechos: "Fomos arremessados, nus, porão adentro" e "Comidas e bebidas eram escassos na viagem, havendo dias em que os escravos não ingeriam absolutamente nada".

A ração diária fornecida aos tripulantes comuns não passava de três refeições compostas por biscoito, e duas pequenas doses de água e vinho. Somente os mais privilegiados tinham a possibilidade de usufruir de carnes, açúcar, cebolas, mel, farinha e das frutas que eram transportadas.

São os dois pilares principais. Desejo de comer terra e morrer, durante a escravidão. E a necessidade nutricional, pela sobrevivência.” Com mesma intensidade, há também o desejo de retorno.

No Brasil, com o intuito de castigar os escravos, havia uma variante do tronco onde os indivíduos eram chicoteados, também como exemplo.

É interessante notar alguns conflitos relacionados a essas práticas comerciais. Nas áreas de mineração, as atividades das africanas escravizadas podiam gerar conflitos com proprietários de escravos, principalmente com a venda de quitutes e aguardentes nas proximidades de áreas mineradoras de Minas Gerais.

A base da alimentação dos escravos nas senzalas dos engenhos consista em farinha de mandioca e o angu de milho. Em alguns, eram alimentados exclusivamente com angu de milho. Agradava-lhes mais o pirão do que a farofa. No Império, a comida do escravo era igualmente a mesma das classes mais humildes e pobres.

Com eles descobrimos o feijão preto, aprendemos a fazer acarajé, vatapá, caruru, mungunzá, angu, pamonha e muito mais! Os portugueses traziam da Europa os ingredientes para fazerem suas comidas. A comida reservada para os escravos era pouca. Eles se alimentavam dos restos que sobravam dos senhores.

Era uma forma de reduzir o risco de depressão e morte durante a viagem – ou seja, uma forma de evitar o prejuízo dos mercadores. Ao desembarcar, os africanos continuaram cantando.

Secretamente, proprietários de escravos estupravam as mulheres escravizadas e quando a criança nascida crescia e alcançava uma determinada idade onde já pudesse trabalhar nos campos, eles tomavam seus própri... os filhos e transformavam em escravos.

A resistência dos escravos tinha como grande objetivo a conquista da liberdade, mas também poderia buscar apenas impor limites ao excesso de tirania de feitores e senhores.