O que Jesus diz sobre julgar o próximo?

Perguntado por: ibelchior . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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Antes de julgar, precisamos conhecer o outro (Mt 7,1-5)

1 "Não julguem, para que vocês não sejam julgados. 2 Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês.

Não é admissível julgar alguém, isso é uma abstração. Cada pessoa vê o mundo a partir de seu ângulo. É como se cada um de nós tivesse uns óculos que impusessem essas lentes para toda relação existente (e até quando olhamos para dentro de nós mesmos).

O Senhor deu-nos muitos mandamentos que não podemos guardar sem fazer julgamentos. Por exemplo, Ele disse: “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas (…). Por seus frutos os conhecereis” (Mateus 7:15–16) e “Saí do meio dos iníquos” (D&C 38:42).

Quem fala mal de um irmão e julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz.

A diferença entre criticar objetivamente e julgar. É preciso ter em mente que não é ruim dar nossa opinião quando é um comentário muito simples e sabemos que é decisão da outra pessoa aceitá-lo ou não. Por sua vez, julgar é deixar cair uma crítica negativa sobre a vida alheia.

Significado de Julgador
adjetivo Aquele que julga, que emite um juízo ou sentença; árbitro; juiz.

"Julgar é comparar os outros a nós mesmos", explica a coach Karin Ulik ao BuzzFeed. "Julgar os outros nos ajuda a ter a sensação de segurança. É uma ação que usamos para controlar nossa vida e a situação ao nosso redor, às vezes inconscientemente. Uma vez que nos damos conta disso, podemos tomar atitudes para mudar."

Significado de Julgar
Ter uma opinião sobre; expressar um parecer, um juízo de valor acerca de: julgou o cantor; julgaram do presidente por corrupção; a vida o julgará pelos seus erros; não se pode julgar.

Para não julgar os outros, podemos seguir estas 8 estratégias:

  1. Pensar antes de falar. ...
  2. Praticar o mindfulness. ...
  3. Ninguém é perfeito. ...
  4. Lembrar que não somos todos iguais. ...
  5. Olhar para si mesmo. ...
  6. Sentir-se bem consigo mesmo. ...
  7. Ter uma mente mais aberta. ...
  8. Estar ciente de que as aparências enganam.

Como saber o que deve ser julgado e como os julgamentos devem ser feitos? Quais são os parâmetros para nos guiar? Neste livro, você encontrará resposta para essas e outras perguntas e se tornará um cristão vigilante e de alto-impacto que ama a verdade e está disposto a viver por ela, mesmo com grande custo pessoal.

Dicas para o julgamento alheio não te sabotar

  1. Tenha autoconhecimento.
  2. Evite comparações.
  3. Não leve para o lado pessoal.
  4. Identifique porque certos comentários incomodam.
  5. Não peça opiniões se não estiver pronto para ouvir.

Falar a verdade não é julgar. Julgar é ter uma disposição em relação ao errante (condenatória). Não devemos julgar e condenar. Quando o errante passa a ter um valor diferente do que tinha antes de errar, então e só então estamos julgando o errante.

Não julgue nem crie sentimentos ou juízos precipitados em relação à pessoa do outro. Para ser bem claro: não façamos aquelas “reuniõezinhas” de fofoca, para conversarmos, porque, de repente, estamos falando mal da vida dos outros, julgando, analisando, criticando, “descendo a lenha” na vida de alguém.

4 Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio senhor está em pé ou cai; porém estará firme; porque poderoso é Deus para o firmar. 5 Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias.

Ninguém se iluda: se qualquer pessoa entre vós se considera sábia de acordo com os padrões deste nosso tempo, então é melhor tornar-se insensata para alcançar a sabedoria. Ninguém se engane a si mesmo; se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para se tornar sábio.

Julgamos demais por uma série de fatores: inveja, mesquinhez, incompetência, medo de mudar, orgulho, etc. Se alguma situação ou pessoa nos incomoda muito, podemos ter certeza de que gostaríamos de estar naquela posição.

Pode ser uma ação intencional, com o propósito de te fazer sentir mal, mas também pode ser um comportamento sem autorreflexão, ou seja, a pessoa que está te criticando não sabe o quanto te magoa. Em ambos os casos, com ou sem intenção, uma coisa é certa: a falta de empatia.

Aprender a autoaceitação ensina você a concentrar sua mente para fornecer auto-perdão, em vez de repetir o auto-julgamento de hábitos que provocam medo. Se você está tendo dificuldades para se aceitar, aprimore seus pontos fortes. Preste mais atenção às coisas em que você é bom.

Quando você julga uma pessoa, isso não define quem ela seja. Isso define quem você é.