O que Jeffrey Dahmer falou no tribunal?

Perguntado por: azagalo . Última atualização: 28 de fevereiro de 2023
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Matar não era o objetivo. Eu só queria ter a pessoa sob meu controle completo, para fazer o que eu quisesse. Matar, na verdade, sempre foi a parte menos satisfatória.

No entanto, durante o processo de julgamento que acabou resultando na condenação de Dahmer a 17 penas de prisão perpétua, ele recebeu o diagnóstico médico de personalidade esquizotípica ou transtorno psicótico, mas essa conclusão está incompleta diante das características apresentadas por ele.

Dahmer utilizava comida para esculpir membros decapitados — o ketchup era tido como sangue falso. O objetivo das criações era assustar os outros presos. Por isso, deixava, estrategicamente, as esculturas macabras onde outras pessoas pudessem ver.

Na mesma série, em outro depoimento, podemos concluir que “corpos, manequins e pessoas inconscientes não fazem exigências, não reclamam e não vão embora” (CONVERSANDO…, 2022). É importante ressaltar que para Dahmer, segundo os psiquiatras avaliaram, tudo era questão de controle. (CRUZ, 2022).

Ninguém pode negar que Jeffrey Dahmer é uma pessoa doente, mas ele não é psicótico… E ele não é legalmente insano”. Ao final do seu testemunho, o psiquiatra disse algo que intrigou a todos: “Eu sei que é estranho dizer, mas ele não é uma pessoa tão má.”

Após ser descoberto, Dahmer foi condenado a 941 anos de prisão, no entanto, cumpriu apenas três, até que foi assassinado na prisão de segurança máxima Columbia Correctional Institution por Christopher Scarver.

Em fevereiro de 1991, Dahmer levou Curtis Straught, de 17 anos, para o apartamento, onde o sedou, o estrangulou e o desmembrou. Dois meses depois, foi a vez de Errol Lindsey, de 19 anos, que teve ácido clorídrico injetado no cérebro numa tentativa frustrada de mantê-lo em estado de semiconsciência.

Em uma cena da série, Dahmer aparece oferecendo um sanduíche supostamente de carne de porco a sua vizinha. Essa era uma prática comum de Dahmer, o que fez os vizinhos acreditarem, no futuro, que teriam consumido carne humana.

O objetivo de Dahmer ao matar, desmembrar e muitas vezes consumir partes dos corpos das vítimas era mantê-las com ele de certa forma, ter controle total sobre aquelas pessoas.

Saiba que são os 7 serial killers que fizeram mais vítimas no mundo

  1. Luis Garavito. ...
  2. Pedro López. ...
  3. Daniel Camargo Barbosa. ...
  4. Pedro Rodrigues Filho. ...
  5. Javed Iqbal. ...
  6. Gary Ridgway. ...
  7. Mikhail Popkov.

Mais tarde, a mãe do criminoso passou a trabalhar em um centro comunitário voltado para pacientes com HIV. No entanto, ela veio a falecer aos 64 anos, em decorrência de um câncer de mama, no ano 2000.

Agora, foi a vez de Cola Styles, a vizinha que denunciou o serial killer para a polícia, falar sobre a série.

34 anos (1960–1994)

Todavia, em nenhum momento Jeffrey Dahmer foi diagnosticado com psicopatia. Os médicos que elaboraram os laudos explicaram que a vida traumática dele, com a mãe com dependência de medicações e o pai ausente, teve uma enorme influência no que ele se tornou.

A médica ressalta que os psicopatas possuem traços de personalidade antissocial, mas nem sempre vão cometer crimes como um serial killer. “O psicopata traz sempre algum malefício a quem passa pela vida dele, mas não necessariamente é um assassino em série.

No final, o cérebro de Jeffrey acabou sendo cremado com o corpo, pois, o tribunal deu decisão favorável ao pai, conforme repercutido pelo Oxygen. As cinzas de Jeffrey foram divididas entre o pai e a mãe.

Dahmer foi levado para o hospital da prisão, mas morreu uma hora depois por conta dos ferimentos. Anderson também morreu, dias depois. Ao voltar para sua cela, Scarver teria dito a um guarda que Deus o mandou matar Anderson e Dahmer.

Onde está a família de Jeffrey Dahmer atualmente. Joyce Dahmer é a mãe de Jeffrey Dahmer e seu irmão mais novo, David. Ela nasceu em Wisconsin em fevereiro de 1936 e se casou com Lionel Dahmer, em 1960.

A DESCOBERTA
O apartamento de Dahmer foi descoberto ao acaso, a partir de uma ronda de dois policiais, nas proximidades da Universidade de Marquette, em Milwaukee, Wiscosin. Os oficiais prenderam um homem negro que corria pelas ruas algemado, pensando se tratar de um fugitivo.

Alguns dos casos criminais mais graves e não resolvidos pelo mundo são:

  • Assassinato do presidente dos EUA, John F. Kennedy;
  • Homicídios do Zodíaco, o serial killer da Califórnia;
  • Desaparecimento da garota Madeleine McCann;
  • Assassinatos do serial killer “Homem do Machado”.