O que o tumor benigno faz?

Perguntado por: lourique . Última atualização: 21 de maio de 2023
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Tumores benignos são lesões causadas pelo crescimento anormal de nossas células. Porém, diferentemente dos tumores malignos, eles não possuem capacidade de se espalhar pelo nosso organismo. Tem como característica o crescimento local e lento.

O tumor benigno tem cura e na maioria dos casos não precisa de tratamento. O médico pode simplesmente acompanhar o tumor para se certificar que ele não causa nenhum problema. Caso os sintomas sejam um problema, o tratamento do tumor benigno é a cirurgia para removê-lo sem danificar os tecidos circundantes.

Em muitos casos, os tumores benignos não precisam de tratamento. O médico pode preferir apenas acompanhá-los para verificar seu desenvolvimento. Se eles causarem sintomas, é possível realizar tratamentos que vão desde a cirurgia até através de procedimentos realizados pelo radiologista intervencionista.

O que é um tumor benigno
Há vários exemplos de tumores benignos que são comuns, como: Pólipos: mais encontrados no intestino, após uma colonoscopia; Lipomas: tumor composto por gordura que pode surgir em qualquer local do corpo; Miomas: formados por fibras e tecido muscular e que aparecem na cavidade uterina.

Tumor benigno pode evoluir para maligno? Existem alguns tipos que podem sim passar de benigno para maligno – daí a importância de realizar acompanhamento médico periodicamente. Isso acontece porque, inicialmente, eles não apresentam mutações genéticas que são responsáveis pela disseminação da doença no corpo.

Os tumores benignos, têm um crescimento organizado e lento, assim, apresenta limites bem demarcados que já ficam restritos a uma cápsula fibrosa. Dessa forma, elas não se espelham para tecidos vizinhos nem desenvolvem metástases.

O tempo varia de acordo com a agressividade do tumor. No caso das doenças mais agressivas, pode levar poucas semanas, nas mais indolentes pode demorar muitos meses.

Normalmente, eles são retirados cirurgicamente quando há dúvida no diagnóstico, em nódulos com crescimento progressivo que tenham entre 3 e 5 centímetros e estejam associados a desconforto local ou nos casos já mencionados de alteração anatômica da mama.

É o oncologista o médico capacitado para tratar o tumor — seja ele benigno ou maligno —, inclusive para prescrever tratamentos de quimioterapia, hormonioterapia e imunoterapia, quando necessários.

O câncer é a forma maligna do tumor, com a capacidade de crescer desordenadamente e se disseminar para outras regiões do corpo, enquanto os tumores benignos possuem crescimento ordenado e com limites bem definidos.

As células cancerosas soltam-se do tumor original, vão para outras partes do corpo e formam novos tumores. Esse processo, conhecido como metástase, causa problemas sérios e, por isso, é muito importante que seja detectado e tratado o mais cedo possível.

Tem células que crescem lentamente e semelhante às do tecido normal. Na maioria dos casos pode ser totalmente removido (e o paciente curado) por meio de cirurgia.

O que são? Nódulos benignos são fruto de um crescimento aumentado que ocorre nas estruturas elementares da mama denominadas ductos e estroma. Sua causa não esta completamente esclarecida, no entanto há fortes indícios de que os hormônios femininos que surgem após a primeira menstruação (menarca) estejam envolvidos.

Se for possível notar a protuberância que provocam, recebem o nome de tumores, neste caso ainda possuem diâmetros maiores de 3 cm. São considerados nódulos quando menores que isso.

O tratamento dos tumores benignos é realizado, na maioria das vezes, por meio de cirurgia. O médico retira todo o tumor e, em geral, isso resolve o problema, curando o paciente. No caso dos tumores malignos, o tratamento pode seguir a linha tradicional, com radioterapia, quimioterapia e, eventualmente, cirurgia.

No início, o câncer pode sangrar levemente, porque seus vasos sanguíneos são frágeis. Posteriormente, quando o câncer aumenta de tamanho e invade os tecidos circundantes, pode invadir um vaso sanguíneo próximo e causar hemorragia. O sangramento pode ser leve e indetectável ou detectável somente com testes.