O que morre por último?

Perguntado por: ohilario . Última atualização: 27 de abril de 2023
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Que células do corpo humano morrem por último quando falecemos? Como o corpo humano é movido a oxigênio, as últimas células a morrer são as que menos precisam de oxigênio: as epiteliais da córnea.

Atualmente, os médicos declaram a morte a partir do momento em que o coração de um paciente deixa de bater. Quando isso acontece, as funções cerebrais terminam quase de imediato e a pessoa perde todos os seus reflexos.

Quando ocorre a morte encefálica, não existe mais a consciência do paciente. Ele não consegue mais pensar ou perceber o meio ao redor. Ele deixa de existir como pessoa e seus órgãos fora do sistema nervoso continuam funcionando de forma artificial”, afirma Duarte.

Quando o corpo é preparado para o velório, costuma-se preencher os orifícios naturais da pessoa com algodão, o que é chamado de tamponagem ou tamponamento. Esse procedimento é realizado para que gases, secreções e sangue não sejam liberados.

Cérebro se mantém ativo 10 minutos após morte de paciente – INMI.

1. O que acontece com o sangue quando a pessoa morre? Como não há mais circulação, o sangue vai se deslocando para as áreas do corpo mais próximas ao chão, criando manchas roxas chamadas de livor mortis (manchas de hipóstase). Por meio da análise dessas manchas o médico legista consegue saber a hora exata da morte.

Estudo sugere que o cérebro pode permanecer ativo durante e após a transição para morte.

Os filósofos e fisiologistas imaginavam que ela estava situada no coração, nos rins, na medula ou nas vértebras, e hoje acredita-se que a alma aloja-se no cérebro. Ou no intestino, nosso segundo cérebro. Sabemos que há um sistema das emoções - o sistema límbico. Locus de toda substância do sentir e agir.

cérebro

Principal órgão do corpo humano, o cérebro é responsável por gerar todos os comportamentos do indivíduo — Hospital Português da Bahia.

A respiração pode ficar irregular. Confusão e sonolência podem ocorrer nas últimas horas. As secreções na garganta ou o relaxamento dos músculos da garganta provocam, por vezes, uma respiração ruidosa, denominada o estertor da morte.

Qual é a sensação de morrer? No último estágio da vida, quando a chegada da morte se aproxima e é esperada, é comum que as pessoas mostrem poucas reações e estejam em algum estado de entorpecimento. Por isso, geralmente imaginamos a experiência como um desaparecimento sonolento e inconsciente da vida.

A reportagem explica que os principais sintomas das pessoas que estão a beira da morte são a alteração do estado de consciência (apesar de muitos conservarem a lucidez até o final), a sensação de afogamento, a dor, alterações alimentares, psicológicas, respiratórias e os quadros de confusão mental.

Há religiões que dizem que o espírito fica 24 horas no corpo e que, por isso, deve-se esperar esse tempo para o enterro. Mas a origem da tradição da espera mínima de 24 horas pode ter a ver com uma doença que a faz a pessoa parecer estar morta sem estar, a catalepsia patológica.

Sim! Braços e pernas podem se mover durante a rigidez cadavérica. Esse processo começa entre uma e duas horas após a morte e acaba em 24 horas. Quando estamos vivos, tanto a contração como o relaxamento dos músculos gastam moléculas armazenadoras de energia, conhecidas pela sigla ATP.

Neste estágio, por conta das bactérias que vivem no intestino do morto, o cadáver passa a inchar, ficar esverdeado e a apresentar um forte odor. Acontece que esses microrganismos começam a digerir as proteínas ali presentes e passam eliminar gases, gerando esse resultado.

Após o diagnóstico de morte encefálica, não há qualquer chance de recuperação.