O que o clonazepam faz no cérebro?

Perguntado por: unascimento . Última atualização: 20 de janeiro de 2023
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Trata-se de um neurotransmissor inibitório, responsável por diminuir a excitação, a agitação, a tensão e o estado de alerta, trazendo relaxamento, sonolência e sensação de calma”, descreve a psiquiatra Gisele Gus Manfro, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Como Funciona o Rivotril (Clonazepam)?
Ele atua sobre o receptor GABA: tem, no cérebro, vários neurotransmissores que fazem a sinalização dos impulsos elétricos no cérebro e um deles é o GABA. Ele tem um efeito inibitório no cérebro, normalmente, causa uma inibição da atividade dos neurônios.

Procure seu médico para rever o uso, case isso esteja ocorrendo. Boa noite. O clonazepan é uma medicação ansiolítica, ou seja, ele ajuda a tratar as crises de ansiedade. Trata-se de uma medicação depressora do sistema nervoso central, portanto pode ocasionar sonolência como efeito colateral.

Conforme mencionamos acima, o clonazepam pertence ao grupo dos benzodiazepínicos e é um remédio ansiolítico, atuando no sistema nervoso central e tendo um poder sedativo. Ele é prescrito e indicado para tratamentos de distúrbios de ansiedade como síndrome do pânico, ansiedade generalizada e ansiedade social.

Possíveis efeitos colaterais
Além disso, o clonazepam pode causar dependência física e psicológica e causar crises epilépticas em sequência rápida, quando usado de forma excessiva e incorreta. O clonazepam pode causar reações alérgicas graves que necessitam de atendimento médico imediato.

A oxicodona é considerada o remédio mais perigoso do mundo: além de o opioide ser altamente viciante, ele também é atraente por sua capacidade de anular qualquer dor física e promover uma sensação agradável de relaxamento e euforia.

O comprimido de clonazepam de 2 mg é o mais forte disponível. Outras opções são os comprimidos de 0,25 mg (sublingual), os de 0,5 mg e a solução oral de 2,5 mg/mL. A dose de clonazepam depende do problema a tratar e deve ser ajustada individualmente pelo médico.

O ideal é não tomar. O clonazepam é uma medicação que causa dependência. Se tomado de dia pode causar sonolência também. Se o caso for de ansiedade, existem outras formas de aliviar os sintomas sem a necessidade de benzodiazepínicos.

Particularmente no tratamento em longo prazo ou de alta dose, podem ocorrer distúrbios reversíveis como disartria, diminuição de coordenação de movimentos (disdiadococinesia), desordem de marcha (ataxia) e nistagmo.

Utilizados para tratar sintomas como ansiedade e insônia, os benzodiazepínicos (como Rivotril, Frontal e Lexotam) foram associados a um risco até 51% maior de desenvolvimento da demência.

A partir de quanto tempo a pessoa fica dependente de clonazepam. Uso a mais ou menos um mês. A dependência ao benzodiazepínico (clonazepam por exemplo) se dá com o uso prolongado e com os aumentos sucessivos nas doses diárias. Você pode observar isso com o surgimento da tolerância a medicação.

Não tome clonazepam com álcool e/ou depressores do sistema nervoso central, essa combinação pode aumentar os efeitos de clonazepam, com potencial sedação grave que pode resultar em coma ou morte, depressão cardiovascular e/ou respiratória.

A principal função do Rivotril é inibir o sistema nervoso central e agir no ácido gama-aminobutírico, que é um neurotransmissor. Portanto, a ação neste neurotransmissor provoca a redução da tensão, agitação e o estado de alerta. Assim, o clonazepam diminui a ansiedade, ameniza crises e convulsões.

A relação entre a concentração plasmática e a dose administrada se dá de modo linear. O medicamento é metabolizado pelo citocromo P-450 3A4 e apresenta meia-vida de eliminação de 20-60 horas. O tempo para o clonazepam atingir o estado estacionário de concentração gira em torno de sete dias.

O Clonazepam tem tempo de meia-vida de absorção em torno de 30 minutos, por isso é recomendado usar meia hora antes de dormir. Porém, sua concentração plasmática máxima é alcançada de 1-4h após a ingestão, então o efeito de sonolência não será perdido se você tomar duas horas de dormir.

Dose inicial
1 a 1,5 mg/dia, dividido em 2 a 3 doses. A dose pode ser aumentada, a critério médico, até atingir a dose de manutenção individual, usualmente de 3 a 6 mg/dia. Sempre que possível, dividir a dose diária em 3 doses iguais. Caso não seja possível, a maior dose deve ser tomada antes de deitar.

olá, o clonazepan como medicamento e bem utilizado é muito útil mas como citados pelos colegas o seu uso contínuo sem indicação e muitas vezes por não modificação de estilo de vida que diminua impacto da ansiedade ou do estresse, o mesmo do sono faz com que se crie tolerância e dependência química com alterações ...

O clonazepam tende a ser ligeiramente menos sedativo que o diazepam, que por sua vez tem um tempo de ação no organismo muito mais longo que o clonazepam.

Existem diversas causas que, sozinhas ou combinadas, podem vir a desencadear o transtorno de ansiedade, tais como: traumas, estresse, genética, doenças físicas e até mesmo a depressão. É comum o paciente alternar entre quadros de ansiedade e quadros de depressão, pois uma condição pode gerar a outra.

6 formas de combater a ansiedade sem remédios

  • Meditação. Usada em diversas culturas, a meditação ajuda a lidar com as preocupações e as emoções, através do controle da respiração e da atenção plena ao momento presente. ...
  • Yoga. ...
  • Hipnose. ...
  • Mindfulness. ...
  • Acupuntura. ...
  • Budismo.

Se o clonazepam é de 2 mg e o outro é de 2,5 mg, como 2,5 mg são mais que 2 mg, então o de 2,5 mg é mais forte, se a dose tomada for a mesma.