O que o HPV ataca?

Perguntado por: amaldonado . Última atualização: 1 de maio de 2023
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O câncer do colo do útero está associado à infecção persistente por tipos oncogênicos do vírus HPV (Papilomavírus Humano), especialmente o HPV 16 e o HPV 18, responsáveis por cerca de 70% dos cânceres do colo do útero.

As células T HPV – específicas e células NK ultrapassam a parede do vaso e seguem o gradiente de citocinas até a infecção, destruindo os queratinócitos infectados pelo HPV. Monócitos e macrófagos fagocitam os debris celular incluindo o DNA de HPV.

As complicações causadas pelo HPV incluem: verrugas que podem crescer de forma desordenada e se espalharem pelo pênis, bolsa escrotal, ânus e o desenvolvimento do pré-câncer ou câncer.

Nas mulheres podem aparecer no colo do útero, vagina, vulva, região pubiana, perineal, perianal e ânus. Em homens podem surgir no pênis (normalmente na glande), bolsa escrotal, região pubiana, perianal e ânus. Essas lesões também podem aparecer na boca e na garganta em ambos os sexos.

Sintomas avançados. Quando a infecção é causada por um vírus de alto risco que persiste, pode evoluir para lesões pré-cancerosas e câncer. Nesses casos, pode ser ainda que a pessoa permaneça assintomática ou só apresente sintomas quando o câncer está em estágio mais avançado.

Os sintomas do HPV feminino podem variar de pessoa para pessoa, porém dor não é sintoma.

O sintoma mais comum é a presença de verrugas na região genital. A vulva, o ânus e o colo do útero são geralmente afetados, por exemplo. Também devemos suspeitar nos casos de ardência, coceira ou placas na região genital. As lesões, entretanto, também podem ser na garganta, boca e lábios.

Muitas pessoas acreditam que só as mulheres com muitos parceiros sexuais têm HPV. Mas na verdade, qualquer mulher que tenha tido relações sexuais, mesmo com apenas um parceiro, pode ter sido exposta ao HPV. O HPV é um vírus muito comum.

Entre eles estão: o tabagismo, excesso no consumo de bebidas alcoólicas, consumo de alimentos ultraprocessados, embutidos, gordurosos, ricos em açúcares, a infecção pelo vírus HPV (Papilomavírus Humano) e tomar sol sem proteção.

De fato, o seu organismo é o único que pode eliminar o HPV, pois não há nenhum remédio com essa capacidade. Muitas pessoas com HPV não desenvolvem nenhum sintoma (que costuma ser verrugas nos órgãos genitais ou na pele ao redor), mas ainda podem infectar outras pessoas por meio do contato sexual.

Ainda não existe um tratamento específico para eliminar o HPV do corpo. A arma mais nova nessa briga é a vacina contra o HPV capaz de evitar a contaminação pelos subtipos mais freqüentes (6, 11, 16 e 18) em até 90% dos casos.

Podem ocorrer sentimentos de vergonha, diminuição do desejo sexual, medo de ter câncer, revolta contra os parceiros sexuais, mesmo que normalmente não seja possível saber exatamente em que época ou de que forma ocorreu o contágio pelo vírus do HPV.

HPV tem cura, mas pode evoluir para câncer se não for tratado.

Por isso é importante manter os exames ginecológicos e urológicos em dia. Há casos em que o próprio sistema imune dá conta de eliminar o HPV, mas quando isso não acontece, o vírus pode causar mutações nas células e, a longo prazo, a infecção pode evoluir para um câncer.

Pelo menos 12 tipos de HPV podem ser considerados cancerígenos. Entre eles, os mais perigosos são os de tipo 16 e 18, que costumam aparecer em cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero. O HPV-16 é o mais frequente. Além disso, eles podem provocar outros tipos de câncer, como o anal e o de orofaringe.

Entre os principais fatores de risco para infecção por HPV do trato genital, destacam-se a multiplicidade de parceiros sexuais, idade inferior a 25 anos, e início precoce da atividade sexual. Na maior parte das vezes, a infecção cervical pelo HPV regride algum tempo após a exposição ao vírus.

O HPV infecta células epiteliais escamosas (células planas, que cobrem a superfície da pele e das membranas mucosas).

Devo me preocupar? Nem toda verruga na área genital é HPV. Cada caso deve ser avaliado com seu médico ginecologista/urologista, que pode pedir exames mais detalhados (como biópsia) para investigar melhor.