O que ocorre após o protesto?

Perguntado por: lsalazar . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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Depois de protestado, o devedor tem de quitar a dívida e ainda pagar o valor das custas do processo para o Cartório de Protesto para ter o nome retirado dos cadastros de negativação de crédito.

Uma das consequências para o devedor é que quando uma dívida é protestada, o nome é enviado diretamente para os órgãos de proteção ao crédito, como SPC Brasil, Boa Vista SCPC e Serasa. Dessa forma, para limpar o nome, o primeiro passo é quitar a dívida.

Após lavrado o Protesto: – Comprova-se a inadimplência do devedor, tornando-a PÚBLICA; – Interrompe-se a prescrição do título (art.

O protesto em cartório impõe limitações ao titular da dívida, como a dificuldade de conseguir um financiamento até que o débito seja quitado e o protesto excluído.

Lembre-se: um título protestado não caduca. Ele permanece na condição de protestado até que seja feito o cancelamento do protesto e após a comprovação do pagamento da dívida.

O que acontece se não pagar uma dívida protestada? Como explicamos acima, se o inadimplente não conseguir fazer o pagamento da dívida protestada, ele fica impossibilitado de ter alguns créditos, regularizar e financiar imóveis e até se inscrever em concursos públicos.

Uma dívida protestada acontece quando o credor não recebeu o valor de sua dívida e o mesmo vai até um cartório de títulos para representar essa dívida e torná-la pública. O cartório por sua vez “carimba”, o débito da pessoa com um protesto caso ele não seja pago após a comunicação de que a dívida irá para protesto.

A partir desta quinta-feira (28), o protesto de dívidas em cartório – também conhecido como protesto extrajudicial – é um serviço gratuito em todo o Brasil.

2 - Não é possível parcelar o débito durante o intervalo entre a seleção do débito para protesto pelo Cartório e a sua efetivação. Esse período tem duração aproximada de 1 (uma) semana.

O que precisa para cancelar um protesto no cartório? Segundo a Lei 9492/1997, a responsabilidade de pedir o cancelamento do protesto no cartório é do inadimplente, e não mais do credor. Ou seja, é o devedor que vai descobrir como tirar o protesto do nome.

É possível protestar dívida com mais de 5 anos? Não existe prazo para protestar um título. Segundo o art. 9º da Lei de Protesto (Lei 9.492/97), não cabe ao cartório investigar a ocorrência de prescrição ou caducidade do documento.

Entre as vantagens do protesto, está o fato de que é possível interromper a prescrição da dívida, ou seja, ela não caduca, e também é uma ferramenta de recuperação de crédito. Qualquer título formal de cobrança pode ser protestado, como contratos de aluguel, sentenças judiciais, cheques, entre outros.

Protesto é o ato que prova o não pagamento ou o não cumprimento de obrigação originada em títulos extrajudiciais, (como Cheque, Duplicata Mercantil, Nota Promissória, etc) ou em outros documentos de dívida. Serve também para determinar uma data de vencimento, quando o título não trouxer expresso.

O devedor deve comunicar o deferimento da liminar ao Tabelião apresentando ofício ou mandado judicial de sustação do protesto antes do vencimento do prazo para pagamento do título no cartório.

Então o nosso conselho é que, se for fazer um protesto, é melhor realizá-lo junto à uma negativação. Dessa forma é possível ter uma cobrança mais efetiva em relação ao cliente inadimplente. Sendo assim, de maneira geral, negativar é a melhor opção.

Os Tabelionatos De Protesto são o Banco de Dados de Inadimplência Oficial do Poder Público no Brasil. Já o SERASA, assim como o SCPC e demais associações de proteção ao crédito são entidades privadas.

O consumidor deve ser notificado previamente da inclusão de seu nome em órgãos de restrição ao crédito, mesmo quando o débito seja consubstanciado em título protestado. Esse é o entendimento da 19ª Câmara Cível do TJRS.

Uma dívida protestada, além de deixar seu CPF com restrições, pode trazer outras dificuldades. Você pode, inclusive, ficar impossibilitado de obter créditos, regularizar e financiar imóveis e até se inscrever em concursos públicos.