O que o ibuprofeno pode causar na gravidez?

Perguntado por: lpereira . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Pesquisadores escoceses descobriram uma relação entre o uso do anti-inflamatório ibuprofeno durante a gestação e o prejuízo no desenvolvimento do ovário do bebê em formação. Com esse efeito, o consumo do medicamento durante o primeiro trimestre de gestação afetaria a fertilidade das futuras gerações. >>

Na gravidez, a Dipirona é considerada um medicamento de categoria B de risco, o que significa que não há evidências de que cause danos ao feto. No entanto, ainda não há estudos completos sobre os efeitos da Dipirona na gravidez, o que torna importante conversar com o médico antes de tomar o medicamento.

Com isso, o uso de medicamentos pode ser necessário, dependendo da saúde da gestante e conforme indicação médica. O paracetamol é um exemplo. Contudo, o ibuprofeno, que é bastante conhecido pela população brasileira, é contraindicado durante a gravidez.

No caso das grávidas, anti-inflamatórios sem esteroides são usados para diminuir as dores de contração, mas, segundo foi apurado, esses medicamentos comprometem a produção do líquido amniótico pelos rins dos bebês, que a partir da vigésima semana de gestação são seus principais produtores.

Não há nenhum dado adequado de uso do medicamento em mulheres grávidas. Dessa forma, o risco potencial de seu uso em mulheres gestantes é desconhecido e, portanto, para a prescrição de nimesulida devem ser avaliados os benefícios previstos para a gestante contra os possíveis riscos tanto para o embrião ou feto.

DORFLEX® , entretanto, não deve ser utilizado durante os 3 últimos meses da gravidez, visto que, embora a dipirona sódica seja uma fraca inibidora da síntese de prostaglandinas, a possibilidade de fechamento prematuro do ducto arterial e de complicações perinatais devido ao prejuízo da agregação plaquetária da mãe e do ...

Vários tipos de anti-hipertensivos, como inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA) e diuréticos à base de tiazida, geralmente não são administrados a gestantes. Esses medicamentos podem causar problemas graves no feto, como danos ao rim, crescimento inadequado antes do nascimento (restrição do crescimento.

Adultos e crianças acima de 12 anos
O ibuprofeno deve ser administrado por via oral na dose recomendada de 1 ou 2 comprimidos. Se necessário, esta dose pode ser repetida 3 a 4 vezes ao dia, com intervalo mínimo de 4 horas. Não exceder o total de 6 comprimidos (ou 1200mg) em um período de 24 horas.

Constipação (prisão de ventre), diarreia, dispepsia (indigestão), edema (inchaço), flatulência (gases), hiper secreção gástrica (aumento da quantidade de suco estomacal), dor de cabeça, irritabilidade, nervosismo, prurido (coceira) de pele, zumbido e vômitos.

No geral, o uso abusivo de anti-inflamatórios pode estar associado a problemas como gastrite, úlceras, insuficiência renal e hepatite medicamentosa. A dosagem máxima segura para o consumo de anti-inflamatórios vai depender do medicamento e da sensibilidade individual para essa substância.

O chá de boldo não é recomendado para o consumo em mulheres grávidas, pois ele possui uma substância tóxica chamada ascaridol, que pode aumentar as contrações uterinas causando dor abdominal, sangramento, má formação fetal e aborto.

Uso na gravidez
Embora os estudos realizados não tenham evidenciado nenhum efeito teratogênico (dano ao feto), desaconselha-se o uso do TORSILAX® durante a gravidez e lactação. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Os mais comuns que podem indicar gestação são:

  1. Atraso na menstruação;
  2. Enjoos e vômitos;
  3. Sensibilidade e aumento das mamas;
  4. Aumento da frequência urinária.

Gravidez e amamentação
Você não deve tomar Diclofenaco Potássico comprimidos revestidos durante a gravidez a não ser que seja absolutamente necessário.

Antibióticos COM RISCO DE ABORTO espontâneo, pelo estudo:

  • Macrolídeos (exceto a eritromicina)
  • Quinolonas.
  • Tetraciclinas.
  • Sulfonamidas.
  • Metronidazol.

De facto, a maior parte dos antibióticos é perfeitamente segura nesta fase. A amoxicilina e a penicilina são alguns exemplos de antibióticos geralmente prescritos a mulheres grávidas, normalmente sem riscos e sem complicações para a gravidez.

Contudo, aspirina e anti-inflamatórios não esteroidais , por exemplo, não devem ser utilizados na segunda metade da gravidez, principalmente de forma contínua, pois podem provocar hemorragias.

É seguro tomar Buscopan® durante gravidez ou lactação? BUSCOPAN COMPOSTO não deve ser utilizado durante os 3 primeiros meses de gravidez. Entre o 4° e 6° mês (segundo trimestre), o uso deve ser considerado somente se os benefícios compensarem claramente os riscos.

Podemos utilizar o Paracetamol e Dipirona, durante toda a gestação, com preferência para o primeiro. Os AINEs não são utilizados no terceiro trimestre, mas podem ser usados no primeiro e segundo trimestres (apesar de não ser uma prática comum).