O que levamos quando morremos?

Perguntado por: ailha . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Junto com isso, levamos o amor que sentimos pela nossa família, pelos nossos entes queridos, nossos amigos. Além de levar a experiência por tudo de bom e de ruim que vivemos um dia; das coisas boas, lembraremos com saudade, com uma certa nostalgia. Das coisas ruins, levaremos o aprendizado.

A morte é compreendida de uma forma universal como fim de um processo físico-biológico. Sendo vista na contemporaneidade como algo assustador, que deve ser desviada a todo o momento.

Nascemos, vivemos, morremos. Às vezes, não necessariamente nessa ordem. Colocamos as coisas para descansar, apenas para ressuscitá-las de novo. Então se a morte não é o fim, no que ainda podemos contar?

O Zohar ensina que 30 dias antes de a pessoa morrer a alma começa a sair do corpo. A alma tem três aspectos ou níveis, chamados Nefesh, Ruach e Neshamá. Na hora da morte os dois níveis mais elevados deixam o corpo. O mais baixo, Nefesh, passa por um processo de até 11 meses para se desprender do corpo.

O estudo sobre a audição no momento da morte foi realizado por pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica (UBC). Na pesquisa foi constatado que a audição é o último sentido a se desligar no momento da morte.

Perder uma pessoa de nosso vínculo por rompimento ou morte pode gerar um estado mental de tristeza, desânimo, falta de interesse pelo mundo, um enorme sofrimento. Isso é luto”, explica Guilherme Gregório, psiquiatra, supervisor médico em Saúde Mental do Programa de Atenção Integral à Saúde, PAIS, da SPDM.

1. O que acontece com o sangue quando a pessoa morre? Como não há mais circulação, o sangue vai se deslocando para as áreas do corpo mais próximas ao chão, criando manchas roxas chamadas de livor mortis (manchas de hipóstase). Por meio da análise dessas manchas o médico legista consegue saber a hora exata da morte.

No fenômeno, o cérebro geralmente está inativo ou disfuncional, mas a consciência continua a trabalhar, de acordo com relatos de sobreviventes. “Por exemplo, em paradas cardíacas, o cérebro para de funcionar poucos segundos depois.

Tememos a morte porque desconhecemos a própria vida, no significado mais vivo da palavra. Não reconhecemos o quanto de vida existe na morte em todos os sentidos. Vivemos aprisionados ao ego, acreditando que somos nosso corpo, nossas experiências, nossos encontros, pensamentos, sentimentos, e emoções.

O luto é um processo de tristeza profunda que acomete todos nós após a perda de uma pessoa querida. Esse sentimento é inevitável; a perda é algo inerente à vida humana e todos, um dia, passarão pela experiência de perder alguém.

Encontrar a si mesmo naquilo que se faz e conseguir se reconhecer – ou conhecer-se de novo nisso”. Essa é a definição de ter um propósito na vida dada pelo filósofo e professor Mario Sergio Cortella, autor de vários livros, entre eles Por Que Fazemos o Que Fazemos?

Olá, sim é plenamente normal que tristeza, desanimo, choro frequente venham a fazer parte de quem está enfrentando fase de luto por perda de pessoa próxima ou ente querido.

PORQUE COLAM A BOCA DO MORTO? Após o óbito, a boca do cadáver pode permanecer aberta. Com o intuito de restaurar a aparência natural da pessoa em vida, a boca é fechada.

Quem morre sente saudades de quem ficou, de maneira muito parecida com o sofrimento terreno. Há os mais conformados e esclarecidos. Porém a saudade é inevitável e o desejo de estar junto ao seio familiar é latente, principalmente ao se deparar com a dor provocada nos que ficaram.

Atualmente, os médicos declaram a morte a partir do momento em que o coração de um paciente deixa de bater. Quando isso acontece, as funções cerebrais terminam quase de imediato e a pessoa perde todos os seus reflexos.

Qual é o último órgão do corpo humano que para de funcionar quando morremos? O cérebro - A morte é determinada legalmente ao ser definida a morte cerebral. Sendo assim, mesmo que esteja o coração a bater, o sangue a circular, estará o cidadão morto, uma vez tenha cessado a atividade cerebral ou encefálica.

Nosso ente querido pode sofrer alguma dor ou sofrer após a morte encefálica ser declarada? Não. Quando alguém está morto não sente dor e não sofre de maneira alguma.

A psicóloga Juliana acrescenta que uma das piores fases do luto é o primeiro ano após a perda, pois será o primeiro ano em que a pessoa enlutada passará os primeiros aniversários e as primeiras datas comemorativas sem a presença da outra. Essa pode ser a fase mais difícil.

Sete dias também é o tempo de luto dos familiares. Isso significa que a família fica esse tempo de luto a fim de eliminar as interferências da morte na vida dos que ficam e, com isso, diluir um pouco da dor. Mas é claro, o luto pode continuar (e geralmente segue fazendo parte da rotina) ao longo da vida de quem fica.

“O evento final aconteceu, ou seja, o coração parou de funcionar, existiu e foi captado um padrão diferente de funcionamento de alta frequência antes e depois.

Segundo Silveira, esse fenômeno pós-morte pode ser caracterizado porque as células morrem gradativamente e assim há contrações involuntárias do músculo. "Às vezes é comum haver esses espasmos e o cadáver contrair a mão, o pé ou até o corpo inteiro.