O que leva um bebê a nascer com síndrome de Down?

Perguntado por: lmendes . Última atualização: 24 de maio de 2023
4.2 / 5 14 votos

Portanto a causa da Síndrome de Down é a trissomia do cromossomo 21. Podemos dizer que é um acidente genético. Esse erro não está no controle de ninguém. Em face de hipotonia do bebê, este é mais quieto, apresenta dificuldade para sugar, engolir, sustentar a cabeça e os membros.

A síndrome de Down geralmente vem da mãe, mas as mutações do pai são mais comuns e podem levar a distúrbios como o autismo e a esquizofrenia”, detalha. Um estudo prévio de Stefánsson, publicado em 2012, determinou que um homem de 36 anos transmite para seu filho o dobro de mutações que um homem de 20 anos.

não randomizados, estudos de caso-controle, estudo de coorte, livre acesso, publicados em inglês, português, espanhol, no intervalo de 2017 a 2022 e faixa etária acima de 35 anos. Resultados: O principal fator de risco para a ocorrência da Síndrome de Down foi a idade materna avançada acima de 35 anos (80%).

Não há o que fazer para evitar que ocorra o acidente genético que causa a síndrome.

“Durante a gestação, o ultrassom morfológico fetal serve também para avaliar a translucência nucal (realizado entre 11 e 14 semanas) e pode sugerir a presença da síndrome, que só é confirmada pelos exames de amniocentese e amostragem das vilosidades coriônicas”, explica a doutora.

Um casal pode ter filhos mesmo que ambos tenham Síndrome de Down, mas as chances são maiores de apresentarem alterações genéticas, sendo 80%, e se apenas um dos dois tiverem Down é 50% de chance que a criança tenha trissomia.

O diagnóstico laboratorial da Síndrome de Down se faz através da aná- lise genética denominada cariótipo. O Cariograma ou cariótipo é a re- presentação do conjunto de cromossomos presentes no núcleo celular de um indivíduo.

Do ponto de vista biológico, recomenda-se que a gestação ocorra entre 20 e 30 anos de idade, quando a fertilidade feminina está no ápice. Nesse período, além das células reprodutoras estarem propícias à fecundação, são menores os riscos da mulher desenvolver complicações na gestação.

Os portadores dessa síndrome, possuem três cromossomos 21 em todas ou na maioria das células, por isso também é conhecida como trissomia do cromossomo 21. Eles apresentam 47 cromossomos em suas células e não 46, como a maioria da população.

Ela não é hereditária, ou seja, não passa dos pais para os filhos. A SD é considerada a cromossomopatia (anomalia cromossômica) mais frequente e é a principal causa de deficiência intelectual.

O diagnóstico da síndrome de down durante a gravidez é oferecida aos pais para ajudá-los na tomada de decisões. Essa descoberta pode ser feita através de exames específicos, como o ultrassom morfológico fetal que serve também para avaliar a translucência nucal.

3 mostra que o pico de incidência da Síndrome de Down coincide com o intervalo de idade materna entre 40 e 45 anos. É possível observar nesta distribuição que o número de portadores foi mais elevado quando a idade materna ultrapassou os 35 anos.

Uma mulher de 40 anos, por exemplo, terá, devido a essa maior predisposição de erros na formação dos óvulos, uma diminuição na sua capacidade de engravidar, correndo também um risco maior de ter concebido um feto com algum tipo de alteração cromossômica, como a Síndrome de Down”.

O cromossomo 21, o menor dos autossomos humanos, contém cerca de 255 genes, de acordo com dados recentes do Projeto Genoma Humano. A trissomia da banda cromossômica 21q22, referente a 1/3 desse cromossomo, tem sido relacionada às características da síndrome.

Crianças com síndrome de Down são acusadas de teimosas, quando na verdade é apenas a maneira que encontram para expressar sua opinião. Assim como formar palavras e frases é um esforço quando você tem síndrome de Down, também é difícil quebrar em pequenos pedaços o que outras pessoas estão dizendo a você.

Os exames genéticos são importantes para investigar se problemas de malformações fetais estão associados a alterações cromossômicas. Porém, são indicados apenas se houver suspeita ou alterações apontadas por exames anteriores, como a Ecografia Morfológica, ou se houver ocorrência de doenças hereditárias na família.

A não identificação do osso nasal entre 11 e 13 semanas está associada a anomalias cromossômicas fetais, como a trissomia do 21. O Ministério da Saúde não recomenda o rastreamento de aneuploidias durante a gravidez.

No primeiro, tem índice de acerto de cerca de 70%.

As pessoas com síndrome de Down vivem assim como qualquer outra pessoa, apesar de apresentarem dificuldades é um processo mais lento em relação a algumas coisas, isso não as impede de ter uma vida alegre, com responsabilidades e objetivos.