O que leva uma pessoa a ter um AVC isquêmico?

Perguntado por: eoliveira . Última atualização: 24 de maio de 2023
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AVC isquêmico aterotrombótico: provocado por doença que causa formação de placas nos vasos sanguíneos maiores (aterosclerose), provocando a oclusão do vaso sanguíneo ou formação de êmbolos.

Top 8: fatores de risco para AVC

  1. Ter níveis de pressão arterial elevados. ...
  2. Colesterol elevado. ...
  3. Ser fumador. ...
  4. Ingerir álcool em excesso. ...
  5. Sofrer de diabetes. ...
  6. Ter excesso de peso. ...
  7. Seguir uma alimentação desequilibrada. ...
  8. Não praticar atividade física.

Quando não mata, o AVCI deixa sequelas que podem ser leves e passageiras ou graves e incapacitantes. As mais frequentes são paralisias em partes do corpo e problemas de visão, memória e fala. A falta do sangue, que carrega oxigênio e nutrientes, pode levar à morte neuronal em poucas horas.

RIO — Um estudo publicado nesta quinta-feira na revista científica Stroke descobriu que quase dois terços dos pacientes que sofreram um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico – tipo mais comum – não sobrevivem mais de uma década após o evento.

O AVC isquêmico ocorre em cerca de 85% das vezes. É responsável por uma mortalidade de 8 a 12% em 30 dias após seu início e dos sobreviventes cerca de 66% precisarão de ajuda para realizar suas atividades de vida diária ou serão institucionalizados devido a suas sequelas.

Em conjunto com demais recursos e métodos de tratamentos é possível, inclusive, reverter esta condição. Assim, é possível devolver ao indivíduo o seu bem-estar e proporcionar melhor qualidade de vida.

O tratamento do AVC isquêmico, utilizado em todo o mundo há vários anos, pode ser feito com medicamento trombolítico administrado na veia do paciente. A função do medicamento é dissolver o coágulo sanguíneo que está entupindo a artéria cerebral e causando a isquemia.

A dor após acidente vascular cerebral é comumente relatada, mas, muitas vezes, incompletamente gerenciada, o que impede a recuperação ideal do paciente.

Apesar de ser menos frequente que o AVC isquêmico, o AVC hemorrágico causa mais mortes. “As principais causas para esse tipo de AVC são pressão alta descontrolada e a ruptura de um aneurisma”, completa a médica.

De acordo com o Ministério da Saúde, ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9).

O estresse intenso faz com que a pressão arterial se eleve, o que pode favorecer o desenvolvimento de aneurismas e até Acidente Vascular Cerebral (AVC). E tem mais: se frequente, ele também pode contribuir para o aumento da coagulação do sangue e da contração dos vasos cardíacos, fatores que podem resultar no infarto.

Durante a internação hospitalar, seguir protocolos assistências validados para o AVC e iniciar atendimentos por equipe especializada de reabilitação, sendo o objetivo principal incentivar a desospitalização precoce e evitar ou minimizar possíveis complicações decorrentes do evento.

A Tomografia Computadorizada de Crânio sem contraste é um exame rápido e costuma estar disponível nas unidades de saúde mais complexas. Através dela é possível identificar o AVC, se isquêmico ou hemorrágico, e identificar alguma complicação do quadro.

Todo AVC deixa sequelas? Não, nem todo AVC deixa sequela. A evolução do AVC é muito individual; tem pacientes que não apesentam sequelas e tem pacientes que apresentam sequelas de leves a graves. As sequelas também dependem do tamanho e da área cerebral afetada.

Não se engane! Uma paciente que já sofreu AVC não está livre de passar pelo problema novamente. Inclusive, caso não haja mudanças nos hábitos, as chances se multiplicam. “Em geral, os fatores de risco para a ocorrência do segundo AVC são os mesmos do primeiro”, afirma a neurologista Carla Jevoux.

Entre as principais sequelas que um AVC pode deixar estão a morte, em 25% dos casos, perda da fala, dos movimentos ou do contato com o meio externo (estado vegetativo).