O que o David Ricardo defendia?

Perguntado por: iboaventura . Última atualização: 1 de março de 2023
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Ricardo defendia que nem a quantidade de dinheiro num país, nem o valor monetário desse dinheiro, era o maior determinante para a riqueza de uma nação. Segundo o autor, uma nação é rica em razão da abundância de mercadorias que contribuam para a comodidade e o bem-estar de seus habitantes.

A teoria das vantagens absolutas, proposta pelo filósofo Adam Smith e a teoria das vantagens comparativas, formulada pelo economista David Ricardo. Elas tratam sobre como o comércio internacional, importação e exportação, impacta na economia de um determinado país, gerando ganhos -superávit ou perdas – déficit.

Em sua análise dos problemas econômicos, construiu um modelo teórico fundamentado numa economia predominantemente agrícola, procurando determinar as leis que regulam a distribuição do produto entre as diferentes classes da sociedade e localizando no trabalho o valor de troca das mercadorias.

Adam Smith é considerado o primeiro autor a procurar explicar cientificamente a economia e David Ricardo é identificado como seu sucessor. Algumas de suas contribuições para a teoria econômica são bem conhecidas, como a teoria das vantagens comparativas.

A teoria das vantagens comparativas estabelece que um país deve se especializar na produção de bens que apresentem o menor custo de oportunidade.

Karl Marx

O que é valor trabalho? Valor trabalho é uma teoria, frequentemente atribuída a Karl Marx, a qual afirma que o valor dos produtos é baseado na quantidade de trabalho socialmente necessário.

David Ricardo foi um economista britânico do início do século XIX. É considerado um dos principais teóricos econômicos da escola (tradição) conhecida como Economia Clássica. David Ricardo nasceu na cidade de Londres (Inglaterra) em 18 de abril de 1772.

Voltaire defendia o progresso, a ciência, a racionalidade e acima de tudo, a liberdade de expressão. Por conta da defesa ferrenha pela liberdade de expressão, Voltaire foi apelidado entre seus colegas de polemista e satírico, pois expunha suas opiniões e críticas às instituições e aos dogmas religiosos.

Tem como fontes algumas ideias correntes no final do século XVIII — sobretudo de Adam Smith, John Locke, Jean-Baptiste Say, Thomas Malthus, David Ricardo, Voltaire, Montesquieu e Frédéric Bastiat—, destacando-se a crença no livre mercado, no jusnaturalismo, no utilitarismo, e no progresso.

Ricardo partia da noção de produtividade agrícola, fertilidade decrescente e a escassez do recurso. Reconhece-se a primeira pelo fato de que ao adicionar um novo lote, o produto líquido será cada vez menor, podendo-se, portanto, imaginar que a produtividade seria uma linha descendente em relação aos lotes de terra.

Ele defendia a propriedade privada, a não intervenção do Estado na economia e a liberdade contratual entre patrões e empregados. Assim, o papel do Estado deveria ser apenas de manter a segurança pública e a ordem e garantir o direito de propriedade privada e as liberdades individuais das pessoas.

Em sua teoria, a liberdade e a propriedade privada são os elementos principais. Cada indivíduo deve ser livre para decidir todos os aspectos relacionados à sua própria vida e seus interesses, principalmente quando o assunto for as relações de trabalho e o uso do seu capital.

David Ricardo

David Ricardo, foi considerado o principal teórico da escola clássica, exibiu uma reformulação da teoria do valor-trabalho de Adam Smith.

A contribuição fundamental de Ricardo à teoria do comércio internacional é o princípio das vantagens comparativas: o importante, no interior de uma mesma nação, são as diferenças relativas entre as condições de produção dos bens que podem ser definidas a partir do custo de oportunidade.

Ricardo afirmava que, sob o padrão-ouro, a estabilidade monetária e os fluxos de capitais entre os países poderiam ser regulados automaticamente, sem a intervenção dos governos nacionais, apenas se fossem deixadas operando as forças de livre mercado.