O que morre primeiro o cérebro ou o coração?

Perguntado por: ihilario . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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A morte encefálica é caracterizada pela interrupção definitiva das funções do cérebro. O coração bate sim, mas porque há aparelhos ligados justamente para que isso ocorra.

Atualmente, os médicos declaram a morte a partir do momento em que o coração de um paciente deixa de bater. Quando isso acontece, as funções cerebrais terminam quase de imediato e a pessoa perde todos os seus reflexos.

“É um grande engano. O coração é um órgão mecânico que serve apenas para bombear sangue. Cabe ao cérebro ser o órgão que gera o amor, raiva, angústias, medos e elabora desde óperas a belas jogadas de futebol”, esclarece o médico.

A morte encefálica é a morte do cérebro e do tronco cerebral. O quadro é irreversível e significa a morte legal do indivíduo. Isso porque as funções vitais controladas pelo cérebro deixam de ser realizadas espontaneamente, provocando o colapso de todos os órgãos em poucos minutos.

O estudo sobre a audição no momento da morte foi realizado por pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica (UBC). Na pesquisa foi constatado que a audição é o último sentido a se desligar no momento da morte.

Nos pacientes com morte encefálica, ainda existe o batimento cardíaco porque o corpo está ligado ao ventilador, o que garante a continuidade da respiração. O coração, portanto, continua a bater, pois está recebendo oxigênio de maneira artificial.

Infelizmente, a morte cerebral não tem cura e é irreversível. Uma vez constatada a morte cerebral, os familiares do paciente são informados e devem tomar a nobre decisão de doar ou não os órgãos do ente querido.

A sororoca (também conhecida como ruído da morte ou “death rattle”, em inglês) consiste em uma respiração ruidosa, causada pelo acúmulo de secreções no trato respiratório superior.

Morte encefálica é a definição legal de morte. É a completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro. Isto significa que, como resultado de severa agressão ou ferimento grave no cérebro, o sangue que vem do corpo e supre o cérebro é bloqueado e o cérebro morre.

“[No estudo] foi possível captar instantes antes e depois do momento da morte desse paciente. O que se notou é que 15 segundos antes e depois houve oscilações gama. Então acaba sendo um ritmo de funcionamento eletroencefalográfico bastante alto, com mais de 32 hertz de frequência”, afirma Gomes.

Diversas pesquisas mostram que as mesmas áreas do cérebro que são ativadas quando uma pessoa se apaixona, que produzem apego e desejo de estar com essa pessoa, são acionadas em uma ruptura. Isto significa que além da dor pela situação de término em si, a pessoa pode continuar sentindo apego pelo seu companheiro.

Nós somos assim, quando o cérebro manda um sinal, nosso coração reage, independente da situação. Isso pode ser um susto, uma notícia ruim ou boa, encontro inesperado com alguém ou momentos de raiva. Quando uma dessas coisas acontecem, nosso coração acelera, reduz seu ritmo ou parece estar se partindo ao meio.

Quem ama? O coração ou a mente? Os dois são como espelhos, cada um reflete e projeta coisas diferentes. O coração é involuntário, é a fonte que alimenta a alma.

Córtex cerebral
É responsável pela nossa capacidade de Pensamento, Movimento voluntário, Linguagem, Julgamento e Percepção. Responsável pelas funções de: Movimento, Equilíbrio e Postura. Sem ele nós sairíamos por aí como 'marionetes ambulantes'. A palavra cerebelo vem do latim para "pequeno cérebro”.

PORQUE COLAM A BOCA DO MORTO? Após o óbito, a boca do cadáver pode permanecer aberta. Com o intuito de restaurar a aparência natural da pessoa em vida, a boca é fechada.

2-3 dias: Descoloração aparece na pele do abdômen. O abdômen começa a inchar, devido à formação de gás. 3-5 dias: Veias descoloridas se tornam visíveis e a descoloração avança. 5-6 dias: Os gases incham e formam bolhas na pele do abdômen.

O processo da decomposição de corpo após a morte consiste na transformação e é decorrente do apodrecimento dele. Ou seja, do cadáver. Ele ocorre em 5 etapas e geralmente tem duração de duas a seis semanas em temperatura ambiente.