O que o CV não aceita?

Perguntado por: rbarros2 . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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A ausência de informações importantes como idade, contatos ou endereço residencial no CV pode atrapalhar um candidato. “Se não possuir logo de cara dados básicos sobre o candidato, é provável que o recrutador passe logo para o próximo”, afirma Ricardo Karpat, diretor da Gábor RH.

A facção paulista é influente dentro dos presídios, mas não hegemônica nas ruas. Já o CV foi detectado em 2009 e, atualmente, é a principal facção do estado. Ainda no Pará, há a presença do CDN, que é menor do que o PCC e o CV.

O estopim para a disputa foi o assassinato do megatraficante Jorge Rafaat, o "rei da fronteira", que fornecia drogas para as duas facções. Ele foi morto pelo PCC em junho de 2016, no Paraguai. Depois, a facção paulista tomou o controle das rotas das principais rotas do tráfico e deixou o Comando Vermelho de lado.

O PCC e o CV romperam um pacto que mantinham para a compra de drogas e armas em regiões de fronteira em meados de 2016. Segundo a socióloga Camila Nunes, que investiga as organizações criminosas, o fim da aliança pode ter ocorrido por disputa pelo controle de presídios.

Antônio Ilário Ferreira, o Rabicó, é ligado a facção Comando Vermelho e chefia o tráfico de drogas no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo. Rabicó foi preso em 2008, em Mamanguape, Pernambuco, onde adquiriu uma casa e morava com sua família, como empresário do setor de reciclagem, segundo as investigações da polícia.

A possibilidade de sair ou não do movimento também depende do tipo de facção a que o jovem pertence. O Comando Vermelho (CV) tende a ter leis rígidas e severas. Dificilmente um jovem consegue deixar o grupo.

Ambos fizeram o sinal de “3” com as mãos, símbolo que representa a organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), e foram executados por membros do CV (Comando Vermelho).

Conversation. No Acre, o grande inimigo do Comando Vermelho (CV) é a facção local Bonde dos 13 (B13), que é aliada da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) e dominava Tarauacá. No dia 25 de novembro, o CV enviou o recado para os “soldados” da facção rival para que se rendessem.

Organizações do crime como PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho) se rivalizam na disputa por territórios e têm atuação nacional. A facção de origem paulista está presente no DF e em outros 24 Estados.

Estima-se que, hoje, a organização criminosa possua cerca de 130 mil membros, dentro e fora das prisões. Pode-se dizer que é um “sindicato do crime”, que comanda rebeliões, fugas, resgates, assaltos, sequestros, assassinatos e o tráfico de drogas.

No Rio de Janeiro, é usado como gíria por apoiadores da facção Terceiro Comando Puro (TCP) para indicar que a área está sob controle, tranquila ou identificar apoiadores.

Tudo 2 é uma gíria usado por criminosos, da facção chamados Comando Vermelho. Se refere ao sinal que fazem com as mãos simbolizando o C e o V, iniciais de Comando Vermelho. O vê nada mais é do que dois dedos que nós também usamos como número dois, obviamente.

O PCC foi detectado no estado em 2006, está bem estruturado e segmentado no Pará. Seu principal inimigo é o CV, já seu principal aliado é o CCA (Comando Classe A).

No Brasil, somente o Comando Vermelho e a Família do Norte, pivôs da crise atual, giram cerca de R$ 1 bilhão por ano, aponta o sociólogo e integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública Robson Sávio.

Surgiu a partir da Falange Vermelha, com o lema “Paz, Justiça e Liberdade” e institucionalizou o mito das organizações criminosas no tráfico do Rio.