O que o frio faz com o coração?

Perguntado por: aferrari6 . Última atualização: 26 de abril de 2023
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No inverno, também há maior incidência de doenças respiratórias, que aumentam o risco de descontrole de problemas cardíacos já existentes. O frio e a presença de uma infecção podem tornar uma placa de gordura instável ou mesmo piorar a falta de ar de uma pessoa com insuficiência cardíaca estável.

No inverno, o risco de infarto pode ser até 30% maior do que em outras épocas do ano. “Um dos principais motivos é a vasoconstrição, que reduz o fluxo sanguíneo provocando um desequilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio no organismo”, explica o Dr.

Baixas temperaturas pedem coração aquecido. Com a chegada do frio, o cenário se torna ainda mais perigoso para quem sofre com doenças cardiovasculares.

Cuidando do coração no frio
É preciso manter a alimentação mais saudável, a atividade física e os cuidados com a saúde", diz Rassi. O cardiologista também reforça que é muito importante não fumar (uma das principais causas do infarto), beber água e controlar o colesterol, o diabetes e a pressão.

Não são apenas as doenças respiratórias que se tornam mais frequentes no frio. Isso porque as condições cardiovasculares podem se agravar em pessoas que já têm predisposição devido às baixas temperaturas, colocando em risco a saúde do coração.

Segundo o InCor, estudos apontam que os dias congelantes, especialmente quando a temperatura está abaixo do 14ºC, o risco de infarto agudo do miocárdio (IAM) aumenta em até 30% e a chance de acidente vascular cerebral (AVC), em 20%.

Beber bastante água; Praticar atividades físicas regularmente; Manter a pressão sob controle; Manter a glicose sob controle.

De acordo com o trabalho, ir para a cama antes das 22 horas e depois da meia-noite aumenta em 24% e 25%, respectivamente, a probabilidade de episódios de acidente vascular cerebral e infarto. O período mais adequado é entre 22 e 23 horas, momento em que o risco de algum problema de coração chega a apenas 12%.

Mesmo podendo acometer todas as pessoas em faixas etárias distintas, o infarto é ainda mais frequente em homens, a partir dos 55 anos, e nas mulheres, após 65.

Infarto é mais perigoso em pessoas com menos de 40 anos? O estudo de Harvard apontou que, mesmo para quem está na faixa dos 20 aos 30 anos, o risco de o ataque cardíaco ter um desdobramento ruim é o mesmo de quem tem mais do que 40 anos.

No inverno, a queda nas médias da temperatura ambiente promove também alterações no corpo humano. Uma delas é a vasoconstrição, ou seja, uma redução do diâmetro dos vasos sanguíneos, o que faz com que mesmo quem não tem hipertensão crônica possa sofrer com episódios de aumento da pressão arterial.

Os pesquisadores explicam que a hipótese aceita até a descoberta do programa genético é de que a maior longevidade em locais frios se dá por um processo termodinâmico passivo, no qual as temperaturas baixas reduzem a taxa de reações químicas e, consequentemente, a velocidade do envelhecimento.

Segundo especialistas, há uma temperatura limite – abaixo de 15ºC – para aumentar o risco de problemas de saúde especialmente em pessoas hipertensas, diabéticas, com colesterol alto e aquelas que tiveram AVC ou já infartaram.

De acordo com o médico neurocirurgião especialista em AVC, Dr. Victor Hugo Espíndola, esse risco aumentado se deve a produção de determinados hormônios neurotransmissores que levam a uma vasoconstrição das artérias. Isto é, faz com que elas se contraiam, obstruindo o fluxo sanguíneo e provocando um acidente vascular.

Isto acontece porque de manhã há uma maior descarga adrenérgica (liberação de hormônios como a adrenalina, que elevam a frequência cardíaca), maior tendência de elevação da pressão arterial e maior agregação plaquetária, um fenômeno do sangue que favorece a obstrução de um vaso.

Mantenha-se aquecido. Por mais que não se sinta frio – algumas pessoas sentem menos do que outras – é importante manter-se aquecido, principalmente os idosos. Roupas adequadas, luvas, cachecóis, meias e toda vestimenta específica para manter o calor corporal deve ser usada.

O infarto pode possuir diversas causas, tais como: - Doença coronária aterosclerótica (placas ateroscleróticas que são formadas de gordura, colesterol, entre outras substâncias nas paredes das artérias); - Doença coronária não aterosclerótica: espasmo, anomalias congênitas (deficiências de nascimento);

E quando o infarto acontece? O principal sinal do infarto é a dor aguda no peito, que perdura por mais de 20 minutos e se irradia para o braço ou ombro esquerdo.

Andar por aí: atividades aeróbicas de baixa intensidade, como caminhadas e pedaladas, feitas de forma regular, ajudam no controle da arritmia. Fortalecer músculos: exercícios com faixas de resistência e pesos podem ser indicados, com ajustes individuais de volume e intensidade — em geral, menos carga e mais repetições.

Além dessas, doenças como sinusite, rinite e crises de asma e bronquite aumentam consideravelmente. A transmissão dessas doenças ocorre muito por conta do confinamento e permanência em espaços fechados e com pouca ventilação, o que facilita a circulação de microrganismos, principalmente vírus respiratórios.

Veja os problemas mais comuns dessa época do ano:

  • Resfriado Comum. Os sintomas são: coriza, congestão, dor de garganta e espirros. ...
  • Gripe. A gripe apresenta febre, mal-estar e tosse seca. ...
  • Pneumonia. ...
  • Sinusite. ...
  • Rinite e asma brônquica. ...
  • Otite.