O que Karl Marx não defendia?

Perguntado por: ualves . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Entre as principais ideias de Karl Marx está a do socialismo científico, sendo uma etapa anterior ao comunismo, uma ideologia política e socioeconômica que orienta de forma prática como instaurar a revolução. A finalidade é alcançar uma sociedade igualitária, sem classes e apátrida, sem nacionalidade.

O grande filósofo, economista e revolucionário alemão do século 19 acreditava que o capitalismo era radicalmente instável. Ele tem uma tendência intrínseca de produzir avanços e fracassos cada vez maiores, e no longo prazo, ele estava destinado a se autodestruir. Marx saudava a autodestruição do capitalismo.

Diferente de Émile Durkheim e Max Weber, Marx considerava que não se pode pensar a relação indivíduo – sociedade separadamente das condições materiais em que essas relações se apóiam. Para ele, as condições materiais de toda a sociedade condicionam as demais relações sociais.

Humanos como produtores livres e intencionais. Em várias passagens ao longo de seu trabalho, Marx mostra como ele acredita que os seres humanos são essencialmente diferentes de outros animais. Os homens podem ser distinguidos dos animais pela consciência, pela religião ou por qualquer outra coisa que você goste.

As classes sociais, para Marx, surgem a partir da divisão social do trabalho. Em razão dela, a sociedade se divide em possuidores e não detentores dos meios de produção. As relações de produção regulam tanto a distribuição dos meios de produção e dos produtos quanto a apropriação dessa distribuição e do trabalho.

Marx considerava o capitalismo um sistema econômico extremamente falho e condenado a ser substituído cedo ou tarde pelo socialismo. Nesse sistema não haveria exploração e a riqueza seria distribuída de acordo com a contribuição de cada um para a produção social.

Economia marxista
O sistema comunista sucederia ao capitalismo como modo de produção da humanidade por meio da revolução dos trabalhadores. De acordo com a teoria marxista da crise do capitalismo, o comunismo não é uma inevitabilidade, mas uma necessidade econômica.

A denúncia das desigualdades sociais por Marx criticava a ideologia liberal – trazida à tona pelo advento das revoluções burguesas –, segundo a qual todos os homens teriam os mesmos direitos à justiça e à liberdade.

1. "A história se repete, a primeira vez como tragédia, e a segunda como farsa." Essa é talvez a frase mais famosa de Marx. Nela, o que está posto é uma reflexão sobre a importância de se conhecer os acontecimentos passados a fim de transformar o presente e o futuro, evitando reproduzir os erros já cometidos.

Utilizando o materialismo dialéctico, Marx explica o modo como as sociedades humanas se desenvolvem. Dizia ele que as mudanças sociais ocorrem de acordo com as forças dinâmicas internas da sociedade que, em consequência, são o resultado das relações de produção da sociedade.

São três as principais influências de Karl Marx: as filosofias de Hegel e de Ludwig Feuerbach, e a teoria econômica de David Ricardo. Suas teorias foram incorporadas às teorias marxistas segundo a compreensão de mundo de Marx.

Assim, a ideologia distorce a realidade na medida em que esconde os conflitos existentes na sociedade, fazendo-a parecer una e harmônica, como se todas as pessoas compartilhassem das mesmas crenças e interesses.

No mesmo período histórico, Karl Marx cunhou uma conceituação crítica do termo ideologia, designando-o como uma falsa consciência sistematizada da realidade social, política e econômica, cujo objetivo é perpetuar a dominação da classe burguesa sobre trabalhadores por meio do falseamento da realidade.

Marx acreditava que a educação era parte da superestrutura de controle usada pelas classes dominantes. Por isso, ao aceitar as idéias passadas pela escola à classe dos trabalhadores (que Marx denominava classe proletária) cria uma falsa consciência, que a impede de perceber os interesses de sua classe.

Ideologia no pensamento Marxista (materialismo dialético) é um conjunto de proposições elaborado, na sociedade burguesa, com a finalidade de fazer aparentar os interesses da classe dominante com o interesse coletivo, construindo uma hegemonia daquela classe.

O comunismo é um sistema social sem classes, com uma forma de propriedade pública dos meios de produção e com plena igualdade social de todos os membros da sociedade.

Um conceito fundamental do marxismo é o materialismo histórico-dialético. Para Marx, a realidade não é estável, ela é um processo de transformação progressivo e constante.

Atualmente dentro do próprio marxismo há autores que argumentam que o trabalho deixou de ter a centralidade na análise das relações sociais capitalistas, principalmente diante do desenvolvimento tecnológico que vem reduzindo cada vez mais a necessidade de trabalho humano para a reprodução do capitalismo.

A principal forma de comunismo na história foi aquela concebida por Karl Marx e Friedrich Engels, que a definiu como "a doutrina das condições de libertação do proletariado".

Adam Smith

O primeiro economista citado no livro é Adam Smith, considerado o "pai do capitalismo". "O que fez Adam Smith com sua obra seminal A Riqueza das Nações (1776) foi melhorar o entendimento de como funciona uma economia industrial", algo que estava recém surgindo à época.

“Existem 5 países comunistas no mundo atual. China, Vietnã, Laos, Coreia do Norte e Cuba”, disse, em entrevista ao G1. A manutenção dos sistemas ligados ao comunismo, entretanto, passou por diferentes processos de adaptação para sobreviver às duas últimas décadas.