O que leva a pessoa a fazer diálise?

Perguntado por: evieira . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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A hemodiálise está indicada para pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica graves. A indicação de iniciar esse tratamento é feita pelo médico especialista em doenças dos rins (nefrologista).

Uma curiosidade: enquanto na hemodiálise o filtro está na máquina, na diálise peritoneal ele é o peritônio, uma membrana que reveste os órgãos abdominais.

A sobrevida média, segundo a literatura, é de 10 anos, mas sabemos que isso depende de muitos fatores, como serviço, atendimento, horas de diálise, etc.

Sinais que podem alertar para problemas nos rins

  1. Alteração na urina. A urina é um importante identificador de que algo está errado no funcionamento dos rins. ...
  2. Anemia. ...
  3. Dores nas costas. ...
  4. Cansaço excessivo. ...
  5. Edemas. ...
  6. Coceira na pele. ...
  7. Perda do apetite, náuseas e vômitos. ...
  8. Hipertensão.

O paciente só irá parar de fazer hemodiálise se for submetido a um transplante renal (Transplante Renal – Conheça mais sobre esse tratamento). Já nos pacientes com insuficiência renal aguda, os rins podem se regenerar na dependência de uma série de fatores.

As complicações mais comuns durante a hemodiálise são, em ordem decrescente de frequência, hipotensão (20%-30% das diálises), cãibras (5%-20%), náuseas e vômitos (5%-15%), cefaleia (5%), dor torácica (2%-5%), dor lombar (2%-5%), prurido (5%), febre e calafrios (< 1%).

Quais os riscos de não fazer a hemodiálise? Os pacientes que não realizam a hemodiálise e que comprovadamente necessitam dela correm sério risco de sofrer complicações agudas, como infartos, derrames e morte súbita.

Quem faz hemodiálise precisa do tratamento para retirar o excesso de água do organismo. Entre uma sessão e outra, ela poderá se acumular no corpo causando diversos problemas. Por isso é importante controlar a quantidade de líquidos ingeridos.

No geral, tanto a insuficiência renal crônica, quanto a insuficiência renal aguda podem acontecer em decorrência de outras doenças, como a diabetes, a hipertensão, a doença dos rins policísticos e a presença de obstruções nos rins, como pedras.

Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise (realizada numa clínica especializada cerca de três vezes por semana) e a diálise peritoneal (feita diariamente na casa do paciente, normalmente no período noturno).

Para alguns pacientes o transplante renal combinado com medicamentos e uma dieta saudável podem restaurar a função renal normal. Diálise e transplante renal são conhecidos como terapias de substituição renal (TRS) porque tentam “substituir” o funcionamento normal dos rins.

As opções são: transplante renal, diálise peritoneal, hemodiálise e hemodiafiltração.

Obesidade - com aumento excessivo de peso corporal, o metabolismo demanda filtragem de sangue maior que o costume, sobrecarregando os rins; Hipertensão arterial - em um organismo saudável, os rins filtram 25% de todo o sangue bombeado pelo coração.

O consumo em excesso de alimentos congelados, enlatados e embutidos pode ser bastante prejudicial à saúde renal. Isso porque esse tipo de alimento provoca o surgimento de uma comorbidade importante, como é o caso da hipertensão arterial.

Quando a creatinina é preocupante? Os resultados considerados “alterados”, ou seja, com o nível de creatinina elevado, precisam estar acima dos valores de referência (1,2mg/dl).

- evitar excesso de peso; - fazer exercícios regularmente; - não fumar; - controlar a pressão arterial e o diabetes.