O que foi a política de panis et circenses pão e circo?

Perguntado por: rcamacho . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Em Roma, houve a denominada política do pão e circo, onde migalhas (pão e trigo) eram fornecidas gratuitamente à população e haviam espetáculos públicos em arenas, os gladiadores, para entreter a população, fazendo com que não ficassem revoltados com o seu desemprego e demais problemas sociais.

Os historiadores acreditam que a expressão “Pão e Circo” foi usada pela primeira vez durante a administração Caio Graco pelo poeta satírico Juvenal em suas Sátira. Nascido em uma família de aristocratas, suas obras além de imbuídas de fortes valores morais, demonstram certa aversão para com a plebe romana.

Para atenuar a insatisfação contra os governantes e conter uma possível revolta plebeia, o primeiro imperador romano, Otávio Augusto, que governou de 27 a.C. a 14 d.C., criou a política do pão e circo. A medida consistia em oferecer alimento e diversão à população carente.

A política do Pão e Circo (Panem et circenses, em latim) foi uma estratégia utilizada, principalmente pelo imperador romano Júlio César (100 a.C.-44 a.C.), para diminuir as tensões sociais e possíveis revoltas em Roma e outras cidades do império.

Podemos traçar uma nova Política do Pão e Circo na internet, um meio de comunicação rápido e poderoso que pode prejudicar, revelar a verdade e fazer com que as pessoas se distraiam do que realmente é importante em suas vidas.

Essa política consistia na distribuição de trigo (pão) e na realização de espetáculos para entreter o grande público. Dessa forma, o império sufocava as revoltas, pois as necessidades básicas eram supridas pelo governo, e o divertimento desviava a atenção e a preocupação dos problemas sociais.

A política do pão e circo atualmente é uma metáfora para denunciar ou alertar atitudes de governantes que pretendem distrair a população com a distribuição de algum benefício.

As guerras púnicas foram confrontos entre Roma e Cartago que duraram mais de um século. Esses confrontos tinham como disputa as ilhas ao sul da península Itálica e o exercício do controle do Mar Mediterrâneo, o que gerou uma imensa rivalidade entre os dois povos.

Os gladiadores eram lutadores que combatiam entre si ou com feras para a diversão dos romanos. Os gladiadores eram lutadores que participavam de torneios de luta na Roma Antiga. De origem escrava, estes homens eram treinados para estes combates, que serviam de entretenimento para os habitantes de Roma e das províncias.

A extensão do Império romano, o enfraquecimento do poder militar, problemas económicos, corrupção e instabilidade política e social e as invasões bárbaras, foram as principais causas da queda do Império Romano do Ocidente.

Apesar dos poderes irrestritos dignos de um imperador, Otávio tinha grande habilidade política e comandava o império mantendo a aparência política do período republicano. Seu reinado ficou marcado como um período de grande estabilidade política, além de prosperidade econômica e paz interna.

A história de Roma é dividida em três períodos: Monarquia (753 – 509 a.C), República (509 – 27 a.C) e Império (27 a.C – 476 d.C).

Ela consistia em limitar as propriedades rurais ao tamanho máximo de 500 iugera (correspondente a 120 hectares), as que excedessem aos 500 iugera seriam desapropriadas por Roma e distribuídas para famílias de camponeses pobres em lotes de, no máximo, 30 iugera (algo em torno de 7 hectares).

Os escultores romanos gostavam de representar em suas obras as divindades religiosas e mitológicas, relevos históricos e funerários (pelos quais ficaram conhecidos mundialmente), narrativas históricas e os retratos de personagens importantes.

A religião romana tinha como principal característica o politeísmo, a crença em diversos deuses. Esses deuses tinham formas e caráter de homens e mulheres. Essas características eram semelhantes às religiões de outros povos da Antiguidade.

Na Roma Antiga os escravos eram conquistados em guerras ou através de dívidas. A mais fundamental diferença é justamente essa: os romanos não conquistavam escravos focando em um único povo. Eram negociações, processos de guerra ou dívidas internas.

Explicação: distribuição de alimentos (principalmente pão) e diversão (principalmente luta de gladiadores) como forma do Imperador agradar os mais pobres, diminuindo as tensões sociais e evitando revoltas e conflitos em Roma.

Resposta verificada por especialistas
Nessa direção, o povo ficava cada vez mais distante da política (comodismo) e, consequentemente, das decisões importantes sobre Roma. Por outro lado, o texto 2 minimiza a política do "Pão e Circo".