O que foi o segundo 5 de julho?

Perguntado por: ucurado . Última atualização: 20 de maio de 2023
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A Revolta Paulista de 1924 foi a segunda revolta tenentista ocorrida no Brasil. Os tenentistas eram contra o domínio das oligarquias e queriam derrubar o governo de Artur Bernardes. Eles iniciaram a revolta no dia 5 de julho de 1924, dois anos depois da Revolta do Forte de Copacabana.

Ao contrário do “primeiro 5 de julho”, levante tenentista ocorrido em 1922 que não tinha objetivos definidos, o segundo 5 de julho exigia especificamente a moralização republicana, o voto secreto, a obrigatoriedade do ensino inicial e autonomia dos três poderes.

A primeira grande revolta dos tenentistas aconteceu em 5 de julho de 1922, na cidade do Rio de Janeiro, e ficou conhecida como Revolta do Forte de Copacabana ou Revolta dos 18 do Forte de Copacabana.

No dia 5 de julho, o Forte de Copacabana foi bombardeado fortemente a mando do governo. Euclides Hermes da Fonseca e Siqueira Campos receberam um telefonema do Ministro da Guerra, solicitando a rendição do militares. Dos 301 militares que estavam no forte, renderam-se 272.

Por fim, os rebeldes resistiram durante dias, entretanto, visto a proporção da revolta e os ataques constantes do governo (exército legalista fiel à Artur Bernardes), resolveram se deslocar para o sul, de forma que conquistaram algumas cidades nos estados do Paraná e Santa Catarina, até se juntarem aos tenentistas da ...

O tenentismo faz parte de um conjunto de movimentos e manifestações que ocorreram no Brasil durante a década de 1920, decorrentes da crise da República Velha, marcada por um sistema eleitoral corrupto, com uma economia protecionista centrada na produção de café para exportação, que valorizava as oligarquias.

A revolta foi motivada pelo descontentamento dos militares com a crise econômica e a concentração de poder nas mãos de políticos de São Paulo e Minas Gerais. Invadiu o movimento revolucionário de 5 de julho de 1924, em São Paulo.

A Coluna Prestes teve início logo após o desfecho da Revolta Paulista de 1924. Os rebeldes foram derrotados pelas tropas governistas e saíram de São Paulo em direção ao Sul do Brasil para preparar mais uma revolta. A coluna surgiu ao integrar os tenentistas vindos de São Paulo e os que já estavam no Rio Grande do Sul.

Foi a primeira revolta do movimento tenentista, no contexto da República Velha brasileira. Dos diversos acontecimentos que marcaram o ano, o mais famoso ocorreu no dia 5 de julho como o ápice do movimento. Foi feita por 17 militares e 1 civil que reivindicavam o fim das oligarquias do poder.

O que foi a revolta dos 18 do Forte
O nome desse acontecimento está associado ao número de pessoas que resistiram até o fim do confronto: 17 militares e 1 civil. A revolta iniciou em 5 de julho de 1922 e foi encerrada no dia seguinte, na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil.

  • Hermes da Fonseca.
  • Clodoaldo da Fonseca.
  • João Maria Xavier de Brito Júnior.
  • Euclides Hermes da Fonseca.
  • Antônio de Siqueira Campos.

A caminho do palácio, os militares ganharam o apoio de um civil chamado Otávio Pessoa. Assim, os “18 do Forte” saíram pela Praia de Copacabana dispostos a enfrentar as tropas do governo. No confronto, dezesseis deles foram mortos.

Por fim, como consequência da Revolta Paulista de 1924, centenas de pessoas faleceram, e a maioria das mortes aconteceu por conta dos bombardeios realizados pelas tropas legalistas (que defendiam o governo) na cidade. Estima-se que cerca de 720 pessoas morreram na revolta.

O ato final da revolta foi o tiroteio entre os revoltosos e as tropas leais, que resultaram na morte de 16 dos últimos combatentes, sendo 15 militares e o civil Otávio Correia. Os tenentes Siqueira Campos e Eduardo Gomes, gravemente feridos, foram capturados e sobreviveram.

A Revolta de 1924 em São Paulo, também chamada de Revolução de 1924, Movimento de 1924, Revolta Paulista de 1924 e Rebelião de 1924 em São Paulo, foi uma revolta que teve início na capital paulista, na madrugada de 5 de julho e terminou em 28 de julho de 1924.

Fim da Revolução Constitucionalista
Em 1o de outubro de 1932, quase quatro meses depois de iniciado o conflito, os paulistas renderam-se, pois não tinham mais soldados suficientes e nem mantimentos para manterem a batalha contra o Governo Provisório. As forças militares fiéis a Vargas derrotaram as tropas paulistas.

934

Em 23 de maio de 1932, a morte de cinco jovens por integrantes da Legião Revolucionária (grupo partidário do governo Vargas) foi o estopim para a revolta dos paulistas contra o governo federal. Os combates duraram 87 dias com 934 mortos, mas estimativas não oficiais indicam até 2.200 mortes.

9 de julho de 1932 – 2 de outubro de 1932

Quase todos os comandantes militares do golpe militar de 1964 foram ex-integrantes do movimento tenentista, tal qual Cordeiro de Farias, Ernesto Geisel, Eduardo Gomes, Castelo Branco, Juraci Magalhães, Juarez Távora e Médici. O Tenentismo viveu enquanto viveram os seus integrantes, ou seja, até a década e 1970.