O que nós entendemos por silêncio?

Perguntado por: nguterres . Última atualização: 28 de abril de 2023
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O silêncio é, comumente, associado à ausência da fala. Ao senso comum, enquanto a fala é presença de comunicação clara e óbvia, o silêncio é compreendido à falta da fala, a falta da linguagem — ou à pausa.

O silêncio configura-se como uma forma de comunicação e não como ausência dela, sendo fundamental para o processo psicoterapêutico. Palavras-chave: Humanismo; Silêncio; Clínica.

Silêncio de Atenção: Consiste no silêncio que escuta, onde a pessoa está “toda ouvidos” para o outro. Silêncio de Resistência e Bloqueio Emocional: É o silêncio que exprime a dificuldade, o bloqueio do indivíduo em se expressar. Ele não sabe o que dizer, como começar; não sabe sequer se tem algo a dizer.

O silêncio é a melhor solução na conquista do nosso domínio próprio. Na Bíblia, vemos o seguinte em Eclesiástico 5,14: “Se tiveres inteligência, responde a outrem, senão, põe a mão sobre a tua boca, para que não sejas surpreendido a dizer uma palavra indiscreta, e venhas a te envergonhar dela.”

Para começar a defesa de nossa ideia é interessante pensar na origem da palavra “Silêncio”. De acordo com Celso Cunha, em seu Dicionário etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, o vocábulo silêncio se origina da palavra latina silentium e significa interrupção de ruído, calada, estado de quem se cala.

Muitas vezes o silêncio é a melhor resposta, porque palavras em excesso se tornam desnecessárias quando não são para edificar. O silêncio responde, o silêncio acalma e nos faz entender o que palavras não expressão.

O silêncio, em geral, eleva-nos a níveis, de pensamento de qualidade, e isto depura as emoções e reafirma a identidade. Permite maior clareza cognitva e sensorial. O silêncio não apenas nos torna mais inteligentes, criativos e seguros, mas também tem efeitos muito positivos sobre os estados de angústia.

Não demonstre raiva; não aja de modo passivo-agressivo, a fim de tentar fazer o outro voltar a falar com você; e não crie discussão. Apenas dê um tempo para que os dois consigam se acalmar. Quando estiver perto de alguém que esteja dando um gelo em você, mantenha-se relaxado e positivo.

O silêncio pode acalmar, ferir, amparar ou violentar. Em algumas ocasiões pode trazer paz, em outras, tempestades. O silêncio também pode corresponder à reflexão, a um turbilhão de pensamentos pulsando dentro de nós. Às vezes, o silêncio é solidão, vazio, dor e tristeza.

“O silêncio de Deus” é uma leitura para fazer entender que Deus ainda está no controle da história, mas nem sempre dá evidências audíveis de Sua presença.

O silêncio afasta os tormentos da mente e também cala as tentações de Satanás. É a maior defesa de Deus e o maior escudo da nossa saúde mental e espiritual. O bom cristão deveria cultivar o hábito de respirar fundo e mentalizar uma oração antes de expressar as suas reações.

Os 400 anos do Período Interbíblico caracterizam-se pela cessação da revelação bíblica, pelo silêncio profundo em que Deus permaneceu em relação ao seu povo, pois durante esse tempo nenhum profeta se levantou em nome de Deus.

É o silêncio que era antes e continua sendo depois, e que pode eventualmente ser definido de maneira negativa, ou seja, catalogando-se tudo aquilo que ele não é. Como o silêncio mais profundo é inominável, o único modo de se aproximar de seu entendimento é tatear os limites além dos quais têm início os seus domínios.

Silêncio, substantivo masculino, que significa estado de quem se cala ou se abstém de falar, privação, voluntária ou não, de falar, de publicar, de escrever, de pronunciar qualquer palavra ou som, de manifestar os próprios pensamentos.

É proibido perturbar o sossego alheio fazendo barulho acima dos limites estabelecidos em lei. A Lei Distrital 4092 de 2008 regulamenta o controle da poluição sonora e os limites máximos de intensidade da emissão de sons e ruídos, resultantes de atividades urbanas e rurais no Distrito Federal...

Tirar estímulos sonoros externos, como o celular e as músicas. Depois, com o foco em você mesmo, é hora de prestar atenção à respiração. O silêncio nada mais é do que uma prática meditativa. Com a mente mais quieta e silenciosa, aumentamos nossa capacidade de criar e de pensar, tudo fica mais organizado.

Se for desrespeitar alguém, melhor ficar em silêncio
Eduardo Galeano, historiador e autor uruguaio, certa vez escreveu: “Quando as palavras não são tão dignas quanto o silêncio, é melhor calar e esperar”. Com os introspectivos aprendemos a observar mais do que agir, a sentir melhor o ambiente antes de falar.

Ótimas Palavras
É melhor calar durante a tempestade e falar quando chegar a calma.

Quando seu silêncio valer mais que sua palavra, fique calado. Quando as palavras não podem ser mais dignas que o silêncio, mais vale ficar calado.

O silêncio é uma dádiva preciosa. Nesse espaço entre nossas palavras é onde nos encontramos. Quanto a mente está quieta, quando não há pensamentos ou palavras a serem ditas, podemos ouvir nosso próprio coração falando.

A Bíblia nos revela que Jesus ficou em silêncio (Mateus 15:23). A mulher poderia ter desistido, mas ela continuou suplicando - mesmo com toda a repreensão dos discípulos. Depois da sua demonstração de fé, o pedido dela foi atendido (Mateus 15:28).