O que não falar na terapia?

Perguntado por: avieira . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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O tempo que passamos dentro da sessão de terapia é fundamental. Falamos sobre nossas experiências e sentimentos e o psicólogo nos ajuda a trabalhar os pontos em que podemos melhorar. Tudo isso é ótimo, mas a melhora não pode vir somente no dia e horário da consulta.

Introduções, história familiar breve, o que está acontecendo em sua vida agora, como você se sente sobre isso etc. Lembre-se de que as informações que você passar, quanto mais precisas, darão uma visão mais clara ao psicólogo sobre o que pode estar causando ou contribuindo para o seu problema.

Não existe uma técnica ou livro que aborde o “chorar terapêutico”, nem é algo que possa ser forçado. Irá acontecer. Aproximadamente 72% dos psicoterapeutas admite ter chorado em alguma sessão (Blume-Marcovici, Stolberg, & Khademi, 2013). É perfeitamente normal e mais comum do que imaginamos.

No caso das anotações realizadas durante a sessão, elas servem para: Ajudar os Psicólogos a solidificar as memórias de detalhes importantes; Lembrar de temas aos quais deseja retornar posteriormente, de modo a não interromper o paciente no momento da sessão e; Como está o progresso da terapia.

Como escolher um bom psicólogo? Pontos para se considerar

  1. Analisar sua disponibilidade financeira. ...
  2. Checar as credenciais do profissional. ...
  3. Saber qual o seu objetivo da terapia. ...
  4. Descobrir o perfil do profissional. ...
  5. Pesquisar qual linha da psicologia mais combina com você ...
  6. Pedir indicações.

Não pode, ele deve respeitar o sigilo terapêutico. Em alguns casos muito específicos, onde há um crime envolvido e alguém pode estar em perigo, o psicólogo pode quebrar o sigilo, sem que todo o conteúdo da sessão seja revelado. Mas isso precisa ser avaliado com muito cautela, mas, em geral, o sigilo deve ser mantido.

A quebra do sigilo é prevista quando a(o) Psicóloga(o), de forma fundamentada, identificar a necessidade visando ao menor prejuízo, bem como observar os casos previstos em lei (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Estatuto do Idoso, Declaração Universal de Direitos Humanos, entre outros).

De forma resumida, esse silêncio significa que o paciente não está disposto a relatar seus pensamentos ao analista, consciente ou inconscientemente. Ele pode estar ciente de sua má vontade em falar sobre algo, inclusive expressando verbalmente isso, ou simplesmente pode não lhe vir nada à cabeça.

1 Encare o processo terapêutico como tratamento: não trate sua sessão de terapia como um mero compromisso semanal ou como um simples momento de desabafo. Considere cada encontro com seu terapeuta como uma etapa do caminho que o levará à tão desejada cura.

Há coisas que palavras não podem expressar, e o sentimento de abraçar e ser abraçado é uma delas. Então sim, você pode abraçar o seu Psicólogo se tanto você quanto ele estiverem confortáveis para isso. No entanto, é bom saber que o vínculo de vocês provavelmente não vai evoluir para uma amizade.

O silêncio geralmente é visto como algo negativo. No entanto, o silêncio pode variar em quantidade e qualidade, pode ser espontâneo ou estratégico, voluntário ou forçado, quente ou frio como uma pedra… Além disso, o silêncio é também positivo e necessário.

Segundo o psicólogo Andrew Keefe, “há uma infinidade de razões pelas quais você pode se sentir pior depois de iniciar a terapia. O mais comum é que ela o coloca em contato com o que você realmente sente”. Tal situação acontece, pois somos expostos a emoções que tínhamos ignorado como forma de proteção.

Em relação ao tempo do tratamento é algo variável de paciente para paciente. Afinal, cada caso é diferente. No entanto, cerca de 3 a cada 4 pacientes apresentam melhora expressiva da queixa inicial após 6 meses de tratamento terapêutico.

A raiva na terapia é sempre um bom sinal porque nos ajuda a perceber onde temos que trabalhar. Assim, explorar a raiva deverá sempre ser um motivo de aprendizado para a pessoa assim como para o terapeuta.

Se é melhor chamar Psicólogos de doutor, senhor, você ou pelo nome.

Por exemplo, se um paciente está com gripe há dias e simplesmente faltou à sessão sem avisar, é justo que o Psicólogo cobre pela falta. Além desses tipos de exceções, a maioria dos cancelamentos e faltas ocorrem porque o paciente esqueceu-se de seu compromisso. Nesses casos a sessão sempre será cobrada.

Veja alguns motivos: O paciente não acredita na ideia de terapia. O Psicólogo rompe com pacientes que não acreditam que a terapia vai ajudar. Há pacientes que vão toda semana, mas dizem de várias maneiras que a terapia não é eficaz, que o Psicólogo não consegue entendê-los ou discordam de tudo que ele faz.

Entre elas estão:

  • se envolver em situações preconceituosas ou discriminar pacientes;
  • tentar induzir o paciente, baseado em crenças próprias;
  • expor informações sigilosas do paciente;
  • praticar ou ser conivente com casos de violência;
  • utilizar técnicas não regulamentadas pela profissão;
  • estabelecer vínculos com o paciente.

Essa dificuldade, diz a psicóloga, decorre de dois fatores: um é o fato de que mexer em problemas requer desacomodar-se, e ninguém quer sair da sua zona de conforto. O outro é a preguiça: - Fazer terapia é algo doloroso. É preciso descortinar certas questões, e as pessoas querem muito encontrar receitas prontas.