O que o amor faz com o coração?

Perguntado por: epereira . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Efetivamente, uma relação amorosa tem como efeitos, em geral, um aumento da sensação de bem-estar e uma redução da ansiedade – o que é bom para o coração. Ou seja, o amor faz bem à saúde. Mas, emoções fortes e stress têm sido relacionados com o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

As fases de um desgosto de amor
Tudo começa com a incredulidade, protesto e reforço do apego. “O cérebro aterroriza-se e reage como se estivesse frente a uma ameaça. O sistema imunitário enfraquece e sobem os níveis de stress”, o que pode gerar dor física, descreve Espinosa.

Estados mentais negativos, depressão, ansiedade, solidão, raiva e estresse crônico. Eles podem aumentar o risco de doenças cardíacas ao longo do tempo ou piorar os problemas cardíacos que já existem.

Problemas nos relacionamentos amorosos podem levar a transtornos como ansiedade, depressão, problemas orgânicos entre outros. Não estamos falando de "charme", estamos falando de PREJUÍZOS na saúde emocional.

Você acha o seu parceiro(a) uma pessoa impressionante, que te inspira a ser cada vez melhor. De fato, o amor nos torna melhores e capazes de realizar tudo aquilo que desejamos. Além disso, você sabe que o seu amor te admira e acredita nas coisas que faz e diz.

As 5 linguagens do amor segundo Gary Chapman

  • Palavras de afirmação;
  • Atos de serviço;
  • Tempo de qualidade;
  • Toque físico;
  • Receber presentes.

Amor patológico é uma doença que causa dependência, como se fosse uma droga, sendo a parceira ou parceiro o entorpecente. Esse amor doentio não é restrito a casais, pode atingir pais, irmãos e até amigos.

Na psicologia, chamamos isso de apego e nem sempre ele é construído de forma positiva. Frequentemente, esse amar demais pode ser desencadeado por transtornos psíquicos tratáveis, como o Transtorno de Ansiedade Generalizada e o Transtorno da Personalidade Borderline.

Mais do que trazer angústia, sofrer por amor pode fazer mal à sua saúde. Conhecida como Síndrome do Coração Partido, a doença afeta o sistema cardiovascular de pessoas que vivem um longo período de tristeza. Dor no peito e taquicardia ao pensar no ser amado são os principais sintomas que caracterizam o distúrbio.

Entretanto, sofrer é transformar essa dor no objeto do seu sentimento, valorando-a como substituição àquele sentimento que parece não mais existir. É então que vive o problema. Chorar as dores de um amor é normal. Todas as pessoas com condições emocionais normais sofrerão após uma decepção amorosa ou um término.

Você não pode apressar o amor — e, infelizmente, tampouco pode abreviar o processo de superação do fim do relacionamento. Um estudo sugere que leva cerca de três meses (11 semanas para ser mais precisa) para que alguém tenha um sentimento mais positivo em relação à uma separação.

Coração e pulmão também são muito afetados pelas emoções. O coração sofre quando estamos com ódio ou muito impacientes, podem até ter um infarto, em casos mais graves. Já o pulmão é bastante afetado quando estamos tristes ou com depressão. Nesses casos, a dificuldade de respirar é bastante comum.

Cérebro e coração estão conectados por uma emaranhada rede de nervos e neurotransmissores que garantem a comunicação entre eles. Além disso, o coração conta com seu próprio sistema nervoso intracardíaco (conhecido pela sigla ICN), que monitora e corrige distúrbios entre ambos os sistemas do corpo.

Como consequência, você desenvolve doenças emocionais relacionadas à falta de amor próprio, autovalorização e confiança — como depressão, síndrome do pânico, fobia social e transtorno afetivo bipolar.

O amor patológico, como é chamado pelos psiquiatras e psicólogos, causa sintomas de necessidade e abstinência, ansiedade e até depressão. "A pessoa costuma deixar suas atividades, cuidados com ela mesma, com o trabalho, e fica pensando somente no parceiro.