O que leva a pessoa ter um infarto fulminante?

Perguntado por: ibelem . Última atualização: 3 de maio de 2023
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É uma condição que ocorre quando há obstruções de artérias que levam oxigênio e sangue para o coração. Para entender melhor, basta fazer uma analogia: pense nas artérias como uma estrada, nos carros como o sangue e nos passageiros como o oxigênio.

Chamamos de infarto fulminante aquele que causa o óbito do paciente antes que haja tempo de um atendimento médico, ou seja, o paciente morre antes de chegar ao hospital. Cerca de 15% dos infartos se manifestam com morte súbita, não dando chance ao paciente.

O tratamento do infarto fulminante é feito no hospital, sendo indicado pelo médico o uso de remédios para melhorar a circulação sanguínea, como a Aspirina, além de procedimentos cirúrgicos para restabelecer a passagem de sangue para o coração, como o cateterismo.

De acordo com Felipe Gavranic dos Reis, especialista em Cardiologia e Médico Cardiologista da CCRmed, o paciente normalmente apresenta sinais entre uma e até duas semanas antes do infarto e costuma recorrer ao pronto-socorro para ser medicado.

“O infarto é mais frequente em homens, especialmente a partir dos 45 anos, porém, também tem acometido pessoas mais jovens. Ainda, observamos um aumento significativo no sexo feminino”, afirma o cardiologista.

Não há limite de tempo para um paciente ir ao hospital quando há um infarto, porém sabe-se que em até 12 horas há benefício em instituir um tratamento que desobstrua a artéria”, explica o médico.

O infarto pode causar insuficiência cardíaca
Em alguns casos, o sobrevivente passa a conviver com um quadro de insuficiência cardíaca, consequência do infarto. O paciente sentirá cansaço, principalmente ao se deitar, terá inchaço nas pernas e uma tosse mais frequente.

Massagem cardíaca durante um infarto pode salvar vidas
Chamada de compressão torácica externa, ela mantém temporariamente o bombeamento de sangue para o restante do corpo até que uma equipe de emergência chegue ao local e continue o atendimento com a desfibrilação cardíaca.

Portanto, é preciso se atentar para os seguintes sinais e sintomas de infarto:

  • Ardência na pele.
  • Dor no pescoço, nos ombros, no rosto, na mandíbula.
  • Falta de ar.
  • Fadiga incomum.
  • Palpitações.
  • Náuseas, vômitos, indigestão.

O infarto fulminante é aquele que surge de repente e que muitas vezes pode causar a morte da vítima antes que possa ser atendida pelo médico. Este tipo de infarto ocorre quando há a interrupção abrupta do fluxo sanguíneo que vai nutrir o coração.

“Essa é a situação clássica. A pessoa que está apresentando um quadro de infarto pode também alternar os sintomas, muitas vezes com uma dor de estômago, simulando uma gastrite ou úlcera, dor nas costas ou falta de ar”, explica Dr. Kalil. No entanto, tossir fortemente não abre as artérias que se obstruíram.

Infarto sintomas
O termo infarto fulminante é bastante utilizado popularmente para descrever as duas primeiras possibilidades, porém, o termo técnico não sofre mudanças. Por isso, não há diferença entre os termos "infarto" e "infarto fulminante".

Além dos mais comuns e de realização simples, como o exame de sangue e raio-x do tórax, há outros exames que fornecem diagnósticos de forma mais detalhada, como a ecocardiografia, o teste ergométrico, a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), o holter e a cintilografia miocárdica.

Um novo exame de sangue pode ser útil para ajudar os médicos a prever quem está prestes a sofrer um infarto. A descoberta tem como base um estudo realizado pelo Instituto Scripps de Pesquisa, de La Rolla, na Califórnia, divulgado nesta quarta-feira (22), na revista "Science Translational Medicine".

Além de dor no peito e formigamento no braço esquerdo e pescoço, náusea e até vômitos podem indicar um infarto, além de dores nas costas, suor frio e, em casos extremos, o desmaio.

Tipo 3 ou infarto fulminante: é o mais temido, pois leva à morte súbita. Geralmente, a falta de oxigênio e nutrientes mata a maioria das células cardíacas.

Fatores de Risco: Os principais fatores de risco são tabagismo, sedentarismo, alimentação ruim, colesterol alto e estresse em excesso. Além do infarto, essas condutas podem provocar hipertensão, AVC, obesidade, depressão e diabetes. Diabéticos e hipertensos têm de duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto.

As chances de sobreviver a uma morte súbita cardíaca diminuem entre 7% e 10% a cada minuto que passa sem intervenções para salvar o paciente e poucas tentativas de ressuscitação são bem sucedidas após 10 minutos.

Apesar de incomum, também leva à interrupção do fluxo sanguíneo. O ataque cardíaco ou infarto pode ocorrer, ainda, em situações quando a pressão arterial está muito baixa e, consequentemente, a quantidade de sangue que atinge o coração é reduzida consideravelmente.

Assim, com o sangue oxigenado mecanicamente, o coração pode bater por até alguns dias após a morte cerebral, e para imediatamente caso o respirador seja desligado.

A tontura também pode surgir nesse processo, em função dos batimentos irregulares do coração. Náusea, indigestão e dor abdominal são sintomas que as pessoas costumam associar aos distúrbios gastrointestinais, mas é preciso estar muito atento à frequência dos episódios.