O que foi e o que previa o New Deal?

Perguntado por: ihilario . Última atualização: 20 de maio de 2023
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O New Deal foi um programa de recuperação da economia dos Estados Unidos após a quebra das Bolsa Valores de Nova Iorque, em 1929. O programa pretendia ampliar a intervenção do estado na economia, ao regular as transações econômicas e a produção, como também realizar obras públicas para estimular a criação de empregos.

Controle da produção e dos preços agrícolas e industriais; Legalização dos sindicatos; Redução da jornada de trabalho para oito horas diárias; Criação de Previdência Social e do salário mínimo.

Roosevelt, através do New Deal, determinou grandes emissões monetárias, realizou grandes obras públicas, como as construções de hidrelétricas, estradas, pontes, entre outras (estimulando o emprego), e, consequentemente, reativou o consumo, o que possibilitou o reaquecimento da economia estadunidense.

Eleito presidente em 1932, Franklin Delano Roosevelt tinha como maior desafio reerguer a maior economia da época. Inspirados pelos princípios do economista John Maynard Keynes, um grupo de economistas do governo propôs o chamado New Deal.

Franklin Roosevelt

O New Deal (em português, Novo Acordo) ocorreu efetivamente entre 1933 e 1937, impondo uma série de medidas implementadas nos Estados Unidos sob o governo do presidente Franklin Roosevelt.

O New Deal (em português, novo acordo ou novo contrato) foi uma série de programas implementados nos Estados Unidos entre 1933 e 1937, sob o governo do presidente Franklin Delano Roosevelt, com o objetivo de recuperar e reformar a economia norte-americana, além de auxiliar os prejudicados pela Grande Depressão.

A solução para a crise surgiu apenas no ano de 1933. No governo de Franklin Delano Roosevelt, foi colocado em prática o plano conhecido como New Deal. De acordo com o plano econômico, o governo norte-americano passou a controlar os preços e a produção das indústrias e das fazendas.

As principais causas da Crise de 1929 foram:

  • manutenção do ritmo acelerado da produção norte-americana, desprezando a dinâmica do consumo;
  • concessão de crédito sem nenhuma garantia de retorno do dinheiro emprestado;
  • especulação financeira;
  • falsa sensação de prosperidade, que camuflava a real situação financeira do país.

As principais consequências da Crise de 1929 foram o desemprego em massa, a falência de várias empresas, tanto do setor industrial quanto do setor agrícola, e a pobreza, que assolou grande parte da população americana.

Os efeitos da crise para a economia dos Estados Unidos foram imediatos e espalharam-se pelo país como um efeito dominó. O período mais crítico foi de 1929 a 1933; logo após, os efeitos da crise foram enfraquecendo-se, principalmente por causa da intervenção do Estado na economia com o New Deal (Novo Acordo).

Resposta. Resposta: Esse plano econômico abriu portas para que o Estado tivesse participação direta na economia nacional. Entre outras ações, o New Deal estabelecia o controle na emissão de valores monetários, o investimento em setores básicos da indústria e a criação de políticas de emprego.

O Neoliberalismo e a interferência do Estado na economia
O abandono do liberalismo concretizou-se nos Estados Unidos na política do New Deal, que começou a dar forma ao que seria o Estado do Bem-Estar Social no pós-guerra, por meio da aplicação da teoria econômica de Keynes.

Os teóricos neoliberais defendem a mínima cobrança de impostos e a privatização dos serviços públicos. A doutrina neoliberal prega a menor participação possível do Estado na economia, dando preferência aos setores privados.

1939

Patrick's Day (1905) com Anna Eleanor Roosevelt (1884-1962), sobrinha do ex-presidente Theodore Roosevelt. Abandonou a advocacia para ingressar na política e elegeu-se senador democrata por Nova York (1910).

outubro de 1929

Essa crise ocorreu nos meses de setembro e outubro de 1929, nos Estados Unidos, quando o valor das ações da Bolsa de Valores de Nova York (à qual a economia mundial estava integrada à época) despencou bruscamente, provocando a sua “quebra” (crash).

Foi causada pela superprodução, falta de regulação da economia, excesso de crédito e pela bolha de especulação. Teve início com a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em outubro de 1929. Fez com que milhares de empresas falissem e milhões de trabalhadores ficassem desempregados.

História do Irving Kahn. Nascido em 19 de dezembro de 1905, o investidor Irving Kahn foi considerado o “domador de crises” devido à sua atuação no mercado financeiro na Crise de 1929.

Crise de 1929 no Brasil
Com a Grande Depressão, os EUA e diversos importadores diminuíram o consumo do café brasileiro – o que diminuiu drasticamente o preço do produto. Então, o governo brasileiro optou por fazer a compra e queima dos excedentes das colheitas, com isso, o estoque era diminuído e o grão valorizado.

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