O que Kant fala sobre a intuição?

Perguntado por: earaujo . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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Sem o conteúdo da experiência, dados na intuição, os pensamentos são vazios de mundo (racionalismo); por outro lado, sem os conceitos, eles não têm nenhum sentido para nós (empirismo). Ou, nas palavras de Kant: "Sem sensibilidade nenhum objeto nos seria dado, e sem entendimento nenhum seria pensado.

A partir da teoria de Kant, os objetos são alvo de sensações que geram impressões. Contudo, os objetos precisam existir de forma reconhecível no campo físico para que essas impressões tenham sentido. Por isso, o conhecimento das coisas do mundo é influenciado pela sensibilidade e o entendimento.

Immanuel Kant que foi influenciado e inspirado pela teoria de Hume, aponta que a experiência dos sentidos são a matéria bruta do conhecimento, sendo que para o mesmo, todo conhecimento começa com os sentidos, embora os mesmos também necessitem do entendimento, o que faz com que ele nesse ponto distancie-se do filósofo ...

Trata-se de conseguir chegar a um conhecimento que está implícito em alguma situação, sem que isso seja feito de forma consciente. Isso explica porque ela acontece no campo do inconsciente: a maior parte da nossa atividade cerebral se dá fora do campo da percepção consciente.

Segundo Aristóteles, a intuição estaria acima do conhecimento científico, sendo a base primeira do mesmo. Ela não pertence ao âmbito científico, mas como princípio dos princípios ela sustenta o valor da demonstração, embora não seja demonstrável, visto que se dá por evidência.

Acredita-se que existam quatro tipos de pensamento intuitivo. Estes são: Pensamento intuitivo emocional.

Deste modo, para Schopenhauer a intuição é a forma mais pura de conhecimento da realidade. Ela produz um conhecimento real da coisa. Através dos órgãos sensoriais a intuição representa o objeto na mente que é apreendido pelo entendimento. Em seguida a razão conceitua o objeto, formando o conhecimento abstrato.

Liberdade para todos os membros da sociedade; dependência de todos e de cada um a uma legislação comum; igualdade, como cidadãos, perante a lei.

Segundo Kant a moral é advinda do senso comum, estando entrelaçado este conceito diretamente com o arbítrio e a lei universal da liberdade. A moral deve ser entendida como gênero, sendo a ética e o direito espécies, de maneira que o direito deve estar em conformidade com os ditames da moral.

Tudo o que conhecemos não é a realidade, mas o que Kant chama de fenômeno, isto é, o objeto na medida em que ele é apresentado, organizado e entendido pelo pensamento. A realidade em si não está condicionada ao sujeito – por isso, é impossível conhecê-la. O filósofo prussiano, com isso, mostra-nos os limites da razão.

Os quatro tipos de conhecimento desenvolvidos por Kant são o Conhecimento Empírico, Conhecimento Filosófico, Conhecimento Teológico e o Conhecimento Científico.

Na psicologia, a intuição é entendida como uma parte natural de como as pessoas compreendem o mundo à sua volta. Esse entendimento de mundo ocorre por meio de duas formas principais de pensar: a primeira é mais intuitiva, e a segunda é mais reflexiva.

Segundo Kahneman, poder confiar nela em uma decisão requer que a pessoa tenha tido muita experiência de observação do tema em questão. Para conhecer muito o assunto a ponto de criar uma intuição que pode ser acreditada, é preciso saber quase imediatamente se acertou ou não sobre suas previsões.

Basicamente, a diferença está no sentir. A intuição é sua conexão com sua verdade e sua essência e ela vem de sinais que você “decodificou” a partir da situação. Você sente. Sente no coração, vem como uma dorzinha ou amplitude, alívio, expansão e/ou felicidade.