O que foi o descontentamento da burguesia?

Perguntado por: iresende . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Descontentamento da burguesia. Muitos burgueses acumularam riquezas e passaram a reivindicar participação na política do país. O controle do Estado absolutista sobre a produção e o comércio restringia o crescimento das atividades econômicas da burguesia, o que descontentava essa camada.

O descontentamento da burguesia contribuiu para a eclosão da Revolução Francesa, visto que esse grupo era parte do chamado terceiro estado, pagador majoritário de impostos e interessado nas reformas econômicas e sociais propostas pelos reclamantes.

Finalmente, os membros mais destacados do Terceiro Estado, quanto a liderança: a burguesia. Esta se dividia em pequenos burgueses (pequenos comerciantes, artesãos), uma camada média (composta de lojistas, profissionais liberais) e a alta burguesia (grandes banqueiros, comércio exterior).

Costuma entender-se por burguesia uma camada social da Era Moderna, que abrangia tanto banqueiros e ricos comerciantes quanto pequenos comerciantes e jornalistas. Como parte do terceiro estado, a burguesia não tinha acesso o poder político monopolizado pelo clero e pela nobreza.

A burguesia industrial foi responsável pela Revolução Industrial, pois burgueses da alta burguesia possuíam capital suficiente para investir na formação das primeiras grandes fábricas. Passaram, também, a explorar com mais afinco os trabalhadores, cujo conjunto é chamado de proletariado.

Os burgueses buscavam o enriquecimento e a mobilidade social, algo que era impossível dentro da sociedade feudal, onde o nascimento determinava o lugar de cada um.

A Revolução Francesa foi um ciclo revolucionário de grandes proporções que se espalhou pela França e aconteceu entre 1789 e 1799. Foi inspirada nos ideais do Iluminismo e motivada pela situação de crise que a França vivia no final do século XVIII.

Os burgueses eram aqueles que controlavam todos os meios de produção, assim como os lucros provindo deles e os proletariados que atuavam na sociedade com sua força de trabalho, mas sem receber um lucro justo por isso.

Descontentamento da burguesia. Muitos burgueses acumularam riquezas e passaram a reivindicar participação na política do país. O controle do Estado absolutista sobre a produção e o comércio restringia o crescimento das atividades econômicas da burguesia, o que descontentava essa camada.

A Revolução Francesa, iniciada em 1789, com a queda da Bastilha, foi motivada pela desigualdade social, pela crise econômica e pela fome, sendo inspirada nos ideais do Iluminismo. Em 14 de julho de 1789, a população parisiense rebelada atacou a Bastilha, antiga prisão e símbolo do absolutismo francês.

A burguesia passa a apoiar o rei por meio de doações e empréstimos. Nobreza se aproxima do rei, visando manter privilégios. Os camponeses passam a ver o rei como protetor. O rei protegeu o comércio e concedeu aos burgueses cargos públicos.

Trata-se, na prática, daquele grupo de pessoas que detém os bens de produção ou o capital. Originalmente, o termo burguesia está associado ao vocábulo “burgos”, como eram chamadas as pequenas cidades que surgiram com o renascimento da atividade comercial no fim da Idade Média.

Os burgueses que viviam em situação de desprezo não concordavam com o modelo de política predominante no país, por isso entraram em guerra na tentativa de conquistar uma sociedade mais justa, onde eles pudessem ter os seus direitos atendidos e a implantação de um Estado Democrático.

Originalmente, ou seja, entre os séculos XIV e XV, a burguesia era caracterizada como classe social que se enriqueceu com o renascimento comercial ocorrido na época. A princípio, essa classe objetivava seus interesses econômicos e não tinha objetivos políticos.