O quê meu DNA diz sobre mim?

Perguntado por: aveloso . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
4.6 / 5 12 votos

“O DNA pode dizer muito sobre uma pessoa e essas análises são capazes de oferecer mais do que a experiência de autoconhecimento, uma vez que também contribuem para o entendimento da evolução humana”, conclui o sócio fundador da Genera.

O exame genético é, na maioria das vezes, solicitado por algum médico. Os testes são feitos sobre uma pequena amostra de tecido ou de líquido corporal, como sangue, saliva, pele, líquido amniótico e células da parte interna da bochecha.

Na maioria das vezes, as crianças herdam a forma da ponta do nariz, a área ao redor dos lábios, o tamanho das maçãs do rosto, os cantos dos olhos e o formato do queixo de um dos pais. Essas são as principais áreas destacadas durante um procedimento de reconhecimento facial.

A cor dos olhos do bebé é influenciada pela herança genética (dos genes transmitidos pela mãe e pelo pai) e pela quantidade de melanina (pigmento castanho ou preto cujo tipo e quantidade está codificada nos genes) encontrada na íris. Cada pessoa tem duas cópias do mesmo gene – um fornecido pela mãe e outro pelo pai.

O exame de DNA pode identificar possíveis alterações no DNA da pessoa, podendo indicar a probabilidade do desenvolvimento de doenças e a chance de ser transmitida para as futuras gerações, além de ser útil para saber suas origens e seus ancestrais.

Heritage Scanner é uma aplicação móvel que realiza uma pesquisa genealógica a partir de suas fotos salvas ou mesmo utilizando sua câmera para rastrear suas origens. Então se você tem a curiosidade de conhecer a origem de sua etnia, essa é sua chance.

Como os gêmeos univitelinos se originam da divisão de um único óvulo fertilizado pelo mesmo espermatozoide, eles têm DNAs idênticos.

O mesmo pode ocorrer para filhos com cor de pele mais escura que seus pais. "Isso acontece, principalmente, quando os pais possuem ancestrais com diferentes ancestralidades e cores de pele, mesmo que sejam distantes. É algo bastante comum na população brasileira, que é altamente miscigenada", explica David.

O teste de compatibilidade genética é um importante exame que pode detectar o risco de transmissão de doenças genéticas recessivas e monogênicas hereditárias dos futuros pais para o bebê. Nesse sentido, ele acontece antes da concepção e tem a função estimar a combinação de genes do filho a partir dos genes do casal.

Genes Alelos Recessivos: representados por letras minúsculas (aa, bb, vv) donde os fenótipos são expressos somente em homozigose. Genes Alelos Dominantes: representados por letras maiúsculas (AA, BB, VV) e expressos fenotipicamente em heterozigose.

A investigação demonstra que as crianças herdam a inteligência da parte da mãe e não do pai. A ciência já provou que a inteligência tem uma componente hereditária, mas até então pensávamos que grande parte dela dependia tanto do pai quanto da mãe.

De acordo com o geneticista, metade dos genes herdados é da mãe e a outra parte do pai, por isso sempre os filhos terão algo dos dois. "Quando não se parece com nenhum dos dois, é possível que tenha características físicas que são justamente a mistura dos genes do casal", explica Salmo.

Uma pesquisa da Universidade de Pádua na Itália apontou que na realidade os pequenos têm chances iguais de se parecerem tanto com o pai quanto com a mãe. A pesquisa também observou que em cerca de 20% dos casos, os pequenos no primeiro ano de vida não se parecem muito nem com o pai e nem com a mãe!

Na verdade, existem vários genes diferentes que regulam uma variedade de processos de produção de melanina, portanto, não importa que cor nasça, a cor da pele do recém-nascido muda, ou mudará com o passar do tempo.

O que acontece para que o seu filho dê aquele belo sorriso enquanto dorme, é que ele chegou à fase REM (Rapid Eye Movement ou Movimento Rápido dos Olhos, em português) do sono, quando ocorre uma atividade muito intensa no cérebro, fundamental para o desenvolvimento neurológico do seu bebê.