O que o hospital faz com a placenta?

Perguntado por: lvasconcelos . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Após o parto, os hospitais tratam a placenta como um resíduo e, por isso, é incinerada.

Batalha Legal. Órgão vascular que une o feto à parede do útero materno, permitindo a passagem de materiais nutritivos e oxigênio para o sangue do feto e a eliminação de dióxido de carbono e resíduos nitrogenados, a placenta é um dos subprodutos do parto e, na maioria dos casos, é descartada após o nascimento do bebê.

A placenta humana só pode ser entregue à mulher que deu à luz e, caso esta prescinda da mesma, é da responsabilidade do hospital conservá-la e assegurar-se que não é vendida, segundo uma regulação aprovada pelas autoridades sanitárias, em 2005.

Ela cobra cerca de US$ 250 (R$ 553) para transformar a placenta em cápsulas e US$ 40 (R$ 88) por uma vitamina de placenta.

A placenta se solta do útero no terceiro período porque o útero continua a contrair após o nascimento do bebê. A mãe então elimina a placenta pela vagina, de forma espontânea.

Logo após o parto, a mulher perde uma quantidade significativa de sangue e de nutrientes “A prática de ingerir a placenta in natura oferece benefícios imediatos para a mulher após o parto, como aporte de ferro e aporte hormonal, e por isso pode ajudar a recompor todas essas vitaminas e nutrientes perdidas no parto”, ...

As principais dificuldades da anestesia geral para cesariana são o manejo de vias aéreas (potencialmente mais difícil), alto risco de aspiração pulmonar, alta incidência de consciência intraoperatória da gestante e de depressão neonatal no pós-parto imediato.

Em geral, os principais sintomas de descolamento de placenta são: dor abdominal intensa, dor na região lombar, abdômen mais endurecido e sangramento vaginal intenso. Porém esses sintomas só indicarão descolamento da placenta após 20 semanas de gravidez.

"Não há estudos que comprovem seus benefícios, mas a placenta é rica em nutrientes e hormônios, pode diminuir o risco de depressão pós parto e deve ser uma escolha da mulher consumi-la ou não".

Após o parto, a placenta geralmente se solta do útero e a mulher pode expulsar a placenta sozinha ou com a ajuda de um médico ou parteira.

Embora incomum no Brasil, o ato de ingerir a placenta de bebês é chamado de placentofagia, e acredita-se que comer o órgão pode ajudar a prevenir a mãe de sofrer com depressão pós-parto.

Um feto a termo contém, a grosso modo, 2.800 mL de água, e a placenta contém outros 400 mL, de forma que o útero a termo contém quase 4 L de água.

Depois de cumprir sua função durante nove meses, a placenta é naturalmente expulsa do corpo pelas contrações no parto normal – na cesárea, é retirada após o recém-nascido. O fim da ligação entre ela e o bebê termina quando o corte do cordão umbilical é realizado e, geralmente, segue para o lixo orgânico do hospital.

O encapsulamento de placenta é o ato de cozinhar, desidratar e triturar a placenta para colocar o pó resultante dentro de pílulas ou cápsulas para consumo. Esse consumo geralmente é feito pela mãe depois do parto, e acredita-se que ele tenha muitos benefícios significativos para a saúde.