O que o homem perde na separação?

Perguntado por: aferrari . Última atualização: 7 de maio de 2023
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Provada a traição, a mulher ou o marido que traem perdem o direito a receber pensão. Se a traição se tornar pública e notória, o cônjuge traído poderá entrar na Justiça para pedir indenização por danos morais. O adultério não afeta a partilha dos bens, que deverá seguir o regime de casamento adotado entre os cônjuges.

Uma pessoa pode processar o parceiro por dano moral e, dependendo do caso, indenização financeira. Se um cônjuge for traído, pode pedir uma indenização na justiça por danos morais, porque a traição viola os direitos legais do cônjuge ferido pela traição, como a dignidade e a honra.

Antigamente, até o ano de 2005, a traição (ou adultério) era considerado crime, com detenção de até 6 meses. Hoje não mais! Hoje, o que ocorre, é a perda da pensão alimentícia ao cônjuge infiel, ou seja, se você é depende do marido ou da mulher financeiramente, caso você traia, você não terá pensão para si.

No ato do divórcio, a ex-esposa pode pedir pensão alimentícia para o ex-marido se ela conseguir demonstrar que o ex-marido era o provedor financeiro do casal. Ou ainda, mesmo que a mulher trabalhe, que seus rendimentos sejam inferiores ao do ex-marido, causando-lhe uma diminuição do padrão de vida.

Se você possui dúvidas se a sua ex-esposa terá direito a pensão, mesmo havendo emprego fixo ou se o limite do valor pago será sempre de 30% do seu salário, este artigo é para você.

O primeiro direito do cônjuge traído é o sagrado direito ao divórcio, que é potestativo, ou seja, depende apenas da vontade de uma das partes, basta um dos cônjuges querer que o divórcio ocorra. Vamos deixar clara uma coisa: ninguém pede o divórcio, pois não precisamos da aceitação do outro.

Em 2011, a Lei nº 12.424/11 trouxe nova modalidade de perda da propriedade por abandono do lar, prevendo que, se um dos cônjuges deixar o lar conjugal por dois anos ininterruptos, caracterizando abandono da família, perde o seu direito de propriedade sobre o bem que era residência do casal.

A melhor forma de obter prova de traição definitivamente é contratando um detetive particular. Isso porque esse profissional tem conhecimento suficiente para fazer uma investigação conjugal e descobrir se existe ou não uma traição.

A infidelidade pode parecer uma morte: a morte da confiança, a morte do afeto, a morte de todo o trabalho que você fez em seu casamento. Ao surgir os primeiros sinais de traição, quem está se sentindo traído pode até mesmo ter que contratar um detetive particular para descobrir o que está acontecendo.

A traição é o ato de ser infiel ao cônjuge ou parceiro. Normalmente, isso significa se envolver em relações sexuais ou românticas com outra pessoa que não seja o companheiro, assim quebrando o compromisso firmado entre os dois.

A exposição de cônjuge traído a situação humilhante que ofenda a sua honra, imagem ou integridade física ou psíquica enseja indenização por dano moral.

Para processar o cônjuge por danos morais em caso de traição é necessário comprovar que o ato realmente causou prejuízos emocionais ou psicológicos. A infidelidade em si, sem esses danos, não costuma ser julgada de forma favorável a quem abre um processo de danos morais.

Sim, o ex-cônjuge possui direito à concessão do benefício de pensão por morte! Com efeito, a lei previdenciária estabelece duas situações que autorizam a concessão do benefício ao ex-cônjuge. Por estar separada de fato, mulher não tem direito à pensão por morte.

Assim como ocorre com a divisão de bens, a definição da guarda da criança não é afetada pelo adultério de um dos pais, como afirma a advogada Ana Paula Moraes: Independente da traição, a guarda fica com quem tiver melhor capacidade psicológica e financeira para dar uma boa qualidade de vida para a criança.

O pai ganha o dobro da mãe (por exemplo, ele 4.000 reais e ela 2.000 reais). Então, ele dará 666 reais e ela 333 reais. Como a renda dele é duas vezes a dela, ambos estarão contribuindo de maneira equilibrada, na mesma porcentagem, sobre aquilo que possuem (16,65%).

Porém, existe um entendimento dos tribunais de que o valor da pensão não deve ultrapassar 30% da renda da pessoa. Ou seja, imagine um pai que tem renda de R$5 mil por mês. É provável que o valor da pensão que ele paga ao filho não exceda R$1.500.

Vá à delegacia e faça um BO e munida desse documento procure a justiça criminal para pedir um afastamento do lar para seu marido e depois entre com o divórcio litigioso.

No caso do ex-cônjuge ou ex-companheiro de união estável, não há um prazo limite para o recebimento da pensão alimentícia. O direito a receber a pensão será temporário e durará o tempo necessário para que a pessoa se desenvolva profissionalmente e reverta a condição de necessidade.

Quem vive em união estável, faz parte da primeira classe de dependentes previdenciários e, consequentemente, tem direito à pensão por morte. Isso quem assegura é a Lei 8.213/1991, que regulamenta os principais pontos sobre os benefícios da previdência social.