O que leva uma pessoa a virar um mendigo?

Perguntado por: ovilela . Última atualização: 7 de maio de 2023
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De acordo com ela, os motivos que levam as pessoas a morarem nas ruas são vários. Desde perda de emprego, vergonha da família e vizinhos, desgosto com a vida e estrutura familiar frágil, até expulsão em casa devido ao vício em álcool e drogas.

Mendigo – Muitos ainda não veem problema no uso do termo, mas a militância da causa o abandonou par adotar pessoa em situação de rua ou de abandono. Drogado – Evite o termo e, de preferência, também seus “irmãos” drogadito e viciado.

Outras pessoas sobrevivem nas ruas, como os catadores de resíduos ou de outros trabalhos eventuais, e acabam dormindo em albergues e abrigos, ou em algum espaço na rua, diante da dificuldade de retorno para casa nas periferias distantes.

Usar a palavra MENDIGO, por tanto, não é correto, nem legal, porque reforça uma série de pré-conceitos que já existem a respeito dessa população. O termo correto é PESSOA EM SITUAÇÃO DE RUA.

Um grupo de pessoas que, por pensar que a volta de Cristo estava próxima, tinham parado de trabalhar, passando a viver às custas dos outros. Eram pessoas saudáveis, jovens e capazes que, simplesmente, decidiram viver no ócio aproveitando-se de uma desculpa aparentemente justa (Cristo está voltando).

Para quem chega do exterior pela primeira vez, a Coréia do Norte parece ser uma sociedade perfeita: não há mendigos, ninguém joga lixo na rua, o trânsito é civilizado e a população educada e com saúde.

A Matemática do Mendigo
Então, a cada minuto um mendigo tem 30 segundos para faturar pelo menos R$ 0,10, o que numa hora dará: 60 x 0,10 = R$6,00. Se ele trabalhar 8 horas por dia, 25 dias por mês, num mês terá faturado: 25 x 8 x 6 = R$1.200,00.

Mendigo, mendicante, pedinte, indigente, esmoleiro, esmoler, morador de rua, sem-teto ou sem-abrigo é o indivíduo que vive em extrema carência material, não conseguindo obter as condições mínimas de salubridade e conforto com meios próprios. ...

Os chamados “moradores de rua” são pessoas em situação de vulnerabilidade e acabam se tornando “invisíveis” aos olhos da sociedade. Estar vulnerável significa que uma pessoa se encontra em uma situação frágil e incapaz de se manter e/ou defender.

O termo morador de rua não contempla todas as pessoas que estão nas ruas. Quando falamos "morador de rua" nos referimos a pessoas que estão morando na rua. E quando utilizamos o termo população em situação de rua podemos contemplar todas as pessoas que estão nesta condição, de uma maneira mais abrangente.

Os moradores de rua, por viverem no espaço urbano, sem um domicílio ou refúgio próprio, são pessoas que têm uma visão de mundo totalmente diferente do espaço do que nós, geógrafos, habituados à questão do território, temos. São eles os habitantes urbanos que tem uma relação mais frágil com o espaço.

A Califórnia, estado mais rico dos Estados Unidos, continua na liderança do vergonhoso ranking de pessoas desabrigadas — são mais de 160 mil indivíduos sem ter onde morar e, infelizmente, essa conta está piorando.

São Paulo concentra quase metade da população em situação de rua no País, aponta pesquisa. Um levantamento realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais aponta que o estado de São Paulo concentra quase metade da população em situação de rua no País.

Encarar aos moradores de rua como semelhantes
Apesar da insegurança e do medo que marcam os dias atuais, agir com empatia e se colocar no lugar do outro, tendo a visão de que se tratam de seres humanos carentes dos itens mais básicos de sobrevivência, é um grande passo rumo à transformação de vidas.

Podemos então concluir que os cabelos dos mendigos podem ser vistos como condutores de energia para os seus cérebros e por isso o fato de serem mais cabeludos que as “pessoas normais”.

Além da igualdade e equidade, os moradores em situação de rua têm o direito de respeito à sua dignidade da pessoa humana, à convivência familiar e comunitária, a valorização e respeito à vida e à cidadania, atendimento humanizado e universalizado, respeito às condições sociais e diferenças de origem, raça, idade, ...

Essas pessoas não servem para o emprego porque são consideradas indisciplinadas, sujas demais, e o mercado não as aceita. Ou seja, é uma mão de obra muito barata, quase escrava, sem garantias constitucionais e trabalhistas”.

Em relação ao acúmulo de riquezas materiais, Ele nos dizia: “Não ajuntem para vocês riquezas na terra, onde traça e ferrugem corroem e onde ladrões arrombam e roubam (…) Porque onde está o seu tesouro, aí também está o seu coração” (Mt 6,19; 21).

mendiga | Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa.

Lc 16,19-31 – O rico e o pobre Lázaro
Um homem rico, não propriamente cruel ou desdenhoso, ignora o pobre mendigo prostrado à porta de sua casa, definhando-se.