O que o funk faz com o cérebro?

Perguntado por: edinis . Última atualização: 22 de maio de 2023
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O Funk assim como outros ritmos, a música é capaz de estimular o Hipotálamo - o qual é uma região do cérebro que permite induzir (hiperestimular) ou inibir (hipoestimular) hormônios, entre outras palavras é um controlador de hormônios hipofisários, ou seja, controla a liberação de hormônios providos das hipófises ...

O funk não é somente apelo sexual, apoio a facções criminosas, apologia ao consumo de drogas. É mais do que isso. O funk possui um teor contestatório, é uma mostra de insatisfação e é a expressão de uma comunidade.

A definição de música é a junção de ritmo, melodia e harmonia, e como a quase totalidade dos funk não têm melodia, não deve.

Quando o som entra pelos ouvidos, outras áreas do cérebro também são ativadas: movimento, memória, atenção, emoção... Diversos estudos já mostraram que a música pode ter efeitos positivos no cérebro liberando dopamina, neurotransmissor mais conhecido como "hormônio do prazer".

Música estimulante e estímulo cognitivo
Músicas com ritmos pulsantes, como a música latina, o funk e a música eletrônica, podem estimular a atividade cerebral e promover a energia mental.

Assim como outras manifestações da cultura negra e periférica do passado — caso do samba e da capoeira —, o funk sofre perseguições. “Atribuo isso ao preconceito de classe e ao racismo, por ser originário de um território marginalizado, como favelas, e ser cantado majoritariamente pela juventude preta”, reflete Gomes.

O gênero musical, que carrega uma legião de fãs de diferentes lugares do país, ainda é fortemente associado a práticas criminosas e à violência. Por isso, vem sendo marginalizado no senso comum há décadas.

O funk dialoga muito com a juventude, porque ela se sente representada pelas letras e é de sensibilidade da população entender que o movimento funk é o maior movimento político, cultural, que conversa com essa parte da população que é desassistida pelo Estado.

Os estilos rap e funk assumem uma centralidade na vida desses jovens por intermédio das formas de sociabilidade que constroem, da música que criam, e dos eventos culturais que promovem.

Letras. As letras dos funks atuais, em sua maioria, falam sobre o corpo feminino, bem como relacionamentos, ostentação e sexo.

O que é o Funk:
Funk é um gênero musical com ritmo forte e que incita a dança. O funk teve origem nos Estados Unidos nos anos 60, e foi criado através de uma mistura de outros gêneros musicais afro-americanos, como o jazz, blues e soul. Uma das figuras mais reconhecidas do início do funk foi o artista James Brown.

Para as comunidades, o funk é uma maneira de expor as vivências do cotidiano. Ao mesmo tempo em que o funk é visto como uma forma de manifestação cultural, pode também ser responsável pela inserção dos jovens no meio artístico e no ativismo social.

Trataremos da questão do funk como movimento contemporâneo que também sofre preconceito linguístico da mesma classe dominante, que prestigia a norma culta e desmerece os outros falares por considerá-los inferiores e, portanto, desvaloriza qualquer iniciativa que represente a linguagem de uma classe excluída – negros e ...

Este gênero musical surgiu da combinação de vários ritmos negros populares como o blues, gospel, jazz e soul, que faziam sucesso nos Estados Unidos. A palavra “funk” ou “funky” era usada pelos músicos de jazz como uma forma de pedir aos colegas de banda que pusessem mais “força” ao ritmo.

Tente andar em uma velocidade muito mais rápida ou muito mais lenta do que a da melodia-chiclete. Mover-se em outro ritmo atrapalha nossa memória musical e quebra a repetição mental automática. O contrário também é verdadeiro – dançar seguindo a batida da música ajuda a fixá-la na sua cabeça.

O ato de ouvir e aprender música desenvolve a mente humana, promove o equilíbrio, gera a sensação de bem-estar, facilita a concentração e o raciocínio, fortalece a memória, além de aperfeiçoar nossa noção de tempo e espaço.

Quais são os 4 melhores tipos de sons para ouvir durante os estudos?

  1. Sons da natureza. A verdade é que a natureza conta com muitos sons que podem ser aproveitados para ajudar na concentração durante os estudos. ...
  2. Som branco e som rosa. ...
  3. Música clássica. ...
  4. Jazz.

A música é subjetiva e o melhor, você pode obter sua dose de dopamina ouvindo musica eletrônica ou música clássica.

Segundo especialistas, a escuta ativa influencia o desenvolvimento da concentração, aguça os sentidos e a sensibilidade – promovendo a criatividade. Por isso, escutar música para foco ajuda a se concentrar nos estudos e serve como uma dica e tanto.

Reber chama esse efeito de “armazenamento exponencial”, e por causa dele a capacidade de memória do cérebro “salta à estratosfera”. “É possível dizer que o cérebro teria muitos petabytes – e um petabyte equivale a 2 mil anos de música em formato MP3”, diz Reber.