O que o poema erro de português quer dizer?

Perguntado por: icustodio . Última atualização: 20 de maio de 2023
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O título do poema “Erro de Português” faz alusão tanto a questões linguísticas como socioculturais, preocupações típicas da segunda fase modernista, também conhecida como regionalista, de que esse poema é um importante representante.

O ato de "vestir o índio" deixa subentendido que os portugueses se preocuparam com a situação precária dos indígenas por não terem roupas para se vestir. O poema revela que no dia do descobrimento do Brasil estava chovendo muito e os portugueses ofereceram roupas para os índios se aquecerem.

"Quando o português chegou debaixo duma bruta chuva vestiu o índio Que pena! Fosse uma manhã de sol o índio tinha despido o português".

O "poema-piada", termo que, ao que consta teria sido cunhado por Sérgio Milliet, irrompe a partir da contestação do parnasianismo no século XX, no contexto do modernismo. O poema-piada apresenta-se como uma provocação às formas tradicionais de se fazer poesia, em geral vistas como excessivamente rígidas.

Resposta. Resposta: 1. O pensamento antropofágico está presente na ideia de que o português vestiu o índio, fazendo com que houvesse uma aceitação por parte da cultura nacional do que era imposto e apresentado pelos colonizadores.

Resposta: Ele quis dizer para termos atitude e não ficarmos parados.

Resposta. a) A ideia central do poema é de que "A floresta está sempre em movimento". As imagens que comprovam isso são as que mostram as transformações, como folhas velhas sendo trocadas por novas, o nascimento de árvores e o dia substituindo a noite. b) Resposta pessoal.

Resposta: A que fato histórico se refere o poema? Qual a visão dos autores sobre o fato abordado? Resposta: Fato histórico da descoberta do território brasileiro pelos portugueses. A intensão foi de expressar que foi um erro cometido pelo português, o de vestir o índio com sua cultura, religião e preceitos.

O índio retratado na literatura brasileira é frequentemente descrito como um personagem mítico, associado à natureza, que simboliza a preservação da cultura e da identidade nacional. Ele também é usado como um arquétipo para representar a resistência e a luta pela liberdade.

Em sua singularidade, o índio foi usado como símbolo de bravura e honra. Incorporar a tradição indígena à ficção era a autêntica expressão de nacionalidade, impulsionando contribuições na prosa e na poesia.

O indígena aparece na literatura brasileira desde as primeiras ma- nifestações literárias; desde a carta de Pero Vaz Caminha aos cronistas dos séculos XVII e XVIII. Nessas obras, contudo, o índio aparece apenas como registro, equivalente às referências encontradas nas obras dos via- jantes.

Oswald de Andrade

O poema “Erro de português”, de 1925, pertence a um segundo livro, intitulado Primeiro caderno de poesia do aluno Oswald de Andrade (1927). Nele, a aparente espontaneidade coloquial mal encobre a sofisticação da fatura.

Resposta verificada por especialistas. Os então brasileiros falariam as linguagens dos indígenas, teriam seu modo de organização solidário e se relacionariam conscientemente com a natureza, caso o índio tivesse despido o português, ou seja, caso os lusitanos tivessem aderido ao seu modo de vida, não o contrário.

A metáfora é a figura de linguagem em que existe comparação de palavras com significados diferentes. Na metáfora, o termo comparativo não é usado explicitamente na frase, tal como na comparação. Assim, na oração “Tu és a chuva e eu sou a terra [...]”, chuva e terra são respectivamente comparados a tu e eu.

Como surgiram os poemas? O poema surgiu da necessidade inata do indivíduo de se expressar. Contar a outrem seus anseios, desejos e súplicas. Reverenciar heróis, narrar histórias através dos versos e da musicalidade.

Um poema é um texto literário composto de versos, e que podem conter rimas ou não. Assim, diferente da prosa, escrita em texto corrido, o poema é escrito em versos que se agrupam em estrofes.

Mais conhecido como índio ou indígena, é todo indivíduo de origem e ascendência pré-colombiana que se identifica e é identificado como pertencente a um grupo étnico cujas características culturais o distinguem da sociedade nacional.

“Vestir o índio” e “despir o português” são metáforas que ilustram magistralmente o desejo de trazer o Outro, aquele que é estranho a mim, para um universo de significados e vivências que possa passar a ser compreensível e que se adéque àquilo que já é conhecido.

O mesmo que: pelada, desfolhada, desprovida, desnuda, isenta, despojada, destituída.

Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, É também criar laços de amizade, É criar ambiente de camaradagem, É conviver, é se “amarrar nela”!