O que o filósofo Kant defendia?

Perguntado por: epinheiro6 . Última atualização: 26 de maio de 2023
4.9 / 5 5 votos

No campo da filosofia política Kant apresenta a ideia de Paz Perpétua, como sendo o resultado da história e garantida através da cooperação internacional. Kant defende a existência de Estados organizados pela lei e com a existência de governos republicanos.

A filosofia teórica de Kant conclui pela impossibilidade de o intelecto produzir conhecimento por si mesmo. A experiência é a origem do conhecimento e o entendimento possui o papel de organizador das informações da sensibilidade.

A perspectiva ética de Immanuel Kant é original e diverge do contexto de sua época. A ação moral é livre e deve ser determinada apenas pela razão, por meio de uma vontade boa para que a regra escolhida como princípio da ação possa ser elevada à lei universal.

"O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele." (Kant)

As religiões positivas, no pensamento de Kant, têm a religião racional e, portanto, a moral, como critério de seu fazer. A sua missão é promover o sumo bem comunitário (junção a priori de virtude e felicidade numa comunidade regida por leis de virtude) no mundo.

Na Fundamentaçáo, o filósofo aponta que a máxima da açáo é um princípio subjetivo do querer e o princípio objetivo do querer é uma lei prática, porém, diz que o princípio objetivo - lei prática - serviria também de princípio prático subjetivo (máxima) caso a razáo fosse a única governante no homem.

Kant coloca o ser humano num patamar elevado com relação aos demais seres da natureza, ele é então a finalidade última de toda natureza, mas enquanto humanidade, ou seja, como uma comunidade de agentes racionais que reconhecem em si e no outro um fim em si mesmos.

Para isso, Kant postula a necessidade da existência moral de Deus, ou seja, ele afirma que essa necessidade moral “é subjetiva, isto é, uma carência, e não objetiva, ou seja, ela mesma um dever; pois não pode haver absolu- tamente um dever de admitir a existência de uma coisa (porque isto concerne meramente ao uso ...

Conforme a proposta kantiana, o gênero humano deve tirar pouco a pouco de si mesmo, por seu próprio esforço, todas as disposições naturais da humanidade. O homem precisa retirar de si mesmo a sua condição de ser natural e se tornar livre pela sua própria vontade.

Segundo Kant, a moralidade é a única condição capaz de fazer com que um ser racional seja um fim em si, porque só mediante ela é possível ser um membro legislador no reino dos fins, isto é, autolegislador.

Em Kant o dever é a necessidade de uma ação por respeito à lei. E uma ação por dever elimina todas as inclinações (todo o objeto da vontade), e, portanto, só resta à vontade obedecer à lei prática (baseada na máxima universal), pois trata-se de um princípio que está ligado à vontade.

Em Kant, há duas principais fontes de conhecimento no sujeito: A sensibilidade, por meio da qual os objetos são dados na intuição. O entendimento, por meio do qual os objetos são pensados nos conceitos.

O ponto fundamental do criticismo kantiano é a solução aplicada ao debate entre racionalistas e empiristas, a chamada Revolução Copernicana da Filosofia.

Devo, para Kant, agir sempre por dever e visando apenas o meu respeito à lei moral, mesmo que para isso venha sacrificar a minha própria felicidade. O bem agir ganha, em sua filosofia, o status de bem supremo, superior à felicidade e a qualquer outra necessidade humana – devendo ser querido sobre todas as outras.

  • Georg Wilhelm Friedrich Hegel
  • Arthur Schopenhauer
  • Ludwig Wittgenstein
  • Sigmund Freud
  • Albert Einstein
  • Martin Heidegger