O que o celular prejudica no sono?

Perguntado por: azagalo3 . Última atualização: 27 de abril de 2023
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Existem diversos estudos que indicam que o uso de telas de celulares e tablets pode interferir no relógio biológico humano. A luz artificial dessas telas imita a luz do dia e pode reduzir a produção de melatonina, um hormônio importante no controle do ciclo do sono.

Já a neurologista do Hospital Marcelino Champagnat, Patrícia Coral, complementa que essa expectativa e o contato prolongado com o celular podem gerar transtornos de ansiedade, depressão, dificuldade de concentração e insônia.

Usar o celular antes de dormir não é um hábito adequado para quem deseja ter um bom sono, uma vez que a luz emitida pelos aparelhos eletrônicos diminui a produção de melatonina e afeta a qualidade do sono. E se engana quem pensa que o sono é o único prejudicado; os olhos também podem ser afetados pela luminosidade.

Saiba como os aparelhos eletrônicos atrapalham o sono
A combinação sono e aparelhos eletrônicos, como celular, tablet e notebook, é extremamente perigosa. A luz emitida pelas telas dos dispositivos bloqueia a liberação da melatonina – que é o hormônio responsável por avisar ao corpo que está na hora de dormir.

30 a 40 cm

O ideal é manter a distância mínima de 30 a 40 cm. Como as luzes transmitidas pela tela do celular são semelhantes à luz do dia, o cérebro humano não é capaz de entender que a pessoa está dormindo. Com isso, o sono é prejudicado. A noite mal dormida resulta em um cansaço constante no período diurno.

Para impedir que o celular te deixe muito agitado e atrapalhe seu sono, você precisa parar de usá-lo algum tempo antes de dormir. O mais recomendado é desligar o celular, pelo menos, uma hora antes de ir se deitar.

Recomenda-se cortar o tempo de tela 1 hora antes de dormir, mas também há benefícios em interromper apenas 30 minutos antes de dormir.

“Dores de cabeça, exaustão crônica, insônia, ansiedade, problemas cardíacos, flutuações de pressão sanguínea, enfartes, derrames, doenças cerebrais degenerativas, leucemias e tumores malignos são alguns do males provenientes do excesso de poluição eletromagnética que foram comprovados nas pesquisas”, enumerou a ...

Os psicólogos alertam que a enxurrada de informações tem aumentado a sensação do FOMO (sigla em inglês para o medo de estar perdendo algo), o que provoca ansiedade. Além disso, as pessoas que se mantêm muito tempo conectadas com o celular se sentem deprimidas e desenvolvem depressão.

6 problemas que você terá se usar o celular por muito tempo

  • Dores no pescoço. É comum o usuário inclinar o pescoço para baixo quando está mexendo no celular. ...
  • Dores nas mãos. ...
  • Dores no ombro. ...
  • Dores no punho. ...
  • Papada e rugas. ...
  • Sono prejudicado. ...
  • Fonte: Catraca Livre.

Para um adulto que utiliza aparelhos eletrônicos diariamente por mais de 3 horas, ela indica pausas de 20 a 40 minutos entre uso. Já para crianças acima de dois anos, o ideal é passar apenas 1 hora por dia no celular. Bebês menores que isso não devem nem chegar perto.

Estamos cada vez mais dependentes dos nossos celulares. Tanto que pode se tornar uma fonte de distração e estresse, devido à dependência. Navegar pelas redes sociais, verificar e-mails ou mandar mensagens logo ao acordar também pode causar alterações cerebrais.

No entanto, caso carregue o seu smartphone no quatro, este hábito poderá afetar a secreção de melatonina no corpo, o que pode então levar a algumas consequências, como obesidade e diabetes. O estudo indica que, no estado de standby, o valor da radiação eletromagnética do smartphone é de 2,3 miligauss.

Assistir à televisão ou jogar vídeo games na cama, olhando para as telas dos tablets e telefones celulares noite adentro passou a ser comum para muitas pessoas. Este hábito pode gerar sono de má qualidade e desajustar totalmente os nossos ciclos de sono.

Deixe o celular distante do corpo: ao falar, prefira a opção de 'autofalante' ou use um fone. Também é recomendado carregar o aparelho na bolsa e não junto ao corpo, já que o celular continua a emitir ondas quando está ligado. Prefira o envio de mensagens: isso diminui a exposição às ondas emitidas pelo aparelho.

Superaquecimento. Um dos maiores problemas de dormir com o celular embaixo do travesseiro, do cobertor ou até mesmo na mesa de cabeceira é o superaquecimento do aparelho. Os dispositivos não suportam temperaturas extremas, como calor ou frio intensos.

Atividades relaxantes que precedem o momento de dormir podem ser benéficas para a qualidade do sono. Tente tomar um banho, ler um livro, assistir à sua série favorita ou praticar exercícios relaxantes antes de se deitar. Mas permaneça longe de aparelhos eletrônicos por pelo menos 30 minutos antes de se deitar.

Quanta radiação seu celular emite? O limite de 2,0 W/kg está dentro dos padrões internacionais — e mesmo os celulares que mais emitem radiação não ultrapassam esse valor. O site da Agência Federal Alemã de Proteção Contra Radiação (BfS) é uma fonte de consulta rápida ao SAR dos smartphones disponíveis no mercado.

Como a TV pode prejudicar a qualidade do sono? Um estudo feito nos Estados Unidos pela Johns Hopkins Medicine, revelou que dormir assistindo TV (ou até mesmo assistindo séries em computadores ou tablets) pode trazer prejuízos à qualidade do seu sono.

Em resumo, apesar de a tecnologia ter vindo para ajudar, seu uso excessivo pode ter um preço na capacidade cognitiva humana, afetando a concentração, a memória e a habilidade de compreender informações.

O estresse celular pode causar erros no enovelamento de proteínas. Isso ativa respostas de proteína não-enovelada (UPR) ou de choque térmico (HSP). Existe também a resposta ao dano no DNA. Desta forma, a célula procura corrigir os defeitos e promover a sua sobrevivência.