O que Lutero rejeitou?

Perguntado por: aalves7 . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Lutero negou a autoridade, negou a Tradição, negou o Magistério, negou a Igreja orgânica, visível e hierárquica.

Lutero entendia que a prática das indulgências não garantia a salvação, pois o critério para ele era outro. Além da questão das indulgências havia a corrupção e imoralidade do clero católico, o que chocava e indignava muitos — o caso do papa Alexandre VI é um grande exemplo.

Esses movimentos religiosos questionavam a falta de moralidade, o abuso do poder, a avareza, a corrupção e todo tipo de desvio comuns na Igreja Católica na Europa. Alguns historiadores entendem, por exemplo, que os valdenses, surgidos na França, no século XII, já eram um movimento reformista.

Críticas às indulgências
Bom, o ponto principal da crítica de Lutero é a questão das indulgências.

Assim, podemos concluir que o que Martinho Lutero defendia era a volta às origens da religião, a valorização da fé, da conexão com Deus e a ajuda aos pobres, colocando fim ao chamado comércio de indulgências.

A) Lutero alegou que a salvação espiritual não era determinada pelos membros da Igreja. Ele acreditava que a fé era o elemento fundamental para que alguém obtivesse o favor divino. Além disso, criticou a venda de indulgências e questionou o monopólio interpretativo da Bíblia imposto pelos clérigos católicos.

Lutero diz que o cristão perdoado é, ao mesmo tempo, justo e pecador. É nesse sentido que a igreja cristã é “comunhão dos santos”. Vejamos agora, a palavra “santo” empregada no sentido de santidade, que é o estado de pureza absoluta, que é não ter e nem cometer qualquer pecado. Esse estado só se atinge na vida eterna.

A Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão que tinha o objetivo de trazer a renovação da Igreja. A Reforma teve início na Europa Central, ocorreu no século XVI e seu líder foi Martinho Lutero. Através deste movimento, várias igrejas foram criadas, e estas se declararam fora da autoridade do Papa.

A insatisfação e as críticas à Igreja Católica tiveram seu ápice em Martinho Lutero, monge agostiniano e professor de Teologia. Lutero estava insatisfeito com certas condutas da Igreja, sobretudo com as indulgências, que eram comuns na Igreja Católica da época.

Em abril de 1521, a Dieta de Worms, liderada pelo imperador Carlos V, pediu a Lutero que abjurasse, mas ele se recusou. Daí a condenação imperial como inimigo da cristandade.

Martinho Lutero (1483-1546) foi um sacerdote católico alemão, o principal personagem da Reforma Protestante realizada na Europa no século XVI que contestava o poderio da Igreja Católica, o comércio de cargos eclesiásticos, a venda de dispensas, de indulgências e de relíquias sagradas.

A Contrarreforma
A Igreja Católica precisava urgentemente se posicionar perante o avanço das novas igrejas cristãs, dos reis que aproveitaram o movimento protestante para se opor ao Papa e da perda de fiéis. A resposta dela a todo o movimento iniciado pela Reforma foi chamada de Contrarreforma.

Em duas teses, ele questiona por que o Papa não esvazia o purgatório apenas por um ato de amor e por que não constrói a Basílica de São Pedro com seu próprio dinheiro, já que é um homem rico. Mas ele vai identificar que essas indagações não são esclarecidas por conta da autoridade papal.

As consequências do seu gesto provocaram um terremoto político no país. De um momento a outro, os católicos se viram privados das suas igrejas e os religiosos de seus mosteiros, iniciando assim a perseguição religiosa.