O que os chapetones defendiam?

Perguntado por: lourique . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Os chapetones desejavam a manutenção da subordinação da população hispano-americana à sua autoridade. Já os criollos visavam a romper com a dominação metropolitana, especialmente economicamente.

Entre os mais interessados nessa transformação estavam os criollos, integrantes da elite econômica que não participavam do poder político por não terem nascido na Espanha. Esses, influenciados pelo iluminismo, defendiam a extinção do pacto colonial como meio de desenvolvimento da colônia.

Por um lado, os chapetones eram homens nascidos na Espanha que tinham os cargos administrativos deixados sob sua exclusiva confiança. Do outro, os criollos, mesmo sendo filhos de espanhóis e controlarem os meios de produção local, não tinham esse mesmo privilégio por terem nascido no continente americano.

Os chapetones, também chamados de Peninsulares, ocupavam os altos e rendosos cargos da administração política e eclesiástica, também eram proprietários de minas e fazendas.

Os criollos formavam uma elite nascida em solo americano que, por determinação da administração colonial, não usufruíam dos mesmos privilégios políticos da classe chapetone. Esse tipo de separação causou grandes conflitos entre criollos e chapetones na América espanhola.

Responsáveis pelo cumprimento dos interesses da Espanha no ambiente colonial, os chapetones eram todos os espanhóis que compunham a elite colonial. Logo em seguida, estavam os criollos. Eles eram os filhos de espanhóis nascidos na América e dedicavam-se a grande agricultura e o comércio colonial.

A estrutura social da América Espanhola colonial estava dividida em chapetones (espanhóis) no topo; criollos (filhos de espanhóis que nasceram na América e não detinham os mesmos privilégios que os chapetones) no centro; e índios, mestiços e afrodescendentes na base da pirâmide.

6. Aponte o principal temor das elites criollas com respeito ao processo de independência da Espanha. Resposta: As elites criollas temiam que o movimento assumisse as feições do que ocorreu no Haiti e no México.

Simón Bolívar

Há 236 anos nascia Simón Bolívar, o libertador da América.

No início do século 19, o Vice-Reino da Nova Espanha era a mais rica e populosa colônia espanhola - mais rica até que os Estados Unidos na época. Por esse motivo, a coroa espanhola mantinha um controle excessivo sobre a região, sendo esse o principal motivo das queixas dos criollos.

O texto demonstra que mesmo no Peru, a principal preocupação de Bolívar foi impedir a guerra racial e a desintegração social, que alegadamente seriam trazidas para as nações recém independentes por escravos e povos afrodescendentes livres.

Chapetones – colonos brancos nascidos na Espanha, eram privilegiados. Criollos – brancos nascidos na América e descendentes dos espanhóis. Eram ricos, proprietários de terras mas, não tinham os mesmos privilégios dos Chapetones.

Colonização Espanhola na América
Afinal, os reis precisavam dominar mais regiões e mercados para legitimar sua existência. Igualmente, se queria expandir a fé católica. O poder político garantia a difusão da fé, enquanto a Igreja Católica legalizava a apropriação dos territórios.

Na base da sociedade colonial espanhola, estavam os mestiços, índios e escravos. Os primeiros realizavam atividades auxiliares na exploração colonial e, dependendo de sua condição social, exerciam as mesmas tarefas que índios e escravos.

Os hispânicos estavam em busca de novas rotas comerciais, a fim de conseguirem aumentar o comércio da Europa. As pessoas que atravessavam o Atlântico, com o intuito de construírem a América espanhola, tinham em mente a vontade de enriquecer, principalmente na conquista de ouro e prata.

A encomienda era uma instituição em vigor nos reinos de Castela e foi adaptada nas Índias (América). A encomienda permitia ao encomendero, um fidalgo espanhol, a cobrar tributos na forma de trabalho ou de bens materiais à determinada população indígena.

O genovês Cristóvão Colombo realizou entre 1492 e 1504 quatro viagens através do Oceano Atlântico para a coroa da Espanha.

devido à sua etnia e cor da pele, eram considerados inferiores aos demais habitantes da colônia. mesmo tendo a pureza racial esperada, não tinham o preparo intelectual e político para fazer parte do governo.

Sem dúvida, a elite letrada da América Espanhola inspirou-se no conjunto de ideias iluministas. A grande maioria desses intelectuais era de origem criolla, ou seja, filhos de espanhóis nascidos na América desprovidos de amplos direitos políticos nas grandes instituições do mundo colonial espanhol.

Os escravos, quilombolas e negros livres passaram a lutar contra a escravidão e pela independência da colônia.