O que influenciou as rebeliões na América portuguesa?

Perguntado por: abarros6 . Última atualização: 29 de maio de 2023
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Essas rebeliões aconteceram nesse período especialmente porque o sistema colonial (começado efetivamente em 1530) já estava consolidado no Brasil e a Corte Portuguesa já conseguia exercer sua autoridade na maior parte do território que dominava, sobretudo naqueles que se tornaram os grandes polos de atividade econômica ...

Somente as revoltas de tipo separatista que pregavam uma independência em relação a Portugal. São revoltas separatistas: Inconfidência Mineira e Conjuração Baiana. A Inconfidência Mineira, já com caráter de revolta separatista, aconteceu em 1789.

Entre 1500 e 1822, no território chamado de América portuguesa, ocorreu uma série de rebeliões, que vamos estudar agora.

As Rebeliões Nativistas ocorreram no Brasil entre os séculos XVII e XVIII como resultado, em sua maioria, de indisposições com a Coroa Portuguesa. Durante a colonização do Brasil, muitos problemas foram se apresentando.

As Revoltas Coloniais ocorreram por motivos econômicos, entre eles, a alta cobrança de impostos por parte da Coroa Portuguesa. Durante mais de 200 anos, a colonização do Brasil funcionou eficientemente, garantindo elevados lucros para a Metrópole portuguesa, conforme determinava a política econômica mercantilista.

Resumo sobre a Revolução Americana
Suas causas estavam relacionadas com o endividamento inglês pós-guerras e a consequente cobrança exacerbada de impostos da colônia para o pagamento das dívidas. A Leis Intoleráveis, como a Lei do Selo e a Lei do Chá, resultaram na revolta dos colonos, que foram duramente reprimidos.

Revoltados, os colonos não aceitaram as imposições adotadas pela Coroa Inglesa. Nesse clima de insatisfação e revolta entre os colonos, surgiram os ideais libertários influenciados pelos pensadores iluministas. Conscientes de sua força, recusaram-se a pagar as taxas e fizeram vista grossa aos produtos taxados.

Os revoltos desejavam que a dominação portuguesa chegasse ao seu fim. Vislumbrando o processo de independência do Brasil, notamos que a busca por nossa autonomia política é bem anterior à chegada da Família Real Portuguesa, em 1808.

As revoltas que se encaixam no primeiro modelo são caracterizadas por conflitos ocorridos entre os colonos ou defesa de interesses de membros da elite colonial. Somente as revoltas de tipo separatista que pregavam uma independência em relação a Portugal.

A Coroa Portuguesa condenou Filipe dos Santos à morte e encerrou o movimento violentamente.

As quatro principais revoltas do período, isto é, as mais estudadas são: Canudos, Contestado, Revolta da Vacina e Revolta da Chibata.

No século XVIII, podemos observar que algumas revoltas foram fruto da incompatibilidade de interesses existente entre os colonos e os portugueses.

A Revolta de Beckman. As insatisfações dos colonos contra os religiosos e o monopólio comercial da Companhia Geral do Comércio do Estado do Maranhão acabaram gerando uma rebelião, em fevereiro de 1684, que ficou conhecida como Revolta de Beckman, por ter sido liderada por Manuel Beckman.

O motivo principal que resultou na Inconfidência Mineira foi a insatisfação da elite econômica de Minas Gerais com os impostos cobrados pela Coroa portuguesa. A conspiração começou na década de 1780, mas os historiadores não sabem o ano específico em que foi iniciada.

Revolução Praieira

A Revolução Praieira foi a última rebelião provincial que aconteceu no Brasil, durante o século XIX. Essa revolta foi resultado da disputa entre praieiros e conservadores pelo poder na província de Pernambuco. Esse conflito estendeu-se durante dois anos e resultou no enfraquecimento dos liberais na política brasileira.

Vila Rica, atual Ouro Preto, foi o foco da revolta contra os portugueses no século XVIII, a Inconfidência Mineira. Tudo isso foi debatido durante anos, e a adesão de apoiadores à causa mineira era difundida pelo propagandista da conspiração: Tiradentes.

Entre as maiores rebeliões nativistas destacamos a Revolta de Beckman (1684), a Guerra dos Emboabas (1708), a Guerra dos Mascates (1710) e a Revolta de Filipe dos Santos (1720).

A principal motivação foi a de proteger a terra recém-descoberta dos interesses de outros países. Além disso, havia a pretensão de civilizar, dominar e explorar o país.